terça-feira, 15 de março de 2011

NOSSOS MONSTROS SECRETOS!


A complexidade da mente humana nos faz transformar uma borboleta num dinossauro, uma decepção num desastre emocional, um ambiente fechado num cubículo sem ar, um sintoma fisico num prenúncio da morte,  um fracasso num objeto de vergonha. Todos críamos monstros que dilaceram sonhos, precisamos resolver nossos monstros secretos, nossas feridas.

Quantos monstros imaginários foram arquivados nos subsolos da sua mente furtando seu prazer de viver e dilacerando seu sonhos? Todos temos monstros escondidos por detrás da nossa gentileza e serenidade.

A maneira como enfrentamos as rejeições, decepções, erros, perdas,sentimentos de culpa, conflitos nos relacionamentos, críticas e crises profissionais, pode gerar maturidade ou angústia, segurança ou traumas, líderes ou vítimas. Alguns momentos geraram conflitos que mudaram nossas vidas, ainda que não percebamos.

Não podemos nunca esquecer que os sonhos, a motivação, o desejo de ser livre nos ajudam a superar esses monstros, vencê-los e utilizá-los como servos da nossa inteligência. Não tenha medo da dor, tenha medo de não enfrentá-la, criticá-la, usá-la.
Joselaine Garcia
Psicóloga


Referência:
CURY, Augusto Jorge. Nunca desista dos seus Sonhos. Rio de Janeiro: 2004,

3 comentários:

  1. Olá Srtª. Drª. Garcia, bom dia...

    Belo texto !!!
    Traz uma importante reflexão acerca daquilo que somos e, do caminho que foi trilhado para que tornássemo-nos em tal.

    Gostaria de ir adiante, afirmando ainda que, achei espetacular a introdução que discorre na metáfora da "borboleta e do dinossauro", afinal, por si só a borboleta passa por um processo árduo entre a larva, o casulo e a beleza no alçar do voo, ao passo que, o dinossauro "gigante pela própria natureza" nos brinda com uma pitada de força, mas imbuída de docilidade também, se imaginarmos o que podemos fazer para defender nossos entes, nossos "supostos" territórios, nossa "verdade", nossos sentimentos, daí o fato de oscilarmos tanto entre risos e franzires de rosto, muitas vezes levemente molhado por um flúido quente e salgado que denuncia, ora pela emoção e ora pela tristeza, aquilo que não podemos negar - Somos HUMANOS.

    Parabéns...

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  2. Boa tarde anônimo, obrigada por sua participação.
    Sua colocação foi perfeita!!!!
    Volte sempre!

    Joselaine Garcia

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