domingo, 29 de março de 2015

INIMIGA NÚMERO UM DO AMOR!


DEPENDÊNCIA AFETIVA É UM DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS DE BLOQUEIO NA VIDA DE UM INDIVÍDUO.

Indivíduos que não se sentiram apoiados e valorizados que se relacionaram em ambientes conturbados verão sua realidade como fria, vazia e solitária.

Pessoas carentes afetivamente atraem relacionamentos confusos e insatisfatórios por apresentarem-se tão disponíveis em troca de amor, carinho e atenção. Correm o risco de serem rejeitados, não valorizados e menosprezados pelo parceiro. Os relacionamentos preenchem este vazio sentido por elas.

A pessoa acredita que não seja merecedor de amor e sim os seus parceiros o sejam.

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DA PESSOA QUE SOFRE DE DEPENDÊNCIA AFETIVA:

Não se importando com seus próprios interesses, essas pessoas por muitas vezes se anulam, se fixam no relacionamento e fazem dele o centro de sua vida;

Idealizam relacionamentos

São inseguros e estão sempre prontos a agradar, demonstra muito amor e muito controle, sem perceber que isso acaba por sufocar a outra parte.

 Não consegue dizer "não", mas se arrepende depois;

 Se compromete a fazer coisas que não quer fazer, e depois acaba não conseguindo dar conta delas;

Pensar primeiro nos outros, a não ser egoísta e a se colocar em último plano;

Tem relacionamentos ruins repetidas vezes;

Fica do lado do telefone, ansiosa, esperando o parceiro (a) (namorado/marido) ligar;

 Abre mão de amizades, interesses e objetivos pelo relacionamento;

 Substitui rapidamente um amor/caso recente;

 Corre para casa para estar disponível ao parceiro;

Caso você tenha se identificado com a situação, não hesite em buscar ajuda, pois o caminho para administrar o problema é desenvolver a auto-aceitação e com isso a autoestima. Você precisa aprender a amar de forma saudável, estando em primeiro lugar e dosando para não ser egoísta, ame a si mesmo, resgate seu amor próprio, sem isso jamais poderá se relacionar de forma equilibrada.

Psicóloga Joselaine Garcia
CRP/RS 18.433
Psicoterapia de orientação Analítica
Hipnoterapeuta Condicionativa e Cognitiva
Pós Graduada em Docência Universitária
Credenciada ao Instituto Brasileiro de Hipnologia
Membro da Sociedade Ibero-Americana de Hipnose Condicionativa
Membro do Latin American Quality Institute
Colabora regularmente com a imprensa escrita, rádio e televisão.
Psicóloga laureada com diversos prêmios: Internacional, Nacional e Estadual 
Blog: joselainegarcia.blogspot.com
Consultório de Psicologia em Cruz Alta RS,
Rua Barão do Rio Branco 1701, sala 101
 Celular  para contato: (55) 9167-7928
http://joselainegarcia.blogspot.com.br/


sexta-feira, 27 de março de 2015

QUANDO DESPIR O CORAÇÃO FERIDO?

Sabemos que não é fácil despir o coração ferido frente a alguém que não se conhece (o psicólogo).  Grande parte das pessoas enfrenta, em algum momento da vida, transtornos de saúde mental que podem ser tratados; é o caso da depressão e do estresse, mas a falta de informação e o preconceito ainda fazem com que adultos e crianças sofram sozinhos em vez de procurar um profissional qualificado

Tomar a decisão de ir a um psicólogo não é tão simples. Embora já estejamos no século XXI, muitas pessoas têm vontade de fazer psicoterapia, mas o preconceito e a vergonha, as impedem de procurar um profissional. Infelizmente o preconceito, ainda é um empecilho para a busca de auxílio especializado. Não raro, ouve-se que “psicoterapia é coisa para louco”. Porém não é a única barreira, outras atitudes defensivas podem se apresentar.

A atitude defensiva pode se apresentar de várias maneiras, como pela desqualificação dos profissionais ou de si próprio. Pode, também, surgir à fantasia onipotente de que “ninguém pode me ajudar”, ou o pensamento persecutório referenciado na opinião alheia: “O que os outros vão pensar se souberem que vou a um psicólogo?”.  Qualquer que seja a forma como se apresente a resistência não aparece por acaso: em geral, é intrínseco à própria patologia e tem a ver com o funcionamento psíquico da pessoa.

A busca pelo psicólogo geralmente ocorre numa crise forte, quando você se dá conta de que sozinho não vai conseguir superar e vai acabar se “afundando”.  
Despir o coração ferido frente a alguém que não se conhece (o psicólogo) não é fácil, mas, procurar ajuda terapêutica é um sinal de coragem e maturidade.

A seguir trago algumas situações em que a intervenção psicológica se faz necessário.

QUANDO BUSCAR O PSICÓLOGO(A)
* Quando você sofre e não consegue identificar um por que.
* Quando você sente que perdeu as esperanças.
* Quando o conflito, a agressão, ou a dependência são o fundamento da sua relação com as pessoas, mesmo que você pense que são elas que geram o problema.
* Quando o medo e a angustia passam a ser uma constante em sua vida.
* Quando a sua expressão favorita é: “não agüento mais”, “Estou de saco cheio“, “quero morrer”

Ainda há pessoas que se sentem infelizes, angustiadas e nada fazem para mudar, valendo-se da crença “sou assim mesmo...”. E o pior, acreditam que não podem mudar. Vinte e três milhões. Este é o número de brasileiros que necessitam de acompanhamento na área da saúde mental. Desse total, pelo menos 5 milhões sofrem com transtornos graves e persistentes, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesse universo encontram-se crianças e adultos que sofrem de patologias como depressão, transtornos de ansiedade, distúrbios de atenção e hiperatividade e dependência de álcool e drogas. Aproximadamente 80% das pessoas que sofrem com esses transtornos não recebem nenhum tipo de tratamento. (Fonte: revista Mente e Cérebro)


Mesmo cada um tendo o direito de ser como quiser, todos podemos buscar viver melhor!
Psicóloga Joselaine Garcia
CRP/RS 18.433
Psicoterapia de orientação Analítica
Hipnoterapeuta Condicionativa e Cognitiva
Pós Graduada em Docência Universitária
Credenciada ao Instituto Brasileiro de Hipnologia
Membro da Sociedade Ibero-Americana de Hipnose Condicionativa
Membro do Latin American Quality Institute
Colabora regularmente com a imprensa escrita, rádio e televisão.
Psicóloga laureada com diversos prêmios em nível: 
                           Internacional, Nacional e Estadual 
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domingo, 22 de março de 2015

DOENÇAS QUE VEM DA EMOÇÃO

Basta passar por uma situação muito difícil, estressante ou problemática que o corpo fica diferente: a cabeça dói, o resfriado aparece, a digestão se complica, a respiração fica difícil ou a pele se enche de alergias. O fato não é uma simples coincidência, mas um processo chamado de somatização, ou seja, a transferência para o corpo do que deveria ser vivido e suportado apenas na mente.
Por exemplo, uma pessoa ansiosa que sente dor de cabeça ou de estômago, como resultado da sua ansiedade.
A somatização funciona como uma válvula de escape para emoções e sentimentos com os quais o sujeito não consegue lidar. Com o tempo, a repressão dos sentimentos, a mágoa, a tristeza, a decepção, a culpa, enfim, emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna, renite, bronquite, e até mesmo câncer.
"O paciente sente sintomas no corpo sem que haja uma causa física que explique aquilo. E ele sofre porque não encontra uma causa. Geralmente, são pessoas que recusam fazer um acompanhamento psicológico", explica o psiquiatra José Atílio Bombana, do Programa de Atendimento e Estudos de Somatização da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Ter uma doença psicossomática não significa que a dor e a enfermidade não existam. Pelo contrário, a pessoa realmente está em sofrimento, sente as dores, observa as feridas, as marcas, queda do seu cabelo ou dos pelos de seu corpo e mesmo não tendo sido diagnosticada uma causa biológica ou orgânica, a pessoa sabe que há algo errado consigo e isso gera muito sofrimento.

"As somatizações são responsáveis por um número muito alto de consultas", diz o psiquiatra José Atilio Bombana.

Quando a doença vem da emoção. A somatização tem de ser tratada, pois pode enfraquecer as defesas do organismo.

Psicóloga Joselaine Garcia
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sexta-feira, 13 de março de 2015

A DEPRESSÃO ATINGE TODOS, MAS COM FORMA E FORÇA DIFERENTES

ADOLESCENTES 
Pelo menos 5% dos adolescentes sofrem depressão - o que é agravado pela dificuldade em saber o que é comum nessa fase de mudança de personalidade e o que é questão psiquiátrica.

MULHERES 
A depressão é duas vezes mais comum entre elas que entre eles, por motivos tanto biológicos quanto sociais e psicológicos. Além de os níveis flutuantes de estrogênio e progesterona terem efeito nítido no humor, a mulher sintetiza serotonina mais lentamente que os homens. Por outro lado, elas têm mais probabilidade de ser vítima de abuso, de ter menor instrução, de viver subordinadas e de se preocupar demasiadamente com os filhos.

HOMENS 
Por outro lado, homens têm 4 vezes mais probabilidade de se suicidar. Como as culturas ocidentais consideram "feminino" admitir fraquezas, deprimidos tendem a, em vez disso, ficar frustrados, irritados e às vezes agressivos. É comum buscar a saída no álcool e nas drogas. 

HOMOSSEXUAIS 
Richard Herrell conduziu em 1999 um estudo com 103 duplas de irmãos gêmeos de meia-idade em que um era homossexual, e outro, heterossexual. Entre os heterossexuais, 3,9% já haviam tentado se matar; entre os homossexuais, a proporção subiu para 14,7%. A explicação mais óbvia para essa alta taxa de depressão entre os gays é a internalização da homofobia.


Fonte: Revista Super Interessante – abril 2011

Psicóloga Joselaine Garcia
CRP/RS 18.433
Psicoterapia de orientação psicanalítica
Hipnoterapeuta Condicionativa e Cognitiva
Pós Graduada em Docência Universitária
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quinta-feira, 12 de março de 2015

RELAÇÕES EFÊMERAS


Entrevista com a Psicóloga Joselaine Garcia

Entrevista concedida ao Jornal Diário Serrano, ed. do dia 18 de janeiro de 2015 

Entrevista na integra 

1- POR QUE A MAIORIA DOS RELACIONAMENTOS ATUAIS DURAM TÃO POUCO?
As relações estão cada dia mais efêmeras frente ao mundo que vivemos. Romper ficou mais fácil do que investir. Porém, cada situação é única e cada caso deve ser avaliado.
Na atualidade, a precariedade, a fluidez dos vínculos são fatores que colaboram para esse tipo de comportamento. Pais sem “tempo” para os filhos, a falta de limites, a compensação do amor por objetos, enfim, a dinâmica familiar contribui muito para essa situação, pois é no seio da família que a pessoa vai definir seus padrões básicos de funcionamento, isso significa a sua forma específica e repetitiva de ser e de reagir em todas as situações; os mecanismos que usará para viver e sobreviver; suas escolhas ao compreender e se relacionar com as pessoas e situações.
É necessário esclarecer que, em um relacionamento amoroso, os dois membros do casal são vítimas da rede inconsciente que os conduz ao afastamento.

2- QUAIS FATOS PODEM EXPLICAR CADA VEZ MAIS RELAÇÕES SEM SENTIMENTO?
Múltiplos são os fatores, mas, como já foi explanado, muitas vezes a qualidade de vida psicológica de uma pessoa depende dos tipos de vínculos que ela estabelece no início de sua vida com seus modelos (mãe, pai e/ou cuidadores) os quais serão mantidos durante seu amadurecimento. Nossas estruturas cognitivas serão organizadas em função dos mesmos.
Estes vínculos são importantes para a formação da estrutura da personalidade, na escolha de relacionamentos amorosos, interpessoais, no ambiente de trabalho, na forma de administrar o stress diário.
O relacionamento poderá ser intensamente influenciado pelo grau de maturidade psicológica de cada um e pelo grau de consciência e autoconhecimento obtido sobre sua própria dinâmica psíquica.

3- PORQUE OS JOVENS ESTÃO TÃO AFOITOS POR NAMORAR E SE RELACIONAR?
A adolescência é uma importante fase do desenvolvimento humano, pois durante esse período é vivenciada a passagem da infância para a vida adulta. Durante essa passagem mudanças emocionais e corporais acontecem e várias circunstâncias novas são vivenciadas. Dentre as situações pela primeira vez vivenciada, têm ampla ênfase os relacionamentos afetivos.
Hoje em dia, existe muito a questão dos adolescentes, preferirem "ficar", O “ficar” é um novo modo de interagir de alguns jovens, é próprio dos adolescentes que ainda estão centrados em si e têm uma forte necessidade de se auto-afirmar. O “ficar” muitas vezes, é uma experimentação que pode ser saudável se for bem acordada por ambos.
O namoro faz parte na vida dos jovens, a paixão experimentada pelos namorados dá energia e ânimo pela vida, contribuindo, também, para a constituição da personalidade. A perspectiva de receber e dar amor nutre a auto-estima, conduzindo o adolescente ao equilíbrio emocional. No entanto embora não seja prejudicial, demanda certo cuidado, como estar atenta se o namoro tomar rumos que possam prejudicar os jovens.

4- PORQUE MUITAS PESSOAS NÃO ACREDITAM NO ''AMOR''?
Geralmente uma pessoa que cresceu em uma família disfuncional na qual suas necessidades emocionais não foram atendidas, ou seja, indivíduos que não se sentiram apoiados e valorizados que se relacionaram em ambientes conturbados verão sua realidade como fria, vazia e solitária, podendo vir a apresentar dificuldades como: dependência afetiva, imaturidade, autoestima prejudicada, insegurança, enfim, vários são os problemas que podem ocorrer em famílias disfuncionais.
O ambiente hostil leva as pessoas a se sentirem insignificantes, sem valor, com autoestima diminuída. Nas relações interpessoais pessoas com baixa autoestima emitem comportamentos que dificultam seu relacionamento com os demais.
Quando o paciente chega ao consultório as queixas relacionadas a autoestima giram em torno de temas como: sentimentos de inadequação, não ser amado por ninguém, sentimentos de injustiça, solidão e de não conseguir se relacionar ou manter relacionamentos.
Normalmente pessoas carentes, com baixa autoestima têm uma visão distorcida do amor. “Algumas teorias da psicologia ainda acreditam que pessoas carentes não conseguem, mesmo que inconscientemente, diferenciar amor, dor e sofrimento”.

5- QUAL O SEGREDO DE UM RELACIONAMENTO FELIZ E DURADOURO?
Não existe receita pronta, pois ao longo da vida, cada um constrói sua própria história psíquica, destarte é necessário analisar as idiossincrasias pessoais de cada um e ao mesmo tempo compreender como essas interferem na dinâmica do casal. Cada caso é um caso e deve ser analisado individualmente.
Mas, somos sabedores que o primordial para o sucesso de uma pessoa, aqui especificamente falando de uma relação como o casamento, é que ambos se conheçam. Não falo de se conhecerem um ao outro, Mas que conheça cada um, a si mesmo.
A busca pelo outro é, de alguma forma, uma busca por si mesmo. Se não tenho um bom relacionamento comigo, como posso ter com os outros?

6- PARA SER FELIZ EM UM RELACIONAMENTO, É VÁLIDO MUDAR DE POSTURA E ATITUDE?
Aprender é mudar. Mudar para melhor é sinônimo de desenvolvimento pessoal. Podemos mudar sempre! Sempre é hora de rever pensamentos, comportamentos e emoções.
Uma relação é feita de duas pessoas, e quando algo de um está aborrecendo, deve-se falar a respeito e tentar solucionar. Deixar passar o que não vai bem só implicará em um acumulado de queixas, que tendem a crescer com o tempo, consumindo o amor que um dia uniu o casal.
É mais comum do que podemos imaginar casais que se separam e voltam a namorar (entre si), após algum tempo. É triste, mas só depois que um dos cônjuges desiste de lutar e divorcia-se, é que a "ficha cai" para o parceiro.
A partir da dor da separação o cônjuge inconformado, que não ouvia as queixas do outro, passa a querer se modificar. Só então ele se avalia, analisa, não rara as vezes, busca uma terapia para auxiliá-lo nessa busca interior por respostas, e começa a transformar seu comportamento a partir dos questões que o outro assinalava, mas que antes eram meramente encarados como cobranças.
Estar aberto para esse "feedback" de quem convive conosco e aproveitar para rever atitudes, se olhar, é uma excelente oportunidade de crescimento como pessoa. 

Cabe ressaltar que, nem sempre o olhar do outro pode estar certo, mas vale. Por que não acolher e debater com ele seu ponto de vista? Se não chegarem a um acordo, ou se forem muito discordantes, aí pode valer a pena um investimento maior em uma terapia individual ou de casal, para que consigam resolver essas diferenças. 

Lembre-se: Não é preciso esperar a separação para mudar o que está ruim no relacionamento!  

Psicóloga Joselaine Garcia
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CONHECER-SE É O MELHOR CAMINHO PARA ELEVAR AUTOESTIMA

Psicóloga Joselaine Garcia
Entrevista concedida - Jornal Diário serrano - ed. do dia 08 de março de 2015
Assunto: Autoestima
A autoestima é essencial para enfrentar o dia a dia, é a melhor aliada do sucesso na vida pessoal e profissional. Ela é fundamental não apenas para as pessoas, mas também para as famílias, os grupos, as empresas, etc. Cabe salientar, ainda, que não há idade limite para conquistá-la.

Autoestima é a aptidão que a pessoa tem de acreditar em si própria, de sentir-se capaz de poder enfrentar os desafios da vida, é saber expressar de forma adequada para si e para os outros as próprias necessidades e desejos, ou seja, é ter amor próprio, é acreditar em sua capacidade, gostar de si próprio, ter confiança em si mesmo. É ter um olhar de amor para si! Ter uma boa autoestima torna a pessoa menos vulnerável a julgamentos externos. 

Com a autoestima baixa, tornamo-nos inseguros e vulneráveis a diversos distúrbios de personalidade. A baixa autoestima é um dos motivos mais freqüentes de sofrimento, ela atinge tanto homens como mulheres. 

A pessoa com baixa autoestima se sente inadequada para enfrentar os desafios da vida, não acredita no seu potencial e na capacidade de dar resposta às questões da vida. Tem uma estrutura emocional pouco sólida que origina o pessimismo e a negatividade. Ela, muitas vezes, tem necessidade excessiva em agradar as pessoas, de aprovação, reconhecimento, de chamar a atenção, e, não rara às vezes tem dificuldades em dizer não, dificuldades em aceitar elogios, costuma culpar os outros pelos próprios erros, não aceita critica, não acredita em si mesmo, não se permite errar é perfeccionista, ela tem dúvidas constantes, dúvida, principalmente, de seu próprio valor, tem dificuldade em crescer profissionalmente, bem como, muitas vezes tem dificuldades nos relacionamentos. Essas são algumas das características de pessoas com da baixa autoestima. 

Fatores que podem levar a baixa autoestima: Autocríticas, críticas, culpa, abandono, rejeição, maus-tratos, abuso físico, sexual e emocional, carência afetiva, comparações, frustração, insegurança, timidez, medo, humilhação, raiva, perdas e dependência (financeira e emocional). 

Vale observar que, uma pessoa pode ter confiança plena em si próprio no ambiente profissional, mas se sentir insegura, incompetente, ou seja, a última das criaturas no âmbito pessoal, e vice-versa.

Como podemos perceber os elementos que detonam esse processo são múltiplos e muitos fatores considerados como causas de nossos sofrimentos nada mais são do que sintomas da falta de consciência do valor que se tem. Então, o que fazer para aumentar a autoestima? Por onde começar? Primeiro é preciso deixar claro que não existe formula mágica, pois ao longo da vida, cada um constrói sua própria história psíquica, é necessário analisar as idiossincrasias pessoais de cada um e ao mesmo tempo compreender como essas interferem na sua vida. Portanto não há receita pronta, há sim muito trabalho, mas vão algumas dicas que podem fazer a diferença.

Comece a se conhecer cada vez mais! O primeiro passo para melhorar a autoestima, é identificar os comportamentos e as crenças negativas que foram construídos durante a vida, a partir daí, é preciso questionar essas crenças. As que não colaborarem para uma vida harmoniosa devem ser cortados do comportamento do dia a dia. 

O autoconhecimento é o melhor caminho para elevar autoestima, pois à medida que você se conhece, e começa a agir de modo coerente entre o sentir, pensar e agir, começa também a se respeitar muito mais, não permitindo que não te respeitem na mesma proporção. Com isso, começa a se admirar e se amar. E aquilo que não gosta em si mesmo, aos poucos pode mudar. 

É necessário aprender a utilizar as ferramentas adequadas, pois todas essas maravilhas de que precisas estão dentro de você. Porém, nem sempre se consegue isso sozinho, quando a pessoa não consegue lidar com suas inseguranças e pensamentos, é indicado o acompanhamento com o psicólogo.

Psicóloga Joselaine Garcia
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Psicóloga laureada com diversos prêmios em nível: Internacional, Nacional e Estadual 
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