segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

PERGUNTA E RESPOSTA



Psicóloga Joselaine Garcia

PERGUNTA
OLA TD BEM??
EU PEDI UMA AJUDA PARA VC, SOBRE NORMAL OU PSICOLOGICO......E VC PEDIOU P MIM DECIDIR EU QUE QUESTÃO DO ASSUNTO, E EU VOU FAZER A RESPEIDO DE SEXO, O QUE VC PODE ME AJUDA...?????
MUITO OBRIGADO





RESPOSTA

Olá!
Sugiro a vc os seguintes livros:

FOUCAULT, História da sexualidade 
CORDIOLI, Psicoterapia Abordagens Atuais, cap. 31. (trata da questão da Sexualidade)
ZIMERMAN, Fundamentos psicanaliticos, Cap. 22. (trata das perversões)
Acredito que esses livros irão te auxiliar bastante no teu trabalho.

Cabe salienter que quando falamos de "normal" e "patologico" na questão da sexualidade humana, entramos numa linha muito tênue.

Para ser patológico o Comportamento Sexual deve causar sofrimento emocional e proporcionar conseqüências interpessoais.

O comportamento sexual pode ser reflexo de um aspecto hereditário, de um aspecto médico, cultural, circunstancial, etário e pessoal. É muito complexa a questão sexual, seja do ponto de vista qualitativo ou quantitativo

Boa sorte em seu trabalho!

Espero ter ajudado!


Joselaine Garcia
Psicóloga,

DEPRESSÃO PÓS-FÉRIAS

O retorno a “vida real” nos faz retornar também aos problemas: problemas financeiros, a correria do dia-a-dia, o trânsito, os horários e as obrigações...

Qualquer profissional, depois de um tempo afastado do trabalho, demora para entrar no ritmo novamente, as primeiras semanas pós-férias é sempre de adaptação à velha rotina, o que, muitas vezes, resulta em cansaço, desanimo, irritabilidade, ansiedade, fato normal nas primeiras semanas, o tempo médio para readaptação é  de 3 semanas, mas há alguns que sofrem mais do que outros e os sintomas continuam, nesses casos então é importante buscar ajuda especializada, pois você pode estar com Depressão pós-férias.

Esse mal perdura por mais de três semanas e pode ter consequências perigosas.

os sintomas mais comuns são:
  • dores musculares,
  • cefaléia,
  • cansaço,
  • angústia
  • ansiedade,
  • Irritabilidade
  • Tristeza
  • Mau Humor
  • Alteração no sono e/ou apetite.

Causas Possíveis:

A depressão pós-férias pode ser sinal de intensa insatisfação pela profissão ou com a empresa que trabalha, insatisfação essa que advém de situações estressantes no ambiente de trabalho, como a ausência de perspectivas de promoção profissional ou conflitos habituais com colegas, portanto é sinal de que algo não está bem em e precisa ser revisto, repensado, reorganizado, reavaliado, ou seja, muitas vezes é a manifestação de dificuldade que se somavam no plano profissional, mas que estavam latentes.

Para a pessoa que está nessa situação a perspectiva de voltar ao trabalho é uma tortura, é extremamente angustiante.

Algumas estratégias para gerir o problema,

Um dos caminhos é resignar-se, dentro dos limites que cada um coloca para si, e se adequar às dificuldades no ambiente de trabalho buscando compensações para a falta de motivação. Sentir-se gratificado e saber que sua colaboração tem valor é importante até para manter a saúde, para isso, busque os amigos, procure dedicar-se ao que gosta, um hobby, faça trabalhos voluntários, leia um bom livro, enfim, mesmo não estando em férias, continue investindo em você.

Outra maneira, mais radical, de lidar com a situação é buscar um novo emprego.

Também é possível minimizar o impacto da depressão retomando uma rotina similar à do trabalho três dias antes do fim das férias.
Regressar de viagem no mínimo dois dias antes do retorno ao trabalho também é válido.

É importante dar atenção à tristeza pós férias, pois essa é uma grande oportunidade para se conhecer, e se a tristeza da volta à rotina durar mais de 3 semanas, é hora de procurar ajuda profissional.


 

Joselaine Garcia
Psicóloga
CRP07/18433

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

SERÁ QUE ESTAMOS ATENTOS AO QUE NOSSAS CRIANÇAS TÊM A NOS DIZER?

Nossas crianças tem muito a nos dizer, e cabe a nós adultos, mantermos nossas orelhas bem abertas para os pequenos, escute, olhe seu filho, mas ouça para além do ouvir e olhe para além do olhar!

Considerar a linguagem infantil como algo repleto de significados não é algo muito freqüente.

Ao dar ouvidos para as crianças percebe-se que eles têm muito a dizer e muito a contribuir, a criança funciona como um radar, absorve tudo a sua volta.

Papai, mamãe.... Atenção não é medida em horas, minutos, mas em disposição para ouvir e conversar; é interesse na rotina e nas necessidades. Poucos minutos de uma atenção verdadeira e totalmente disponível representam horas de prestígio gozadas pelos pais.

A rebeldia, a agressividade, a timidez excessiva, a necessidade de chamar a atenção entre outros comportamentos, nada mais é do que um pedido de socorro de seu filho, escute o que ele tem a dizer!

Educar cansa, é chato, repetitivo e para se verificar o resultado leva-se anos, mas é um diferencial que prepara para a vida e qualifica qualquer um para buscar sua felicidade.

Joselaine Garcia
Psicóloga

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

RESPONDENDO AO LEITOR...

Pergunta efetuada no e-mail do blog:
Boa tarde Dra. Joselaine,
Parabéns pelo blog, contém informações ricas!!
Sou de São Paulo, capital, região da Av. Paulista e gostaria de saber se por acaso conhece alguma profissional que atue na minha região para indicar.
 Desde já agradeço.

Resposta da Psicóloga:
Minha querida leitora! Infelizmente não conheço nenhum, que eu possa passar referências, mas no site do Conselho Regional de Psicologia você obtem mais informações, ou até mesmo podes ligar para o Conselho que eles te dão uma lista de profissionais registrados na tua área de abrangência.
O site do conselho é: http://www.crpsp.org.br/
Espero ter ajudado um pouquinho, mas minha localidade é Rio Grande do Sul, então não sei muito de profissionais da psi nessa sua região.
Boa sorte na sua busca!
OBS: o importante é buscar um profissional que te faça sentir acolhida.
 Beijos, com muito carinho
 Obrigada por sua participação no blog!

Joselaine Garcia
Psicóloga

e-mail para contato com a psicologa:

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS

Doenças psicossomáticas são manifestações no corpo com causas de origem psicológicas.

Por não conseguir resolver um conflito emocional, a mente passa a produzir mecanismos de defesa com o propósito de deslocar a dificuldade e/ou “ameaça” psíquica para o corpo, produzindo as doenças.

Exemplos:
Doenças dermatológicas (pele, manchas), respiratórias (asma), cardiológicas, hipertensão arterial, obesidade, gastrite, úlceras, alergias, transtornos sexuais femininos e masculinos, dores de cabeça, dentre outras.

A psicossomática estuda e ajuda no tratamento em temas importantes nas áreas da pediatria, obstetrícia, oncologia (câncer), cirurgias, transplantes, AIDS e hemofilia.

O tratamento das doenças psicossomáticas deve ser feito com ajuda do médico e psicólogo.


Joselaine Garcia
Psicóloga - CRP 07/18433 

PSICOLOGIA COMUNITÁRIA E OS MOVIMENTOS SOCIAIS NO BRASIL.

O homem ao nascer precisa dos outros para sobreviver, é um ser dependente até que adquira autonomia para viver por si mesmo.

Ele faz parte de um grupo desde o início de sua vida, seja este grupo uma díade ou um grupo maior. Toda a sua vida será caracterizada por participação em grupos, podendo-se dizer que isto caracteriza sua existência como relacional e histórica.

Desta forma cada grupo social possui normas que norteiam as relações entre as pessoas, sendo que algumas são mais sutis, outras mais rígidas, até aquelas que se cristalizam em leis e são passíveis de punição pelas autoridades. Estas normas são o que caracteriza aquilo que denominamos de "papéis sociais", que por sua vez definem as relações sociais.

As pessoas que fazem parte de um grupo sentem, pensam, movimentam-se, têm vontades, sonhos, planos, crenças e valores em relação a sua vida diária, para buscar seus direitos plenos eles organizam-se em movimentos sociais, pois suas necessidades explicitas são todas gritantes por liberdade dignidade e reconhecimento.

Todos eles (movimentos) reivindicam aspirações existenciais básicas como saúde, educação, alimentação e respeito...

Os militantes de cada grupo assumem suas bandeiras significativas que lhe propiciam bem estar, felicidade. Essa é a constância de cada grupo, sejam na área ambiental, agrária, GLS, ONGS, etc. São lutas pela libertação humana e respeito acima de tudo.

Tais movimentos expressariam a consciência cada vez maior das comunidades da importância do seu envolvimento no processo de tomada de decisões em problemas vitais para a transformação das condições ambientais.

O trabalho em Psicologia Social e Comunitária possibilita a reconstrução de um conhecimento que atenda à realidade social e ao cotidiano de cada indivíduo, permitindo uma intervenção efetiva na rede das relações sociais que restringe o campo de suas ações, interações e reflexões, ou seja, o campo de seu existir; Focalizam a mobilização comunitária como sendo um objetivo chave no estudo e intervenção comunitária.

Joselaine Garcia