sábado, 27 de abril de 2019

INIMIGA NÚMERO UM DO AMOR ...


  • Você tem relacionamentos ruins repetidas vezes? 
  • Você Idealiza seus relacionamentos?
  • Está sempre pronta a agradar? 
  • Não consegue dizer "não", mas se arrepende depois?  
  • Fica do lado do telefone, ansiosa, esperando ele (a) ligar?
  • Você não se importa com seus próprios interesses, se anula, se fixa no relacionamento e faz dele o centro de sua vida?

ATENÇÃO!

VOCÊ PODE ESTAR SOFRENDO DE DEPENDÊNCIA AFETIVA!

Pessoas carentes afetivamente atraem relacionamentos confusos e insatisfatórios por apresentarem-se tão disponíveis em troca de amor, carinho e atenção. Correm o risco de serem rejeitados, não valorizados e menosprezados pelo parceiro. Os relacionamentos preenchem este vazio sentido por elas.

A pessoa acredita que não seja merecedor de amor e sim os seus parceiros o sejam.

Na verdade, muitas vezes, ele até tem consciência de que o relacionamento não é saudável, mas não consegue sair desta situação, isso porque as motivações que o levaram a tal posição são inconscientes.

Dependência Afetiva é um distúrbio de comportamento que afeta um número muito grande de homens e mulheres. Em geral, pessoas que amam ilimitadamente, que vivem em uma linha tênue que alterna entre carência, amor e sofrimento, na grande maioria de total baixa autoestima, quase todas adquiriram este distúrbio em alguma experiência onde suas necessidades emocionais não foram atendidas, seja na infância ou mesmo em relacionamentos passados.

É geralmente uma pessoa que cresceu em uma família disfuncional na qual suas necessidades emocionais não foram atendidas. Indivíduos que não se sentiram apoiados e valorizados que se relacionaram em ambientes conturbados destarte verão sua realidade como fria, vazia e solitária.

Algumas características da pessoa que sofre de dependência afetiva:

  1. Não se importando com seus próprios interesses, essas pessoas por muitas vezes se anulam, se fixam no relacionamento e fazem dele o centro de sua vida;
  2. Idealizam relacionamentos
  3. São inseguros e estão sempre prontos a agradar, demonstra muito amor e muito controle, sem perceber que isso acaba por sufocar a outra parte.
  4. Não consegue dizer "não", mas se arrepende depois;
  5. Se compromete a fazer coisas que não quer fazer, e depois acaba não conseguindo dar conta delas;
  6. Fica do lado do telefone, ansiosa, esperando o parceiro (a) (namorado/marido) ligar;
  7. Vive checando a caixa de correio/correio eletrônico/secretária eletrônica para ver se há mensagens;
  8. Cancela um encontro com um (a) amigo(a) para se encontrar com ele de última hora;
  9. Abre mão de amizades, interesses e objetivos pelo relacionamento;
  10. Substitui rapidamente um amor/caso recente;
  11. Corre para casa para estar disponível ao parceiro;


Caso você tenha se identificado com a situação, não hesite em buscar ajuda, pois o caminho para administrar o problema é desenvolver a auto aceitação e com isso a autoestima. 

Você precisa aprender a amar de forma saudável, estando em primeiro lugar e dosando para não ser egoísta, ame a si mesmo, resgate seu amor próprio, sem isso jamais poderá se relacionar de forma equilibrada.

Desenvolva auto aceitação, não é por ser carente que você vai encontrar em outros indivíduos o que te falta, busque dentro de você e se achar que não é capaz procure ajuda de um profissional especializado, é o grande diferencial que pode ser de grande ajuda.

DEPENDÊNCIA AFETIVA é um dos principais elementos de bloqueio na vida de um indivíduo e INIMIGA NÚMERO UM DO AMOR!

Diante do exposto o que você sente é amor ou dependência afetiva?

Psicóloga Joselaine Garcia
CRP/RS 18.433
Psicóloga Clínica
Especialista em Hipnose Condicionativa
Especialista em Hipnoterapia  cognitiva
Pós graduada  em Docência Universitária

Membro do Latin American Quality Institute

   B L O G U E I R A -    Blog: http://joselainegarcia.blogspot.com.br/

Colabora regularmente com a imprensa escrita, rádio e televisão.

Psicóloga laureada com diversos prêmios: Internacional, Nacional e Estadual 

CONSULTÓRIO DE PSICOLOGIA 
Rua Barão do Rio Branco 1701, sala 101  | Fone : 55.99167-7928
CRUZ ALTA RS,

quarta-feira, 17 de abril de 2019

O “ANALGÉSICO” DA ALMA!



Cutting = AUTOMUTILAÇÃO - As grandes vítimas se encontram, geralmente, na fase da adolescência, a idade das emoções.

É uma prática que consiste em fazer pequenos cortes no corpo.
Imagens retirada da internet

Automutilação é um problema que precisa de atenção e cuidado, por meio de avaliação.

É muito importante que a escola e a família estejam atentas aos adolescentes que venham praticar o cutting (Automutilação) prática que está ganhando uma perigosa popularidade.

É um transtorno que tem idade para começar, mas não para acabar. O início do quadro ocorre na adolescência, geralmente entre 13 e 15 anos, tende a diminuir depois dos 20 anos, mas, se não tratado, pode perdurar por muitos anos, pois a pessoa sente-se incapaz de parar com tal prática. 

Mesmo não sendo regra, em alguns casos mais graves o indivíduo pode tentar se ferir de maneira mais violenta, levando a danos maiores e até fatais.

Infelizmente, A AUTOMUTILAÇÃO ESTÁ SE TORNANDO UMA EPIDEMIA, sobretudo por causa das redes sociais, o principal público atingindo são meninas de 13 a 17 anos. Nessa idade, a pessoa não tem a personalidade formada e assume um comportamento de grupo altamente perigoso. Muitos acabam praticando algum episódio para tentar acompanhar um grupo, sendo uma experiência dolorosa, a maioria dos adolescentes acaba interrompendo o comportamento. Porém, quando a automutilação continua, comumente é porque estamos diante um jovem que vive em grande sofrimento emocional.

A dor de um adolescente que se automutila é grande, ele recorre a mutilação com o intuito de a dor no corpo amenizar a dor na alma, (o corte alivia a dor psíquica), no entanto, logo após o alívio, vem uma sensação de vergonha, de arrependimento, de ser descoberto no seu ato, a pessoa sente culpa e medo, sentimentos que fazem com que o adolescente se isole e se sinta sozinho.




Na minha prática clínica, já tratei de muitos casos de automutilação e o que se vê é que não conseguem expressar através das palavras a sua dor física ou emocional. A automutilação é uma tentativas de se comunicar, de dizer da dor e do sofrimento apesar da falta de palavras ou da falta de escuta. 
A automutilação é uma tentativas de se comunicar,
de dizer da dor e do sofrimento apesar da falta de palavras

A motivação referida pelos pacientes é que eles se cortam para:
- “aliviar uma sensação ruim”,
- “sinto alívio na dor sentimental, troco-a pela física. Pelo menos por um momento eu me sinto livre de tudo.”
- “É mais forte do que eu”, 
- “É um vício, me corto mais e mais e, mesmo sabendo dos danos que podem acontecer, não consigo parar”

Cada indivíduo que o pratica poderá dar uma explicação para suas próprias ações. O certo é que há um sofrimento que não pode ser ignorado.

A automutilação não tem como objetivo chamar a atenção, é usado como um escape para aliviar a tensão. Quem o pratica não quer que os pais saibam, o fazem escondido, na sua maioria, tentam esconder as suas marcas e têm vergonha do seu ato de autoflagelo. Sabem que as pessoas reprovam essa atitude. Raramente pedem ajuda.

Sinal, de alerta, que deve despertar a atenção dos pais: 

- Um dos sinais mais peculiares da prática de automutilação é o uso de roupas compridas, mesmo em dias de calor, para esconder as marcas.
Obs: Geralmente os cortes são feitos em locais mais fáceis de serem cobertos, como braços, pernas e abdome.

É importante, também, ficar atento as mudanças bruscas de humor, hábitos ou horários, pois a alteração de comportamento dos adolescentes pode ser um indicativo de que estão com problemas.

É fundamental que os adultos aprendam a conhecer seus filhos!

Grande parte dos pais sequer percebe que os filhos têm se cortado com canivetes, lâminas de barbear e até lâminas de apontadores de lápis.

Se um pai ou mãe descobrir sobre a automutilação do filho não entre em pânico, Manter a calma será muito importante. O acolhimento amoroso dever ser a primeira reação. Será fundamental adotar uma postura de disponibilidade para escutar Não pergunte diretamente sobre a automutilação, pergunte o que o faz sofrer, mostre interesse por aquilo que o jovem pensa e sente, dando-lhe espaço para partilhar, mas não o obrigando.
Em seguida, ao tomar consciência da situação do filho, os pais devem procurar ajuda profissional. Geralmente uma ajuda psiquiátrica é necessária, aliada a psicoterapia.

Caso a escola seja a primeira a perceber, deve comunicar os pais e não somente achar que é um fenômeno passageiro ou da moda. 

Lembre-se dizer apenas para parar de fazer terá pouco efeito.

A pessoa só se livra do vício se auxiliada por um profissional que vai dar voz a essa dor, muitas vezes inconscientes, que a levam à automutilação.

TRATAMENTO 
A automutilação (cutting) não pode ser tratado apenas com medicamentos. A psicoterapia é fundamental!

A psicoterapia é fundamental porque é o espaço em que ele é autorizado a falar das suas dores emocionais, físicas e da sua angústia. É onde ele será acolhido na sua individualidade.

Cabe salientar que a automutilação, muitas vezes, está relacionada a outros problemas psicológicos, como depressão, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), ansiedade e transtornos alimentares.

A duração do tratamento depende da gravidade das lesões e do tempo das práticas de automutilação.


Psicóloga Joselaine Garcia
CRP/RS 18.433
Psicóloga Clínica
Especialista em Hipnose Condicionativa
Especialista em Hipnoterapia  cognitiva
Pós graduada  em Docência Universitária

Psicóloga laureada com diversos prêmios: Internacional, Nacional e Estadual 

CONSULTÓRIO DE PSICOLOGIA 
Rua Barão do Rio Branco 1701, sala 101  | Fone : 55. 99167-7928
CRUZ ALTA RS,

terça-feira, 16 de abril de 2019

O LADO SÉRIO DA HIPNOSE

O QUE É A HIPNOSE?
É um estado amplificado da consciência. “É você usar o seu cérebro na totalidade através do transe, um estado em que o paciente fica consciente de uma forma diferenciada, induzido por profissionais capacitados. Nesse estado, há mudanças nos padrões das ondas cerebrais e diferentes estruturas do órgão são ativadas com maior intensidade, em especial as relacionadas à memória e às emoções. Neste estado nos tornamos capazes de acessar a riqueza das nossas informações, história, crenças, e sabedoria interiores para estimular e integrar o autodesenvolvimento e mudanças duradouras positivas.

- COMO ELA FUNCIONA?
A HIPNOSE CLÍNICA é um processo terapêutico pelo qual o profissional Psicólogo, utiliza-se da Hipnose Clínica, QUANDO INDICADA, como coadjuvante do tratamento psicoterápico. Quando um processo terapêutico se inicia, a terapia é feita sob medida para cada paciente, utilizando diversas técnicas de tratamento dentre estas técnicas a hipnose a qual, também, é composta por múltiplas técnicas como: Condicionamento Externo, Condicionamento Interno, Recondicionamento Mental, Bloqueio de Registros Mentais, Regressão de memória, progressão de memória, projeção mental, Energização e Ressignificação Mental.
Mas como já falei anteriormente, a hipnose somente é usado QUANDO INDICADA, como coadjuvante do tratamento psicoterápico. Não é terapia!

- ELA É INDICADA PARA  TRATAR?

A psicoterapia com técnicas de Hipnose constitui uma abordagem terapêutica com eficácia em diversos problemas psicológicos e psicossomáticos e tem sido usada, com sucesso, para tratamento de diversos problemas como:

Traumas, Fobias, Ansiedade, Depressão, Pânico, Motivação e aumento da força de vontade; Dependências (Álcool, Fumo, Drogas em geral, e Medicamentos), Obesidade e ajuda ao controle de peso, Impotência sexual /ausência de orgasmo/ ejaculação precoce, Preparação de estudantes para exames e concursos, Melhora do desempenho escolar, Melhorar a memória e concentração, Hiperactividade infantil, Melhora no desempenho geral de atletas, Dificuldade de falar em publico, Stress, Gastrite (de origem emocional), Enxaqueca, Problemas dermatológicos de fundo emocional.

- OFERECE RISCOS? QUAIS?
O método é sério e pode trazer resultados surpreendente, desde que feito com profissionais capacitados, não é qualquer pessoa que pode praticar, não basta ter um curso de hipnose e não ser formado em específicas áreas da saúde. O hipnólogo precisa ter uma base sobre como o cérebro funciona para não desencadear complicações e, principalmente, para saber administrar as consequências da hipnose.

Fazer Hipnose qualquer um faz, é técnica, agora estar capacitado para tratar um transtorno com o uso da hipnose é outro assunto. Não basta apenas fazer uma regressão, acessar o conteúdo traumático e feito está resolvido, é preciso muito mais que isso. Se fosse tão simples assim, não teríamos tanta gente sofrendo de problemas emocionais e o índice de suicídio não seria tão elevado, pois como num passe de mágica tudo estaria resolvido.
Por exemplo: tomando como base a novela, Imagine no caso da personagem Laura, que reviveu uma cena trágica de abuso na infância. Quando ela voltar a si, precisará de suporte psicológico. Para você ter uma noção, tratar de uma vítima de abuso sexual demanda múltiplos conhecimentos como: Psicopatologia, Sexualidade Humana, Dinâmica Familiar, Co-morbidades, Relações de Gênero, Relações de Poder, Perversões, Psicanálise, ganhos Secundários, Vitimologia, etc.

Portanto, tenha cuidado na escolha do profissional, já que há muitos no mercado prometendo curas rápidas e pontuais para problemas graves. Hipnose não faz milagres e é assunto sério.

- QUAIS OS BENEFÍCIOS?
A hipnose vem sendo empregada em todo o mundo como uma importante ferramenta de apoio terapêutico nas mais diversas especialidades e doenças, com bastante sucesso na área psíquica. Os sintomas podem ser bastante atenuados ou até mesmo vir à remissão completa, tem como beneficio, também, a diminuição do tempo de tratamento, a hipnoterapia facilita a terapia e assim encurta o tempo de tratamento.

- ATUALMENTE, ELA É BASTANTE PRATICADA?
A Hipnose  é uma prática milenar, é um procedimento científico de eficácia comprovada, sendo aplicada por médicos e psicólogos de mais de 70 países.
Nos dias atuais é amplamente aceita e respeitada, inclusive por estar de “mãos dadas” com a neurociência.

Os psicólogos são autorizados pelo Conselho Federal de Psicologia a utilizarem a técnica pela resolução 13/2000, o profissional utiliza a hipnose clínica, quando indicada,  como coadjuvante do tratamento psicoterápico.

Hospitais do Brasil e do Exterior usam a hipnose no tratamento de sintomas de doenças como câncer, asma ou insônia, é usado, por exemplo, no Memorial Sloan- Kettering Cancer Center e no M. D. Anderson Cancer Center, dois dos mais importantes centros de tratamento e pesquisa da doença, para diminuir efeitos colaterais da quimioterapia, como a fadiga e a dor. No Brasil já faz parte da rotina de serviços de primeira grandeza como o Hospital A. C. Camargo, de São Paulo, especializado na luta contra o câncer, e ganhou espaço no Hospital das Clínicas de São Paulo (HC/SP)

- HIPNOSE - COMO ELA É VISTA E TRATADA NA SOCIEDADE ATUALMENTE?
Há ainda muita desinformação em relação à hipnose. A palavra hipnose vem acompanhada de muita fantasia, você pode imaginar um mágico fazendo alguém imitar galinhas, pode lembrar de pessoas que ficam nas ruas oferecendo hipnose com um pêndulo. Mas, é importante não confundir hipnose clínica com a hipnose de palco. A hipnose Clínica é séria, um recurso médico\Psicológico que ajuda a acessar informações inconscientes e descobrir determinados temas que estão reprimidos.  A hipnose está sustentada por uma gama de estudos comprovando sua eficácia nas mais variadas enfermidades, ela se vale de técnicas científicas modernas, nas quais o paciente interage e participa conscientemente, tendo total controle do que se passa durante o processo. É um instrumento importante que pode ser usado no tratamento de inúmeros sintomas em diferentes diagnósticos. E segundo análise publicada na revista American Health Magazine, a recuperação acontece em 93% dos casos, num período muito curto de tempo.





Joselaine Garcia
Psicóloga e Hipnóloga Clínica
Especialista em Docência Universitária
Credenciada ao Instituto Brasileiro de Hipnologia
Membro da Sociedade Ibero-Americana de Hipnose Condicionativa
Membro do Latin American Quality Institute
Psicóloga laureada com diversos prêmios: Nacional, Estadual e Internacional