Vício em internet e eletrônicos pode ser tão grave quanto a dependência
química.
Facebook, Instagram, WhatsApp, RPG, etc … As tentações virtuais são várias e nascem a uma
velocidade difícil de acompanhar. O uso abusivo de tecnologia é um transtorno
que chega de forma silenciosa. Sem perceber, as pessoas passam a priorizar a
vida online.
O vício digital é
assunto sério. No manual americano de diagnósticos psiquiátricos, a dependência
de internet já é vista oficialmente como transtorno mental e requer tratamento
específico com terapia e remédios.
DENTRE AS
CATALOGADAS OFICIALMENTE TEMOS:
Nomophobia, Síndrome do toque fantasma, O efeito Google, Náusea Digital (Cybersickness),
Cibercondria ou hipocondria digital, Depressão do Facebook,
Transtorno de Dependência da Internet, Vício de jogos on-line,
A adição vem acompanhada de algumas características
que diferenciam o uso normal do prejudicial. Para diagnosticar, não basta saber quanto usa,
mas como usa.
O uso dessas
plataformas vira problema quando, passa haver perda de interesse social, no
momento em que o indivíduo começa a negligenciar atividades do cotidiano por
preferir interagir com a plataforma digital.
O tempo que o
individuo fica online, ligado nessas plataformas, é um marcador importante, mas
não determinante. Dificilmente, vai ter alguém com dependência que jogue só duas
horas por dia, mas nem todo mundo que joga muito vai ter prejuízo.
Outro fator
importante a ser observado é o rendimento escolar, os pais devem ficar atentos
ao rendimento escolar, que costuma despencar. “Esse é um dos primeiros sinais a
aparecer. A criança ou o adolescente ficam com muito sono, pois passam a
madrugada no computador, tablet ou no celular.
Sinais da dependência
Itens que referem
se o uso excessivo está migrando para o que se chama de uso patológico.
1) Apreensão
excessiva com a internet
2) Necessidade de
aumentar o tempo online para ter a mesma satisfação
3) Exibir
esforços repetidos para diminuir o tempo de uso da tecnologia
4) Apresentar
irritabilidade ou depressão
5) Quando o
uso da internet é restringido, apresentar instabilidade emocional
6) Ficar
mais conectado do que o programado
7) Ter trabalho e
relações sociais em risco
8) Mentir a
respeito da quantidade de horas conectado
Porém, o diagnóstico
caseiro é insuficiente para confirmar a dependência, só um especialista
pode determinar o grau de compulsão.
O vicio digital trás serias conseqüências, os dependentes não
conseguem controlar seu envolvimento e seu uso com a vida real e social, o que
pode além do isolamento
provocar desconforto emocional, ansiedade, agitação, irritabilidade, depressão,
perturbação, toc (transtorno-obsessivo-compulsivo) o uso excessivo
das plataformas tecnológicas prejudica, também, a qualidade do sono, o que leva a
problemas cardiovasculares, doenças endócrinas, como diabetes e obesidade, além
de envelhecimento precoce.
Quem desenvolve a
dependência já apresenta alguma carência. Torna-se indiferente ao convívio
social e familiar. Busca no isolamento a solução de suas carências, o
vício nasce do acolhimento encontrado no universo “imaginário” do outro
lado da tela.
Família e amigos
são fundamentais para a cura da dependência
A conivência dos
pais, a falta de limites, dificultam o tratamento. Em determinados
casos, é necessário tomar atitudes mais firmes, a ideia é introduzir o mínimo
de ordem na casa. Não quer dizer jogar o celular, tablet ou computador pela janela, mas determinar limites, tempo e
se se necessário proibir o uso. É comum durante o período
de abstinência, o descontrole emocional da pessoa, que pode
ficar agressivo, mas é necessário mostrar autoridade.
Psicóloga Joselaine Garcia
CRP/RS 18.433
Psicóloga Clínica
Hipnóloga Clínica
Hipnoterapeuta Condicionativa
Hipnoterapeuta Cognitiva
Especialista em Docência Universitária
Membro do Latin American Quality
Institute
Psicóloga laureada com diversos
prêmios: Internacional, Nacional e Estadual
CONSULTÓRIO DE PSICOLOGIA EM CRUZ ALTA
RS,
Rua Barão do Rio Branco 1701, sala 101 l Fone
: 55.9167-7928
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