segunda-feira, 26 de setembro de 2011

IRRITABILIDADE...

A irritação aparece como um mecanismo sintomático de manifestação de que alguma coisa está errada.

A raiva e a irritabilidade acontecem quando não sabemos lidar  frustrações, perdas, dor, egoísmo, mágoa, ameaças com o acúmulo do estresse, pensamentos distorcidos, perfeccionismo, etc.

A raiva é proveitosa quando acontece em ocasiões raras e quando ela nos ajuda a lidar com as situações, no entanto ela se torna um problema quando ocorre com freqüência, é intensa, demora para passar, ocorre em situações impróprias e leva à agressão física ou verbal.

Nestes casos, recomendo você buscar ajuda de um profissional, escolha um da sua confiança, que te faça sentir acolhida e não tenha medo, pois a terapia é qualidade de vida, você vai aprender a lidar com suas emoções.
Joselaine Garcia
Psicóloga
CRP07/18433

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

EM NOME DO AMOR VALE TUDO....MAS....CADÊ EU!!!!!

Têm chegado ao consultório bem como vários comentários no blog, sobre relacionamentos amorosos, em geral são pessoas frustradas sentimentalmente.

Então minha amiga e meu amigo, na grande maioria das vezes, isso se deve a um enorme investimento de energia na área sentimental. Comumente são pessoas que centram suas vidas no parceiro (a). Dedicam-se ao extremo à pessoa amada, em troca esperam a recíproca do investimento, o que normalmente não acontece na mesma proporção.

Muitas pessoas acreditam que em nome do amor, tudo vale.
Submetem-se a situações em que são desvalorizadas. A autoestima cai ainda mais.

O ponto é que essas pessoas parecem ficar viciadas na fascinação pelo mesmo perfil, um companheiro(a) que não valorizará a relação.

Sem uma boa autoestima o relacionamento amoroso seja com a pessoa que for será afetado. Não rara às vezes, as mulheres são mais afetadas que os homens.

Abaixo Vai aqui algumas características que se repetem nas histórias de pessoas que supervalorizam o ser amado e esquecem de si mesmas. (por Robin Norword), Vale ressaltar que se observa, também, nos homens algumas dessas características.


1. Vem de um lar desajustado, em que suas necessidades emocionais não foram satisfeitas. 


2. Como não recebeu um mínimo de atenção, tenta suprir essa necessidade insatisfeita através de outra pessoa, tornando-se super atenciosa, principalmente com homens aparentemente carentes.

3. Como não pode transformar seus pais nas pessoas atenciosas, amáveis e afetuosas de que precisava, reage fortemente ao tipo de homem familiar, porém inacessível, o qual tenta transformar através de seu amor. 

4. Com medo de ser abandonada, faz qualquer coisa para impedir o fim do relacionamento.

5. Quase nada é problema, toma muito tempo ou mesmo custa demais, se for para "ajudar" o homem com quem está envolvida. 


6. Habituada à falta de amor em relacionamentos pessoais está disposta a ter paciência, esperança, tentando agradar cada vez mais. 

7. Está disposta a arcar com mais de 50% da responsabilidade, da culpa e das falhas em qualquer relacionamento.

8. Sua auto-estima está criticamente baixa, e no fundo não acredita que mereça ser feliz. Ao contrário, acredita que deve conquistar o direito de desfrutar a vida. 

9. Como experimentou pouca segurança na infância, tem uma necessidade desesperadora de controlar seus homens e seus relacionamentos. Disfarça seus esforços para controlar pessoas e situações, mostrando-se "prestativa".

10. Está muito mais em contato com o sonho de como o relacionamento poderia ser, do que com a realidade da situação. 

11. Tem tendência psicológica, e com frequência, bioquímica a se tornar dependente de drogas, álcool e/ou certos tipos de alimento, principalmente doces. 

12. Ao ser atraída por pessoas com problemas que precisam de solução, ou ao se envolver em situações caóticas, incertas e dolorosas emocionalmente, evita concentrar a responsabilidade em si própria.

13. Tende a ter momentos de depressão, e tenta preveni-los através da agitação criada por um relacionamento instável.

14. Não tem atração por homens gentis, estáveis, seguros e que estão interessados nela. Acha que esses homens "agradáveis" são enfadonhos. 



Joselaine Garcia
Psicóloga
CRP 07/18433



sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A DOR DA TRAIÇÃO



O artigo abaixo é do psicoterapeuta, Alberto Lima ... Um artigo muito interessante, vale a pena ler!


"Um parceiro amoroso sabe quando o outro não está presente e isso independe de tê-lo fisicamente ao seu lado. O que ele percebe é uma paradoxal forma de ausência: o corpo comparece; a alma, não. A partir dessa constatação é comum que se repita uma sequência de fatos que desemboca em muito sofrimento e em uma terrível quebra da confiança em si mesmo. É praticamente impossível precaver-se de uma situação como essa, mas aqueles que se conhecem bem podem minimizar os seus efeitos.

Em geral, num primeiro momento, aquele que se sente abandonado teme explicitar a situação porque acha que isso pode levar embora de vez o ser amado. Com o passar do tempo, a certeza de que a qualidade do contato se esvai faz com que ele resolva se abrir. Seu pedido oculto é: "Diga-me que você não foi embora! Prove que meus olhos falham e que meu coração se engana." O abandonado é o primeiro a revelar a situação porque sabe que o poder está nas mãos do abandonador, do qual se sente refém. A esperança de ser capaz de sair do tenebroso cativeiro é que o leva a jogar luz sobre o que se passa. Ao medo de perder seu amor se sobrepõe o medo de sucumbir à exclusão, essa espécie de "morte".

O abandonador, por sua vez, sabe que tem as rédeas. Acusado de abandono, nega. Como pode ser ausente alguém que, afinal, "está lá"? Ele também se sente dividido, mas procura preservar a história "oficial". O abandonado silencia por um período. Mas o tempo o castiga com a renovação de seus temores e ele insiste em chamar o parceiro ao contato.

A negação persiste, não raro acompanha de requintes como a inversão da situação e tentativas de minar a autoconfiança do parceiro. Este, então, vai buscar outras maneiras de aferir suas intuições: invade a caixa postal do celular e os e-mails do parceiro, faz vistoria na carteira e no extrato do cartão de crédito. Por fim, como se pode prever, identifica onde e com quem se encontra a alma dele. Sente-se mal por ter atravessado barreira éticas, mas justifica seus atos como tentivas de salvaguardar o senso de saúde e integridade. Pensa assim: "Se ele não é ético comigo, então que se detone a ética entre nós e se instale a perversão: ao poder do sonegador, responderá o 'legítimo' poder do aviltado."

O próximo passo consiste em o abandonado submeter o abandonador às evidências da traição. É possível que tente humilhá-lo para causar nele a mesma dor de que foi vítima. Porém, à pessoas assim, esquivas a humilhação não faz nem cócegas. O feitiço, então, acaba por voltar-se contra o feiticero: o abandonado se sente responsável pela traição e se tortura por isso. O abandonador sai ileso e ele, aos frangalhos.

O caráter "nelson-rodrigueano" desse drama revela o quanto as pessoas envolvidas são marionetes nas mãos de seus próprios inconscientes. O autoconhecimento é o único antídoto capaz de proteger os envolvidos numa história assim. Permitirá àquele que trai que assuma seus atos e tenha coragem de encarar - e propor - o fim do relacionamento, e a vítima da traição que não se sinta culpada pelo próprio sofrimento e que preserve a confiança em si mesma. O conhecimento do outro, principalmente em seus aspectos ocultos e sombrios, também é importante. Ainda que doa, a decepção traz como benefício o descortinar dessas facetas."

PSICÓLOGA NA MÍDIA...ENTREVISTAS




sexta-feira, 2 de setembro de 2011

OBRIGADA CRUZ ALTA PELO TÍTULO - PSICÓLOGA DESTAQUE 2011



Conforme pesquisa pública realizada pela sul pesquisa e publicidade fui consagrada psicóloga destaque 2011 da cidade de cruz alta/RS.


Destarte quero agradecer a população de cruz alta que lembrou meu nome e assim me concedendo tal título.


Estou a um ano atuando como Psicóloga na cidade de Cruz Alta onde fui laureada com esse título ... essa conquista devo muito a todos de Cruz Alta que com muito carinho me receberam!


Obrigada a todos de Cruz Alta que votaram em mim!

Beijos no coração de cada um!!!!!




SINDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL

(Fonte: Site da Associação de Pais e Mães Separados. Disponível em: <www.apase.com.br>.)



Alienação parental é um processo que consiste em programar uma criança para que odeie um de seus genitores sem justificativa. Quando a síndrome está presente, a criança dá sua própria contribuição na campanha para desmoralizar o genitor alienado.

Em caso de separação, é natural preocupar-se quando os filhos vão visitar pelas primeiras vezes o outro genitor. Se o genitor é psicologicamente frágil, a ansiedade pode aumentar, em vez de diminuir, e desencadear um processo de alienação.

O genitor alienador muitas vezes é uma pessoa superprotetora. Pode ficar cego por sua raiva ou pode animar-se por um espírito de vingança provocado pela inveja ou pela cólera. Vê-se como vítima, injustamente e cruelmente tratado pelo outro genitor, do qual procura se vingar fazendo crer aos filhos que o outro genitor tem todos os defeitos.

Nas famílias que apresentam muitas disfunções, o fenômeno implica várias gerações. O genitor alienador é muitas vezes apoiado pelos familiares, o que reforça seu sentimento de estar com a verdade.

A criança é levada a odiar e a rejeitar um genitor que a ama e do qual necessita. O vínculo entre a criança e o genitor alienado será irremediavelmente destruído. Com efeito, não se pode reconstruir o vínculo entre a criança e o genitor alienado, se houver uma separação de alguns anos.

O genitor alienado torna-se um desconhecido para a criança.

O modelo principal das crianças será o genitor patológico, mal adaptado e possuidor de disfunção. As crianças muitas vezes desenvolvem sérios transtornos psiquiátricos.

Induzir uma Síndrome de Alienação Parental em uma criança é uma forma de abuso, um abuso emocional irá rapidamente repercutir em consequências psicológicas e pode provocar problemas psiquiátricos para o resto da vida.

Os efeitos nas crianças vítimas da Síndrome de Alienação Parental podem ser:
Uma depressão crônica,
Incapacidade de adaptação em ambiente psicossocial normal,
Transtornos de identidade e de imagem,
Desespero,
Sentimento incontrolável de culpa,
Sentimento de isolamento,
Comportamento hostil,
Falta de organização,
Dupla personalidade e às vezes suicídio.

Estudos têm mostrado que, quando adultas, as vítimas da alienação têm inclinação ao álcool e às drogas, e apresentam outros sintomas de profundo mal-estar.

O sentimento incontrolável de culpa se deve ao fato de que a criança, quando adulta, constata que foi cúmplice inconsciente de uma grande injustiça ao genitor alienado.

O filho alienado tende a reproduzir a mesma patologia psicológica que o genitor alienador.

O tratamento da enfermidade deve incluir: a criança alienada, o genitor alienador e o genitor alienado.


Joselaine Garcia
Psicóloga
CRP07/18433



quinta-feira, 1 de setembro de 2011

QUESTIONAMENTOS QUE CHEGAM: SER PSICÓLOGO, PSICOTERAPIA?!?!

Psicóloga Joselaine Garcia

Muitas vezes adolescentes em dúvida quanto à profissão me questionam, há perfil para ser psicólogo, ou me dizem eu gostaria de ser psicólogo, mas não sei se tenho perfil, “dom” - Costumo responder que não, há diversos tipos de pessoas cursando Psicologia. Umas porque gostam de dar conselhos, gostam de ajudar, outras para encontrar a si própria, outras porque acreditam que é uma profissão que dá uma boa estabilidade financeira, outras por curiosidade, enfim cada um com seu motivo, seu "perfil". Para mim, um bom psicólogo tem que adorar, amar o que faz. Temos diversas áreas de atuação no campo da psicologia, você pode não ter “perfil” para psicólogo clínico mas ter para a psicologia organizacional, do esporte, social comunitária, enfim... O imprescindível em qualquer profissão é amar o que faz e fazer com prazer!


Outra pergunta frequente que respondo é: Como as pessoas veem à psicologia, é fácil buscar ajuda psicológica?

Ainda hoje a psicologia, é vista como sendo para “loucos”, no entanto hoje uma pessoa pode ir ao Psicólogo de uma maneira preventiva ou com propósitos de autodesenvolvimento de competências pessoais, profissionais ou sociais ao invés de somente ir para tratar algum transtorno.

Buscar auxílio psicológico é um sinal de coragem e maturidade. É a oportunidade que você se dá para olhar de frente seus problemas e as dificuldades causadoras de infelicidade e dor para aprender a melhor maneira de lidar com elas, se fortalecer, ampliar suas potencialidades, se autoconhecer. Como diz Jung, a vida acontece num equilíbrio entre alegria e a dor, O principal objetivo da terapia psicológica não é conduzir o paciente para um provável estado de felicidade, mas sim ajudá-lo a adquirir firmeza e paciência diante do sofrimento

Joselaine Garcia
CRP 07/18433