"A vida é um espelho.
O que atraímos reflete as qualidades que temos, o conceito que fazemos de nós mesmos e de nossos relacionamentos."
O que atraímos reflete as qualidades que temos, o conceito que fazemos de nós mesmos e de nossos relacionamentos."
"Se amo uma pessoa, ela tem de merecer meu amor de alguma maneira. Ela merecerá meu amor, se for de tal forma semelhante a mim, em aspectos importantes, que eu me possa amar nela; merecê-lo-á também, se for de tal modo mais perfeita do que eu, que nela eu possa amar meu ideal, de meu próprio eu (self)"
(Freud, 1976, p. 130-131).
Se você espera que a outra pessoa "conserte" sua vida, ou seja sua "melhor metade", está preparando um fracasso. Precisa estar feliz com o que você é, antes de entrar num relacionamento. Precisa ser tão feliz que nem precise de um relacionamento para ser feliz.
Da mesma forma, se tem uma ligação com uma pessoa que não se ama, será impossível agradá-la. Você nunca será "bastante bom" para uma pessoa insegura, frustrada, ciumenta, rancorosa ou que se despreze.
Com demasiada freqüência nos machucamos tentando ser bons para parceiros que não sabem aceitar nosso amor, porque eles próprios não se amam.
A vida é um espelho. O que atraímos reflete as qualidades que temos, o conceito que fazemos de nós mesmos e de nossos relacionamentos. O que os outros sentem a nosso respeito é sua própria perspectiva limitada da vida.
Se não tenho um bom relacionamento comigo, como posso ter com os outros? Se não me amo, estarei sempre procurando alguém que me complete, me faça feliz, realize meus sonhos.
Um relacionamento poderá revelar-se terrivelmente frustrante, se o indivíduo não compreender que é dentro de si que precisa elaborar a inteireza do seu ser, conscientizando-se de que jamais esse processo poderá ocorrer de forma duradoura, na dependência do outro.
Mas, por tratar-se de um caminho árduo, a ser trilhado individualmente e às vezes, doloroso mesmo, as pessoas tendem a entregar-se às paixões de maneira inconsciente, buscando em sucessivas relações a felicidade perdida na relação anterior.
Joselaine Garcia
Psicóloga