quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO DOS PAIS NA VIDA ESCOLAR DOS FILHOS




Os pais são os primeiros professores da criança e continuam desempenhando essa tarefa no decorrer dos anos; portanto, podem influenciar na aprendizagem que os filhos adquirem na escola, através de atitudes e valores que passam a eles. A colaboração da família é indispensável, pais que participam ativamente da educação dos filhos são os maiores responsáveis pelo bom desempenho deles em sala de aula.


Acompanhar o crescimento educacional da criança aumenta suas habilidades sociais e diminui a chance de ter problemas de comportamento.
Psicóloga Joselaine Garcia
Jornal Diário Serrano - Cruz Alta RS

No entanto, acompanhar a vida escolar não significa somente cobrar. É bem mais do que isso. É incentivar, dialogar, elogiar, ensinar, prestigiar, acompanhar e discutir. A cobrança é o último instrumento nessa parceria.

No momento em que a criança se sente escutada, amparada, prestigiada, tem mais estímulo para aprender e aproveitar todas as oportunidades que a escola promove.

A atenção dos pais para a vida escolar e pessoal dos filhos faz a diferença!

Este texto é parte de um texto que escrevi para uma matéria no Jornal Diário Serrano, edição do dia 12 de outubro de 2011.



Joselaine de Fátima G. Garcia

Psicóloga, CRP07/18433
Especializando em Docência Universitária
Consultório Psicológico em Cruz Alta/RS
Rua Barão do Rio Branco 1701, sala 101
Fone (55) 9167-7928



domingo, 16 de outubro de 2011

A DOR DA PERDA....


Todo mundo irá passar por um momento de luto. Pode ser a perda de um ente querido, mas pode ser também um divórcio, uma demissão, enfim, perdas... E temos que estar preparados para enfrentarmos a dor e a frustração.

O luto nada mais é do um conjunto de mobilização psíquica após a perda de algo valorizado por nós.

Cada pessoa reage de forma diferente a perda: umas são rápidas na construção desta nova etapa de vida e outras mais lentas. Não tem certo nem errado, cada um é cada um.

 O luto pode ser considerado normal:

 Quando a família consegue aceitar a perda definitiva, aceitar as mudanças no núcleo familiar, falar sobre o assunto como algo importante que está guardado para sempre no coração e quando a dor se transforma numa “doce saudade”.

 O luto patológico apresenta:
Um medo exagerado de morrer,
agressividade,
sintomas de identificação (sentimentos iguais aos do morto),
depressão ou ansiedade persistentes,
culpa e/ou raiva exacerbadas,
nenhuma expectativa ou planos de futuro.

Nesta nova etapa teremos que criar novas habilidades, ou seja, fazer coisas de maneira solitária que antes fazíamos juntos ou encarar algumas coisas que nunca tínhamos feito por que era realizado pelo outro.

A Tanatologia - ciência que se ocupa da morte e dos problemas com ela relacionados (palavra de origem grega: Tanathos - o deus da morte e Logia – ciência) – descreve quatro fases do luto:

1. Negação: Como o próprio nome diz, nega-se o ocorrido. È a fase do choque, não acreditamos, achamos que pode ser revertido a qualquer momento.
2. Raiva: Aqui achamos que todos tiveram culpa com a perda: médicos ruins, enfermeiras ineficientes, etc. E o enlutado sente raiva de todos!
3. Depressão: é quando começamos a entrar em contato com a perda e sofremos muito. Pensamos na perda no chuveiro, no trabalho, o tempo todo...
4. Aceitação: esta é a última fase em que reconstruímos a nova vida sem o objeto perdido. Na verdade, arregaçamos a manga e encaramos os novos obstáculos.

È importante entender as fases que o enlutado vai passar para que reconheçamos as reações emocionais de cada momento.

Atenção: se este momento estiver passando dos seis meses com muito choro e dificuldades em fazer coisas do dia a dia, procure um especialista.


Joselaine de Fátima G. Garcia
Psicóloga, CRP07/18433
Especializando em Docência Universitária
Consultório Psicológico em Cruz Alta/RS
Rua Barão do Rio Branco 1701, sala 101
Fone (55) 9167-7928

O adoecimento emocional tem um alto custo, individual e social. Pode causar mortes, ou ocasionar depressões, ansiedades, irritações, insônia e agressividade. Assim como sabotar relacionamentos, destruir famílias, causar perdas de emprego. Precisamos de coragem e humildade para procurar ajuda, de um psicólogo e/ou psiquiatra, quando necessário.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A IMPORTÂNCIA DO TEMPO DEDICADO PELOS PAIS AOS FILHOS

No dia-a-dia é muito comum ouvir “não tenho tempo”, “a vida é uma correria, é o trabalho, a casa, quase não tenho tempo para os meus filhos”.
Mas faço um questionamento o que é mais importante, a quantidade de tempo ou a qualidade deste tempo?
Papai, mamãe não se preocupe com a quantidade de tempo, mas sim com a qualidade deste tempo!
Para ter uma relação de qualidade com os filhos é imprescindível que os pais ouçam os seus filhos, que os compreendam, que entrem no seu mundo e que partilhem, façam com eles. Que pais e filhos se permitam a uma relação próxima, de intimidade, onde haja empatia, confiança e segurança. Demonstre orgulho, elogie quando as coisas vão bem, pergunte ao seu filho como foi o seu dia, as crianças vão sentir que tem valor, se são estimulados a contar o que aconteceu durante o dia, perguntar como foi seu dia e parar para escutar a resposta não demanda muito tempo.
Comunique-se com seu filho, uma boa comunicação entre pais e filhos exige em primeiro lugar, traduzir o amor, respeito, confiança, atenção e atender as suas necessidades básicas.
Comunicar-se com os filhos é dar apoio, conhecer as suas dificuldades, verificar pelo que eles estão passando, estimulando suas potencialidades, dando liberdades e incentivo, e respeitando os sentimentos da criança.
Não se intimidem com inevitáveis erros, mas privilegiem a intenção sincera do acerto, “não aguardem a maturidade de se tornarem avós para a ousadia da entrega e a sublime missão de construir o futuro.” (Antunes, 1999)
Este texto é parte de um texto que escrevi para uma matéria no Jornal Diário Serrano, edição do dia 12 de outubro de 2011.

Joselaine de Fátima G. Garcia
Psicóloga, CRP07/18433
Especializando em Docência Universitária
Consultório Psicológico em Cruz Alta/RS
Rua Barão do Rio Branco 1701, sala 101
Fone (55) 9167-7928


O adoecimento emocional tem um alto custo, individual e social. Pode causar mortes, ou ocasionar depressões, ansiedades, irritações, insônia e agressividade. Assim como sabotar relacionamentos, destruir famílias, causar perdas de emprego. Precisamos de coragem e humildade para procurar ajuda, de um psicólogo e/ou psiquiatra, quando necessário.






terça-feira, 11 de outubro de 2011

AUTOESTIMA REFLETE NA ESTABILIDADE DAS RELAÇÕES AMOROSAS.

Entrevista Concedida ao Jornal Diário Serrano que deu origem a matéria do dia 16 de setembro de 2011, "Autoestima reflete na estabilidade das relações amorosas"
Psicóloga Joselaine Garcia
CRP07/18433

 Repórter: Vemos muitos casais de namorados ou até mesmo casados que vivem em um vai e vem, "namora-separa-volta", esse tipo de relação é característica dos dias atuais?

Psicóloga Joselaine:  Na atualidade a precariedade, a fluidez dos vínculos são fatores que colaboram para esse tipo de comportamento. Pais sem “tempo” para os filhos, a falta de limites, a compensação do amor por objetos, enfim, a dinâmica familiar contribui muito para essa situação, pois é no seio da família que a pessoa vai definir seus padrões básicos de funcionamento, isso significa a sua forma específica e repetitiva de ser e de reagir em todas as situações; os mecanismos que usará para viver e sobreviver; suas escolhas ao compreender e se relacionar com as pessoas e situações.

Este padrão se constrói no entrelaçamento das relações familiares, das normas explícitas e das regras que são passadas de forma sutil, nos olhares, nos toques, nas palavras e atos. Paralelo ao padrão de funcionamento que vai construindo o indivíduo vai estruturando a sua auto imagem.

Geralmente uma pessoa que cresceu em uma família disfuncional na qual suas necessidades emocionais não foram atendidas, ou seja, indivíduos que não se sentiram apoiados e valorizados que se relacionaram em ambientes conturbados verão sua realidade como fria, vazia e solitária, podendo vir a apresentar dificuldades como: dependência afetiva, imaturidade, autoestima prejudicada, insegurança, enfim, vários são os problemas que podem ocorrer em famílias disfuncionais.

Repórter: Que fatores contribuem para esse "circulo vicioso"?


Psicóloga Joselaine: O relacionamento poderá ser intensamente influenciado pelo grau de maturidade psicológica de cada um e pelo grau de consciência e autoconhecimento obtido sobre sua própria dinâmica psíquica.

Cada pessoa reagirá a essa experiência com o seu padrão relacional, ou seja, é, seu modo próprio de ser, constituído a partir de sua história de vida que originou um sistema interno de valores e crenças sobre relacionamento afetivo. A atuação do inconsciente está presente o tempo todo ao longo de nossa vida, interferindo em cada processo psíquico, em menor ou maior grau.

Normalmente, Pessoas carentes afetivamente atraem relacionamentos confusos e insatisfatórios por apresentarem-se tão disponíveis em troca de amor, carinho e atenção. Correm o risco de serem rejeitados, não valorizados e menosprezados pelo parceiro.

Os relacionamentos preenchem este vazio sentido por elas. No momento em que se separa se vê no vazio de sua identidade, então, voltam a unir-se, e novamente volta à frustração, pois o outro nunca será capaz de suprir essa falta.

Dependência Afetiva é um distúrbio de comportamento que afeta um número muito grande de homens e mulheres. Em geral, pessoas que amam ilimitadamente, que vivem em uma linha tênue que alterna entre carência, amor e sofrimento, na grande maioria de total baixa autoestima, quase todas adquiriram este distúrbio em alguma experiência onde suas necessidades emocionais não foram atendidas, seja na infância ou mesmo em relacionamentos passados.

A precariedade dos vínculos afetivos seja na infância ou nos relacionamentos anteriores poderá levar o sujeito a ter dificuldades nas relações que mantiver.


Repórter: A falta de amor próprio, de conhecimento de si mesmo seriam fatores a contribuir para esses casos?

Psicóloga Joselaine: A chave da empatia pelo outro é, antes de tudo, a competência de empatia por si. A pessoa que ama a si mesma é mais livre para amar o outro. Não precisa tanto dele, tem a si mesma, na falta dele. Não escolhe o parceiro apenas para que ele preencha suas lacunas, não depende dele, quer estar com ele sem exigências infantis, apenas se satisfazendo em receber o outro como é, ao mesmo tempo em que se expressa como é. E, nos momentos difíceis, dá o melhor de si pela relação, dentro das suas possibilidades.

Se não me amo, estarei sempre procurando alguém que me complete me faça feliz, realize meus sonhos.

A busca pelo outro é, de alguma forma, uma busca por si mesmo. Se não tenho um bom relacionamento comigo, como posso ter com os outros?

Repórter : A busca da felicidade, sem ter consciência do que é realmente ser feliz, tendo uma visão distorcida de felicidade, acaba fazendo com que as pessoas vivam esses relacionamentos e não sabendo como lidar com o outro se submetam a tais casos?

Psicóloga Joselaine: Quando se tem uma visão distorcida da felicidade, se tem uma visão distorcida da vida e, por conseguinte das relações intrapessoais e interpessoais.

Sujeitos que vivenciam essa visão deturpada passam a vida inteira ou uma boa parte dela construindo relações insignificantes e superficiais abalizadas na insegurança, no medo de perder, no receio de estar sempre sendo boicotadas e sempre tentando se auto afirmar.

Normalmente pessoas carentes têm uma visão distorcida do amor. “Algumas teorias da psicologia ainda acreditam que pessoas carentes não conseguem, mesmo que inconscientemente, diferenciar amor, dor e sofrimento”.

Repórter : O que se pode concluir de um casal que não consegue conviver por muito tempo e mesmo assim insiste na relação?

Psicóloga Joselaine: A decisão entre investir e desistir da relação é muito complexa, é uma grande rede de fatores que envolvem a tal decisão uma vez que abarca diversos fatores:  .

Muitas vezes os bloqueios para não conseguir sair da relação podem ser fictícios. Outros são reais, como o impacto social na vida dos filhos.
Não rara às vezes, a pessoa até tem consciência de que o relacionamento não é saudável, mas não consegue sair desta situação, isso porque as motivações que o levaram a tal posição são inconscientes.

Repórter: Há como recomeçar do zero, mesmo depois de tantas brigas e desavenças? mesmo quando tudo parece totalmente perdido?

Psicóloga Joselaine: É possível interromper esse círculo vicioso, se houver um investimento consciente de energia psíquica no sentido de se autoconhecer para compreender qual a dinâmica presente no relacionamento.

É necessário aceitar que a barreira para a nossa felicidade habita, ainda que em parte, dentro de nós mesmos. É preciso desfazer-se do sentimento de dependência infantil, para onde o indivíduo volta-se sempre que se sente só e desamparado na vida.

É possível ser feliz, tanto sozinho quanto numa relação. Para isso, precisamos estar livres de amarras emocionais, das armadilhas dos ganhos secundários, das barganhas e do excessivo apego a crenças.

Uma questão afetiva ainda não resolvida dentro de nós precisa ser elaborada por nós, para que possamos nos sentir felizes e minimamente preenchidos de afeto.

Um dos maiores ganhos que obtemos ao olhar para nossas próprias dores, com coragem de reconhecê-las e trabalhar com elas internamente, é o desenvolvimento de cada vez mais recursos internos para seguir em frente.

Repórter : Os exemplos que se tem no lar, a forma como se deu a criação desses indivíduos contribui de que forma nessa relação?

Psicóloga Joselaine: Muitas vezes a qualidade de vida psicológica de uma pessoa depende dos tipos de vínculos que ela estabelece no início de sua vida com seus modelos (mãe, pai e/ou cuidadores) os quais serão mantidos durante seu amadurecimento. Nossas estruturas cognitivas serão organizadas em função dos mesmos.

Estes vínculos são importantes para a formação da estrutura da personalidade, na escolha de relacionamentos amorosos, interpessoais, no ambiente de trabalho, na forma de administrar o stress diário...




quarta-feira, 5 de outubro de 2011

ATENDIMENTO PSICOLÓGICO - PSICOTERAPIA


Resolução CFP N.º 010/00 de 20 de dezembro de 2000

Ementa: Específica e qualifica a Psicoterapia como prática do Psicólogo

Art. 1º - A Psicoterapia é prática do psicólogo por se constituir, técnica e conceitualmente, um processo científico de compreensão, análise e intervenção que se realiza através  da aplicação sistematizada e controlada de métodos e técnicas  psicológicas reconhecidos pela ciência, pela prática e pela ética profissional, promovendo a saúde mental e propiciando condições para o enfrentamento de conflitos e/ou transtornos psíquicos de indivíduos ou grupo.

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QUEM É O PSICÓLOGO

Profissional com formação superior em Psicologia, que atende pessoas com algum tipo de sofrimento, quer seja na área afetiva, emocional, relacional, pessoal, ou ainda, pessoas que não apresentam nenhum problema específico, mas querem um momento para entrar em contato com seu eu, refletir sobre alguns aspectos da sua vida ou simplesmente buscar autoconhecimento.

PSICOTERAPIA

É o tratamento feito pelo psicólogo através de métidos verbais (fala) ou não verbais (expressão corporal, trabalhos com o corpo), de problemas de natureza emocional e tem como objetivo remover, modificar ou retardar sintomas psicólogicos ou psicossomáticos, aliviando assim o sofrimento do indivíduo e o ajudando a relacionar-se melhor consigo mesmo e com as outras pessoas. O que possibilita ao sujeito se reconhecer em sua, singularidade e peculiaridade, sendo este também um processo de autoconhecimento e auto-aceitação. Tendo a pessoa a oportunidade de entrar em contato com seu ser . É importante ressaltar que todo assunto tratado durante a sessão é confidencial, sigiloso e ficará restrito ao psicólogo e ao paciente. 

QUANDO FAZER PSICOTERAPIA

Segundo especialistas, um terço dos pacientes que procuram um médico tem basicamente problemas emocionais. Assim, podemos pensar que uma grande parte das pessoas que procuram os serviços de saúde se beneficiaria de uma psicoterapia.

QUAL RESULTADO ESPERADO DURANTE O PROCESSO PSICOTERAPICO

O resultado dependerá muito da participação do cliente em atendimento, no que se refere ao comparecimento às sessões, disponibilidade de falar assuntos incomodos, considerando aqui o tempo psicológico de aceitação e elaboração de cada paciente, como também a relação de confiança paciente/psicoterapauta, para o sucesso da terapia.


Joselaine Garcia
CRP 07/18433
Psicóloga



Fonte do texto: 
COSAM/DF