segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O QUE NÃO FIZEMOS


Olhe para teu lado, o que vê;
Vê pessoas preocupadas com a vida;
Pessoas preocupadas com o seu trabalho;
Vê pessoas sem tempo para parar e olhar para você...

Olhe para frente é o que você vê;
Vê pessoas indo e vindo sem se olharem;
Vê pessoas com pressa, estressadas e sem tempo para nada;
Vê vizinhos que nunca conversaste e não sabes nem o nome...

Que mundo estamos, que vida levamos o que esperamos;
Esperamos o dia em que olhe para teu vizinho e o cumprimente;
Esperamos o dia em que as pessoas tenham tempo para amizade;
Esperamos o dia em que você faça o que pensa que os outros tem que fazer por você...

Não tente mudar os outros;
Mude você primeiro, veja a vida de varias formas;
Seja varias pessoas ao mesmo tempo, mas viva a vida da melhor forma;
Compartilhe medos, percas e vitórias com as pessoas que estão ao seu lado;
Viva a vida e não deixa ela te levar....

Autor: José Eraldo Garcia
Reprodução proibida.

FIM DE RELACIONAMENTO...



O anel que tu me destes
era vidro e se quebrou...
O amor que tu me tinhas
era pouco e se acabou
.




Terminar um relacionamento é sempre doloroso. Mesmo que seja uma opção sua, uma decisão pensada, o sofrimento é inevitável, afinal, aquela pessoa passou algum tempo ao seu lado. Seja um casamento, namoro, noivado ou um caso mais sério, as proporções são sempre diferentes, mas a adaptação ao estado de "solteira(o)" requer algum momento de estranheza e adaptação.

Após a separação, o período de luto pela perda do ser amado varia de pessoa para pessoa. É vital respeitar o ritmo que cada um precisa para elaborar este momento e poder se abrir para novas experiências. Homens e mulheres variam muito na sua forma de vivenciar este momento. Algumas querem ficar reclusas por um tempo, outras querem espairecer, sair para esquecer, e outras querem preencher o vazio com outra pessoa. Não há melhor saída, cada uma deve reagir de acordo com sua natureza, como o seu corpo suporta, como sua mente determina.

Esquecer um relacionamento que já acabou envolve várias questões:

Existe a questão do quanto idealizamos o outro, colocando nele(a) várias qualidades, que muitas vezes ele(a) não tem, mas, por imaginarmos que tem, fica difícil de abandonarmos o sonho da pessoa perfeita para nós.

Outra questão é a do quanto investimos naquela relação, naquele sonho de amor, e mesmo sabendo que ela não existe mais, não queremos abrir mão depois de tanto investimento.

Enfim lidar com o fim de uma relação, ainda amando, gostando ou apenas acomodada em uma situação é lidar com o deixar de ter, com as perdas, com a frustração, com o fim dos sonhos, dos projetos. Essa situação causa muita angústia e desassossego para as pessoas, pois é um momento de intensa percepção da realidade.

Muitas vezes quando dizemos, que sofremos por um amor que se foi, na verdade isso é apenas um sintoma e não a causa do sofrimento. A causa geralmente está relacionada a algo mais profundo. Talvez possa ser como nos abandonamos durante o relacionamento, antes mesmo de termos sido abandonados. Identificar a verdadeira causa faz toda a diferença para diminuir nosso sofrimento.

Como diz Luiz Fernando Calaça “Separar é, muitas vezes, o desfecho necessário, de formas simbióticas, confluentes e, às vezes, psicóticas, de relacionamento, que embotam o potencial individual, em favor de uma ilusão de felicidade que aliena o desejo, os projetos e a humanidade do outro.”

Dica: É saudável procurar consolo e apoio dos amigos quando terminamos uma história de amor. É bom compartilhar os sentimentos, as impressões, alguém em quem você confia e se sinta à vontade. Se for muito doloroso para você, não hesite em procurar o apoio de um psicoterapeuta.

Joselaine Garcia
Psicóloga
CRP 07/18433

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Núbia mulher, Núbia Mãe, Núbia Guerreira....

A Mensagem a seguir foi escrita  por meu irmão a uma pessoa muito especial, alguém que partiu faz 1 ano, mas que deixou uma grande lição de vida, alguém que amaremos profundamente por toda eternidade!


Ser RACIONAL.



Somos considerados racionais;
Será que podemos dizer que realmente somos?
Se inventamos a guerra;
Se desenvolvemos máquinas;
Ou é porque trabalhamos, nos desenvolvemos e falamos o que “ PENSAMOS”;
Ou porque fizemos parte de uma sociedade organizada e criadora de tudo que pode mudar....

Porque chamamos os demais seres de IRRACIONAIS;
Se eles também trabalham;
Se eles também vivem em comunidade como as formigas, abelhas e demais seres da terra;
Ou será que é porque eles caçam e brigam por sua sobrevivência;
Por isto podemos dizer que são irracionais ...

Será que estes seres chamados de irracionais não se tornam assim quando domesticados;
Quando perdem o contato com suas raízes e não sabem mais como viver no mundo sozinhos:
Será que não somos todos iguais...

Iguais porque lutamos pela sobrevivência;
Iguais pelos menos afortunados que quando lutam pela sobrevivência são chamados de  MARGINAIS;
Onde está a diferença...Onde está o limite que separa os RACIONAIS dos IRRACIONAIS...
Será que os chamamos de IRRACIONAIS somente porque não se desenvolveram como os DITOS RACIONAIS...

Esperamos que estes IRRACIONAIS não descubram a força que tem;
Que não se desenvolvam como os ditos RACIONAIS;
E que continuem  agindo como IRRACIONAIS que são;
Preservando o MUNDO para que todos continuemos neste paraíso...

 Autor: José Eraldo Guarda Garcia.

Esse texto foi escrito pelo meu amado irmão - José Eraldo Guarda Garcia
Proibida reprodução - Direitos autorais reservados à José Eraldo Guarda Garcia

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

"LOUCURA" A vida enclausurada que distancia os homens!



O "louco" uma bola de cristal que para muitos esta vazia, no entanto o "louco" carrega consigo um saber tão inascessivel e temivel, em uma esfera intacta. Ele é mártir do inconsciente, isto é, sua posição é a de uma testemunha aberta daquilo que outro lhe disse ou lhe fez saber, ele nos fala daquilo que alguém lhe falou. Já dizia Freud que o estado psicótico é uma defesa, é uma tentativa desesperada que o eu faz para se preservar, afinal para muitos a lucides é insuportável. Lacan nos diz que: "o louco é livre não porque tenha no bolso a imagem ideal que o afasta da desordem do mundo, mas sim porque tem no bolso sua causa, o objeto a”.
Devemos criar formas e maneiras de pensar a “loucura”, trabalhar essa situação em rede, englobando sociedade, família, instituições, profissionais de diferentes áreas, é preciso realmente criar, mas cria algo novo, assim devemos pensar conhecer e reconhecer à loucura, criando algo novo, percebendo-a como uma mistura de situações e atuações, vislumbrando todas as pontas, todos os lados, todas as situações que concebem a “diferença” e trabalhar com a individualidade de cada um.
A loucura é o descuido de ouvir o outro, é a vida enclausurada que distância os homens. Não podemos enxergar apenas a doença e os sintomas sem valorizar a fala dos pacientes, que têm algo a dizer. A fala dos pacientes são recheados de signos que remetem ao problema da frustração pela vida miserável, falta de trabalho, segurança e condições de vida mais decentes.

Recordo-me, neste momento, de algumas situações vislumbradas em alguns filmes que retratam esta realidade como Estamira e Bicho de Sete cabeças. Os filmes são como um espelho quebrado que revela fragmentos de vida de muitos brasileiros, nos levam a profunda reflexão.
“É preciso fingir. Quem é que não finge neste mundo? É preciso dizer que está bem disposto, que não tá com fome, é preciso dizer que não está com dor de dente, que não está com medo. Nenhum médico jamais me disse que a fome e a pobreza podem levar ao distúrbio mental. Mas quem não come fica nervoso, quem não come e vê seus parentes sem comer pode chegar à loucura. Um desgosto pode levar à loucura, uma morte da família, o abandono de um grande amor. A gente até precisa fingir que é louco sendo louco, fingir que é poeta sendo poeta”(fala no filme sete cabeças)

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011