quinta-feira, 24 de março de 2011

AMOR - O ESPELHO DO EU

"A vida é um espelho.
O que atraímos reflete as qualidades que temos, o conceito que fazemos de nós mesmos e de nossos relacionamentos."
"Se amo uma pessoa, ela tem de merecer meu amor de alguma maneira. Ela merecerá meu amor, se for de tal forma semelhante a mim, em aspectos importantes, que eu me possa amar nela; merecê-lo-á também, se for de tal modo mais perfeita do que eu, que nela eu possa amar meu ideal, de meu próprio eu (self)"
(Freud, 1976, p. 130-131).

Se você espera que a outra pessoa "conserte" sua vida, ou seja sua "melhor metade", está preparando um fracasso. Precisa estar feliz com o que você é, antes de entrar num relacionamento. Precisa ser tão feliz que nem precise de um relacionamento para ser feliz.
Da mesma forma, se tem uma ligação com uma pessoa que não se ama, será impossível agradá-la. Você nunca será "bastante bom" para uma pessoa insegura, frustrada, ciumenta, rancorosa ou que se despreze.

Com demasiada freqüência nos machucamos tentando ser bons para parceiros que não sabem aceitar nosso amor, porque eles próprios não se amam.

A vida é um espelho. O que atraímos reflete as qualidades que temos, o conceito que fazemos de nós mesmos e de nossos relacionamentos. O que os outros sentem a nosso respeito é sua própria perspectiva limitada da vida.

Se não tenho um bom relacionamento comigo, como posso ter com os outros? Se não me amo, estarei sempre procurando alguém que me complete, me faça feliz, realize meus sonhos.

Um relacionamento poderá revelar-se terrivelmente frustrante, se o indivíduo não compreender que é dentro de si que precisa elaborar a inteireza do seu ser, conscientizando-se de que jamais esse processo poderá ocorrer de forma duradoura, na dependência do outro.

Mas, por tratar-se de um caminho árduo, a ser trilhado individualmente e às vezes, doloroso mesmo, as pessoas tendem a entregar-se às paixões de maneira inconsciente, buscando em sucessivas relações a felicidade perdida na relação anterior.

Joselaine Garcia
Psicóloga

quarta-feira, 16 de março de 2011

DO MONÓLOGO AO DIÁLOGO - TERAPIA DE CASAL

Dificuldades de comunicação, desinteresse sexual, conflitos e traição são os principais motivos que levam os casais à terapia.
É uma fantasia o pensamento de que um casal poderá superar seus conflitos sem intervenção de alguém; e é calamitoso quando negam sistematicamente algum tipo de auxílio.

Muitas vezes, o casal teme a terapia achando que acontecerá uma "lavagem de roupa suja". Porém, isto não é a essência do procedimento.

A essência da terapia de casal é uma resposta rápida sobre aquilo que há muito está emperrado: a necessidade de uma decisão de rompimento com toda a culpa e medo resultantes, ou a descoberta do potencial da vontade de tentar de uma forma que ambos não foram capazes até o presente momento.

A terapia não só pode conduzir a uma mudança de conduta, mas também levar a uma nova fase de redescoberta do prazer de estar com o outro; é o teste quase que peremptório sobre a dúvida ou certeza dos sentimentos perante o parceiro, sejam positivos ou negativos. No final é a consciência do que ambos podem ou não conseguir dividir.

Muitas vezes as brigas constantes de um casal mascaram o senso de lucidez e compreensão acerca do limite rompido de dor e angústia que ambos não são capazes de perceber.

A precisão da decisão ocorre quando a mágoa e ódio já não são mais soberanos no relacionamento, e a consciência de que o outro é ou não capaz de nos fornecer o que precisamos, se torna um conceito claro e límpido, sem qualquer contaminação emocional negativa.

Nenhum processo de terapia de casal pode ser bem-sucedido se os membros do casal continuarem a culpar-se mutuamente reconhecendo como única solução a mudança de comportamento do outro. Os problemas raramente estão relacionados apenas com o comportamento de uma das partes. Cada membro do casal traz para o casamento as suas vulnerabilidades, as suas feridas, e são estas questões mal resolvidas que tantas vezes interferem no normal funcionamento da relação.

Basta que um deles se predisponha a quebrar o ciclo vicioso focando-se naquilo que o outro está a sentir (e não no que está a fazer), para que as oportunidades de mudança apareçam. Quando um dos membros do casal interrompe a tentativa de ser ouvido/compreendido pelo outro e, em vez disso, escuta atentamente e procura compreender o outro, o braço-de-ferro começa a desfazer-se.

O papel do terapeuta conjugal passa, em larga medida, por desfazer este braço-de-ferro, permitindo que cada um dos membros do casal possa colocar-se “nos sapatos” do outro, empatizando com as suas necessidades e emoções. Claro que este passo só é possível se ambos aceitarem que as tentativas para ganhar a batalha, para ter razão, são infrutíferas e geradoras de frustração.

É vital, também, que o casal tenha consciência que o objetivo da terapia não deve ser que o terapeuta assuma a função de decidir sobre a manutenção ou não da relação, pois não deixaria de ser uma tarefa delegada a um estranho de certa forma.

Mister se faz ter cuidado para que a terapia não seja a pretexto para acabar com o casamento; já que talvez um dos dois parceiros tenha essa certeza e não queira carregar o ônus do ato, transferindo para o terapeuta a culpabilidade.

O terapeuta no máximo deve ser uma medida do impacto do emocional de ambos e suas conseqüências.


Joselaine Garcia
Psicóloga

Bibliografia:
ADLER, ALFRED. O caráter neurótico. MADRID: Editora PAIDÓS, 1932.
FREUD, SIGMUND. TRÊS ENSAIOS PARA UMA TEORIA SEXUAL. OBRAS COMPLETAS COLABORADORES:

terça-feira, 15 de março de 2011

NOSSOS MONSTROS SECRETOS!


A complexidade da mente humana nos faz transformar uma borboleta num dinossauro, uma decepção num desastre emocional, um ambiente fechado num cubículo sem ar, um sintoma fisico num prenúncio da morte,  um fracasso num objeto de vergonha. Todos críamos monstros que dilaceram sonhos, precisamos resolver nossos monstros secretos, nossas feridas.

Quantos monstros imaginários foram arquivados nos subsolos da sua mente furtando seu prazer de viver e dilacerando seu sonhos? Todos temos monstros escondidos por detrás da nossa gentileza e serenidade.

A maneira como enfrentamos as rejeições, decepções, erros, perdas,sentimentos de culpa, conflitos nos relacionamentos, críticas e crises profissionais, pode gerar maturidade ou angústia, segurança ou traumas, líderes ou vítimas. Alguns momentos geraram conflitos que mudaram nossas vidas, ainda que não percebamos.

Não podemos nunca esquecer que os sonhos, a motivação, o desejo de ser livre nos ajudam a superar esses monstros, vencê-los e utilizá-los como servos da nossa inteligência. Não tenha medo da dor, tenha medo de não enfrentá-la, criticá-la, usá-la.
Joselaine Garcia
Psicóloga


Referência:
CURY, Augusto Jorge. Nunca desista dos seus Sonhos. Rio de Janeiro: 2004,

sexta-feira, 11 de março de 2011

MÁQUINAS DE CAMISINHA NAS ESCOLAS

A inovação tecnológica – e na prática da educação sexual – faz parte do projeto piloto do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), realizado pelos ministérios da Saúde e Educação, para reduzir a vulnerabilidade de adolescentes e jovens às doenças sexualmente transmissíveis (DST), à infecção pelo HIV e à gravidez não-planejada. Serão fornecidos preservativos masculinos, com duas opções de largura....o Projeto estava previsto para entrar em vigor em janeiro de 2011

A ideia, explica a assessora técnica do departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Hepatites Virais do Ministério da Saúde Ellen Zita, é “atender às necessidades dos adolescentes” e fazer com que a escola seja um canal de enfrentamento aos problemas sociais vividos pelos jovens. “O que for necessidade do adolescente deve ser atendido. A escola tem condições de abrigar e distribuir o preservativo.”


 A polêmica que gira em torno da instalação de máquinas para distribuição de camisinhas nas escolas públicas diverge opiniões entre estudantes, pais e educadores. 


Ao meu ver é um projeto importante, mas que não deveria ser implantado antes de se ter feito um trabalho com pais e professores. Eles precisam ter cabeça aberta sobre isso, sexo ainda é tabu na nossa sociedade.

Acredito que exista pouca informação para que essas máquinas sejam implantadas, é imprescindivel se trabalhar as bases para que a operação seja bem sucedida.

A educação sexual hoje na rede escolar não é feita de forma adequada, existem muitas barreiras a serem vencidas....

Mais uma vez somos vítimas da Sindrome do Avestruz " bateremos nos efeitos, mas fugiremos das verdadeiras causas".

AIDS, DSTs, Gravidez na adolescencia.....que estão muito além de uma simples camisinha....mas para nossos governantes o que não tem remédio, remediado esta!

O que for necessidade do adolescente deve ser atendido (Ellen Zita)....SERÁ QUE POR TRÁS DE TAIS NECESSIDADES NÃO HÁ PROBLEMAS MAIORES??? SERÁ QUE ESSA VULNERABILIDADE NÃO É CONSEQUÊNCIA DE NECESSIDADES BEM MAIS SERIAS????.....é mais fácil tapar o sol com a peneira, como diz o ditado popular!

É IMPRESCINDIVEL UM OLHAR MAIS APURADO...UMA LEITURA DO QUE ESTÁ POR DE TRÁS da vulnerabilidade de adolescentes e jovens às doenças sexualmente transmissíveis (DST), à infecção pelo HIV e à gravidez não-planejada, é mister, como diz Herbert de Souza, ver o fio condutor dos acontecimentos.

Joselaine de Fátima G. Garcia
Psicóloga, CRP07/18433
Especializando em Docência Universitária
Consultório Psicológico em Cruz Alta/RS
Rua Barão do Rio Branco 1701, sala 101
Fone (55) 9167-7928

IDENTIDADE DE GÊNERO

Todos nós temos uma identidade, exclusiva e é esta identidade que compõe o que somos, nosso temperamento, estilo de vida, comportamento e o que dita a maneira como vemos o mundo.
Mas bem antes de criarmos nosso próprio personagem, adquirimos uma identidade de gênero, geralmente quando crianças encontramos em nós mesmos uma idéia como masculino ou feminino, porém essa identidade não é criada tão simplesmente, esta distinção biológica vem acompanhada por crenças e práticas que são impostas pelas mais variadas culturas.
Então aprendemos que meninas usam roupas rosa, brincam de boneca e casinha, como forma de treinamento para uma vida futura cuidando de seus lares, e são submissas ao homem da casa, já os meninos não choram, brincam de carrinho e não possuem obrigações domésticas, isso pelo menos na nossa cultura que apesar de ter mudado um pouco ainda tem um longo caminho pela frente, mas em outra não é diferente geralmente homens e mulheres aprendem quando criança seus papéis como masculino e feminino, isso denomina-se tipificação sexual.
Mas ao contrário do que pode parecer identidade de gênero e tipificação sexual não é a mesma coisa.
Uma menina pode aceitar bem sua condição como feminina sem rejeitar comportamentos que seriam ditados como masculinos e vice-versa.
Uma menina que brinca de carrinho, solta pipa ou sonha em ser bem sucedida numa carreira, e um menino que brinca de boneca e sonha em construir um lar, isso soou meio estranho para você? Isso ocorre porque culturalmente nossas crenças nos fazem acreditar em outras coisas, temos opiniões pré-formadas.
Quando crianças temos todo o tipo de comportamento, não importando se é "de menino" ou "de menina", porém as crianças são recompensadas ou castigadas pelos comportamentos adequados ou inadequados ao sexo e aprendem o comportamento sexual tipificado observando os adultos.
O comportamento sexual estereotipado é tão intenso que as crianças tornam-se juízes de si mesmas criticando ou punindo quando alguém do grupo tem um comportamento que seria do outro sexo, porém isso ocorrendo de forma muito mais aguçada entre os meninos.

Joselaine de Fátima G. Garcia
Psicóloga, CRP07/18433
Especializando em Docência Universitária
Consultório Psicológico em Cruz Alta/RS
Rua Barão do Rio Branco 1701, sala 101
Fone (55) 9167-7928

ENTREVISTA PARA RÁDIOS DA REGIÃO - CIDADE SALTO DO JACUÍ e CRUZ ALTA

Psicóloga Joselaine Garcia

HOJE, 11/03/2011, , ESTAREI PROTAGONIZANDO ENTREVISTA AS RÁDIOS:

RÁDIO GERAÇÃO FM, DA CIDADE DO SALTO DE JACUÍ - RS - ÀS 8h:30min.


ASSUNTO: MÁQUINAS DE CAMISINHAS NAS ESCOLAS

RÁDIO DIÁRIO SERRANO, DA CIDADE DO CRUZ ALTA- RS - ÀS 9h:30min.  
ASSUNTO: DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS

quinta-feira, 3 de março de 2011

COMENTÁRIO RECEBIDO NO BLOG!

Psicóloga Joselaine Garcia
Hoje recebi, no blog o cometário de uma querida amiga,

"Parabéns pela profissão... você torna a vida das pessoas mais felizes e faz com que elas vejam outras possibilidades que a tristeza não deixa enxergar!!! "

Amada, muito obrigada pelo carinho!

Joselaine Garcia

quarta-feira, 2 de março de 2011

VOCÊ É QUEM CRIA AS SUAS DOENÇAS !


A SAÚDE OU A DOENÇA ? VOCÊ ESCOLHE !!!


Segundo a psicóloga americana Loise l. Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós. Afirma ela, que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo.

"Todas as doenças tem origem num estado de não-perdão", diz a psicóloga americana Louise L. Hay. Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar. Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais. Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento.

A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Louise. Reflita, vale a pena tentar evitá-las:

DOENÇAS / CAUSAS:

AMIGDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.


ANORÊXIA: Ódio ao externo de si mesmo.

APÊNDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.

ARTÉRIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.

ARTRÍTE: Crítica conservada por longo tempo.

ÁSMA: Sentimento contido, choro reprimido.

BRONQUITE: Ambiente família inflamado. Gritos, discussões.

CÂNCER: Magoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.

COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.

DERRAME: Resistência. Rejeição a vida.

DIABÉTES: Tristeza profunda.

DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.

DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de autovalorização.

ENXAQUECA: Medos sexuais. Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.

FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro.

FRIGIDEZ: Medo, Negação do prazer.

GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.

HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.

HEPATITE: Raiva, Ódio. Resistência a mudanças.

INSÔNIA: Medo, Culpa, Preocupação Excessiva.

LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.

MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.

NÓDULOS: Ressentimento, Frustação, Ego ferido.

PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.

PNEUMÔNIA: Desespero. Cansaço da vida.

PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.

PRESSÃO BAIXA: Falta de amor em criança. Derrotismo.

PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.

PULMÕES: Medo de absorver a vida.

QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.

RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.

REUMATISMO: Sentir-se vitima. Falta de amor. Amargura.

RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.

RINS: Crítica, desapontamento, fracasso.

SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.

TIROÍDE: Humilhação.

TUMORES: Alimentar mágoas. Acumular remorsos.

ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante.

VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.

************************************************

A relação é interessante, a maioria de nossas "doenças" são de origem emocional, portanto reflita e perceba o que estamos fazendo com nossas vidas!


Joselaine Garcia
Psicóloga, CRP07/18433
Especializando em Docência Universitária
Consultório Psicológico em Cruz Alta/RS
Rua Barão do Rio Branco 1701, sala 101
Fone (55) 9167-7928
E-mail:
psicologajoselainegarcia@gmail.com

FIQUE POR DENTRO: DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS