A crescente evolução tecnológica vem alvitrar novos desafios, hoje já falamos no “novo homem” (DA-COSTA, 1998), homem este gerado a partir das vivências humanas no ciberespaço.
Hoje, na era da tecnologia, cabe ao professor a incumbência de provocar os conteúdos pedagógicos, o novo papel do professor na atualidade é ensinar aos alunos a analisar e administrar na prática, o conhecimento que lhes chega. Este procedimento mostra-se muito mais próximo da nossa realidade hoje do que os procedimentos tradicionais de transmissão do saber.
O desenvolvimento das novas tecnologias não diminui em nada o papel dos professores, antes o modifica profundamente, constituindo uma oportunidade que deve ser plenamente aproveitada, (LIVRO VERDE para a Sociedade da Informação em Portugal, 1997:46). O conceito de educação deve evoluir excedendo as raias do percurso de escolarização, precisa produzir um processo de aprendizagem continua, proporcionando a cada sujeito a capacidade de saber gerir-se num mundo onde a aceleração das transformações se conjuga com o fenômeno do “novo mundo” um mundo globalizado.
Escola e professores encontram-se deparados com novas empreitadas, transformar a escola num lugar mais atraente para os alunos proporcionando—lhes condições para uma apreensão adequada do mundo da informação. Ela tem de passar a ser vislumbrada como um lugar de aprendizagem em vez de um espaço de transmissão de saber, onde o professor se limita a ser difusor do conhecimento ao aluno; Há necessidade de se construir um ambiente escolar onde são fornecidos os meios para se conceber o saber e adquirir competências. Só assim a escola será um dos pilares do conhecimento
Necessitamos produzir novas formas de pensar compondo heterogeneidade e multiplicidade, é mister que o processo educacional produza híbridos (LATOUR), produza algo novo, pois este mundo ordenado, não é um mundo acabado, ele é movimento, vida, turbulência (BALANDIER), a vida é um movimento perpétuo (MAFFESOLI).
Destarte, torna-se imprescindível informar, formar e habilitar o profissional para que possa lidar com esses novos processos da atualidade, formar sujeitos com uma visão metacognitiva (SANTOS), sujeitos com consciência crítica e disposição para perceber, sentir, pensar e agir neste mundo turbulento, globalizado, sujeitos capazes de gerir o conhecimento que lhes chega.
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