terça-feira, 30 de agosto de 2011

BLOG RAFAEL NEMITZ.....SANTIAGUENSE EM DESTAQUE....


Quero agradecer a homenagem e o carinho do amigo Rafael Nemitz que postou em seu blog


Santiaguense em Destaque...

leia mais acessando o blog do querido amigo.


Obrigada pela homenagem Rafa!!!! 



Quero aproveitar para parabenizar esse querido amigo pela sua conquista também......
Fiquei muito feliz em saber do teu sucesso.....
"Medalha Ordem do Mérito de Serviços Extraordinários" pelos relevantes serviços prestados em Santiago...
Isso meu amigo não é para qualquer um. 
Merece com certeza tal homenagem....

O sucesso pode demorar, mas ele sempre chega pra aqueles que acreditam em seus sonhos e não desistem de lutar por eles. Este reconhecimento é apenas o reconhecimento do trabalho de quem ama o que faz. Parabéns.

sábado, 27 de agosto de 2011

27 DE AGOSTO DIA DO PSICÓLOGO....PARABÉNS A TODOS OS COLEGAS!


Ser psicólogo é entrar em contato com a alma do outro.
É ir fundo no que há de mais íntimo no ser humano.
É ser o papel que o outro precisa naquele momento.
É acolher, facilitar, clarear, ouvir generosamente.
É entrar em contato com as próprias dores.
É perceber as entrelinhas, os implícitos e o não dito.
É ter essa mania reflexiva,
É ver o mundo de cabeça para baixo e compreendê-lo mesmo assim.
É abarcar lágrimas e compartilhar sorrisos e conquistas.
É olho no olho,
É abraço fraterno.


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A CRIATIVIDADE NO PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO...USANDO MELHOR A MENTE!


A criatividade no processo de negociação...mente convergente e divergente!!!!


Hoje, para alcançar sucesso é indispensável além do conhecimento técnico, a capacidade para resolver problemas, relacionamento, lidar com a diversidade o que implica no uso da habilidade criativa, sendo proativo e quebrando paradigmas.

A criatividade no processo de negociação beneficia a flexibilidade, melhor aproveitamento da diversidade e a conciliação de situações opostas, enfrentando e dirigindo a transação a favor de ambas as partes.

A criatividade favorece distinguir o que todos distinguem, mas visualizando coisas diferentes, transformando riscos em oportunidades, identificando algo a mais do que o habitual, beneficiando cercar oposições, atuando pro ativamente.

Cada vez mais a importância de pensar diferente, motivar ideias, avistar oportunidades num mundo repleto de estimulo passa a ser essencial para a sobrevivência das pessoas e das organizações.

A destruição mental de tudo que já existe é condição primordial para iniciar o processo criativo.

Boa parte do nosso pensamento é reativo: respondemos a uma necessidade, resolvemos problemas, superamos problemas, dedicamos pouco tempo para a pró-atividade.

A criatividade na arte da negociação abrange o ato de escutar, criar, conciliar, deliberar e enfim administrar, existindo como referencial a visão dos dois lados.

O desenvolvimento da percepção do negociador beneficia a visão total e exclusiva do cenário de negociação, igualmente promove a intuição, analogias e arguição.

Treinamento de pensamento divergente e convergente poderá facilitar no ato da negociação criativa, já que negociar é resolver problemas, administrar conflitos, etc.

Para ser proativo é preciso treinar, usar os dois lados do cérebro e para isso é preciso saber que lado você está usando hoje.

Assim sendo vamos começar identificando que tipo de mente você tem. Você tem uma mente divergente ou convergente?

Visualize a figura abaixo por cinco segundos e descreva o que visualizou.



Se você viu um senhor calvo de bigode...você tem mente divergente

Se você viu os detalhes, a dama de vestido longo, o cachorro, o bebê, o senhor de chapéu grande e bigode, o pássaro, etc. bem então você tem mente convergente.

Mentes Convergentes:
A mente convergente parte dos detalhes, tem o lado esquerdo do cérebro dominante, a mente convergente favorece o raciocínio logico, o cálculo (matemática) etc.
Características das pessoas convergentes:
  • Têm um maior senso de organização e preferem trabalhar em ambientes arrumados.
  • Não conseguem fazer duas coisas ao mesmo tempo.
  • Têm rotinas previsíveis e imutáveis.
  • Quando você fala de alguém, o convergente lembra do nome
Para quem tem a mente convergente o que deve ser feito para melhorar a outra área do cérebro, é mostrar para ele que existem outras alternativas para desenvolver atividades, não apenas as que você se acostumou.

Divergentes:
A mente divergente parte do todo e depois para as partes, têm a dominância do lado direito, os divergentes, têm a parte intuitiva e criativa bem aguçadas,
Características das pessoas com mente divergente:
Normalmente são:
  • Desorganizados,
  • imprevisíveis,
  • transgressores de regras.
  • Jamais anotam compromissos na agenda.
  • Quando você fala de alguém, o divergente lembra do rosto. 

Quem tem a mente divergente, deve trabalhar uma atividade específica em um dia, e se atentar para os detalhes dela, com isso, a pessoa vai ativar o seu lado convergente, uma boa brinaceira e a dos sete erros onde você precisará se ater aos detalhes.

Como vimos o segredo é fazer o cérebro trabalhar, mostrar a ele que existe sempre outro jeito de fazer a mesma coisa. E isso se obtém, por exemplo, fazendo um trajeto diferente para ir ao trabalho, tomando banho de um jeito que você não está acostumado, trocando o relógio de pulso pois assim você precisará refletir antes de olhar a hora, ou seja, mudando o que está no “automatizado” espontâneo e assim ativará bem mais a sua mente, e sua potencialidade criativa. 


Joselaine Garcia
psicóloga





quarta-feira, 24 de agosto de 2011

FAMÍLIA: MATRIZ DA IDENTIDADE DO INDIVÍDUO


A família sempre foi vista e compreendida como a matriz da identidade do indivíduo.

É no seio da família que a pessoa vai definir seus padrões básicos de funcionamento.

Padrão básico de funcionamento significa a sua forma específica e repetitiva de ser e de reagir em todas as situações; os mecanismos que usará para viver e sobreviver; suas escolhas ao compreender e se relacionar com as pessoas e situações.

Este padrão se constrói no entrelaçamento das relações familiares, através do que é dito e do que não é dito, das normas explícitas e das regras que são passadas de forma sutil, nos olhares, nos toques, nas palavras e atos.

Paralelo ao padrão de funcionamento que vai construindo o indivíduo vai estruturando a sua auto imagem : quem ele é, qual seu valor, qual sua potência, quais seus limites. 

Assim ela chega na adolescência e depois na vida adulta com os ônus e os bônus de ter sido criada naquele sistema familiar específico, com aquele padrão específico.

Nesse momento de vida, a pessoa tem basicamente dois caminhos a seguir: usa as dificuldades, os traumas, os sofrimentos vividos e sofridos na infância como uma boa desculpa para suas dificuldades atuais, e um bom álibi para explicar seus defeitos, suas impossibilidades; ou usa as dificuldades vividas como um mapa, um sinalizador do que é que precisa aprender, precisa mudar, em que departamentos da sua vida precisa prestar mais cuidados e atenção.

A qualidade afetivo/emocional de uma pessoa adulta depende do quanto ela se responsabiliza pela sua história futura: ou seja, o quanto ela se dedicará a limpar, perdoar, compreender a carga que recebeu, e o quanto ela se encarregará em aprimorar-se e tornar-se um adulto enriquecido pelas experiências da infância, sejam as positivas, sejam as negativas.

Uma mesma ocorrência traumática poderá amargurar toda a vida de uma pessoa, ou poderá servir de estímulo para reconstruir-se e construir novas e saudáveis relações.

Lacan argumenta que a família deve ser entendida enquanto um complexo, sendo este algo que “reproduz certa realidade do ambiente” ela exerce um papel de organizadores no desenvolvimento psíquico tendo o sujeito consciência do que ele representa. 




Joselaine Garcia
Psicóloga CRP 07/18433 


terça-feira, 16 de agosto de 2011

PSICÓLOGA DESTAQUE



Estou muito Feliz e gostaria de compartilhar com todos vocês que me acompanham.




Hoje a tarde recebi a visita do representante da Empresa Sul Pesquisas e Publicidade e fui informada que em pesquisa de opinião pública fui a mais votada na área da Psicologia, o que me conferiu o Título de Psicóloga Destaque 2011, no município de Cruz Alta - RS.


Em breve postarei aqui, fotos do troféu e do diploma recebido.


Obrigado a Todos que votaram em mim!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A FUNÇÃO PATERNA E SUA INFLUÊNCIA NA SAÚDE PSICOLÓGICA DA CRIANÇA.



A função paterna é tão importante quanto a função materna, infelizmente recebe menos atenção dos meios de comunicação. A função paterna tem como tarefa servir de ponte para a apresentação e a aceitação da realidade à criança. O pai, portanto, é a lei, o limite, a realidade.

Por volta do quarto mês de vida, a criança descobre o pai como pessoa distinta da mãe e ele se torna o elemento capaz de fazer a criança separar-se da mãe e inserir-se no mundo social. 
Podemos dizer que o pai tem um papel muito importante na vida da criança, associado à sua socialização e independência. O pai permite à criança ir mais longe e explorar o desconhecido, como diz Montgomery (2005, p.124): "O amor de pai liberta”.
Em nossa sociedade, parece ser natural atribuir à mãe um papel de maior importância na formação e na educação das crianças, o que deve ser questionado e problematizado, uma vez que as mudanças sócio-culturais do século XXI, trazem modificações importantes nas relações e nos papéis sociais de homens e mulheres.


Pais que priorizam trabalho ou outras atividades longe da família, pai que sai cedo para trabalhar e só retorna depois que os filhos já estão dormindo, que confere à mãe a responsabilidade pela educação dos filhos e que não participa da vida social ou emocional deles, na maioria das vezes causa em seus filhos intensos sentimentos de rejeição, culpa e frustração, mesmo que nunca tenha deixado nada material faltar e tenha cumprido as obrigações tradicionais da paternidade.

A ausência afetiva do pai pode conduzir a criança por um caminho depressivo, de enfermidade e vergonha, sem vivacidade, espontaneidade e energia.


Por outro lado, pais que encontram na relação com os filhos a chance de expressar suas emoções e limitações, que se se mostram atuantes nas atividades familiares, que vão além da paternidade tradicional, buscando amizade e companheirismo com os filhos, tende a promover nas crianças um autoconceito positivo, elevada autoestima, coragem e criatividade para resolver problemas, sentimentos de pertencimento e de adequação social e uma real facilidade de inclusão social.



 O pai humano e sentimental que promove um contato sincero, aberto e afetivo com seus filhos traz benefícios para a saúde emocional dos filhos, assim sendo, pode-se dizer que o amor do pai é imprescindível para a saúde psicológica, o equilíbrio emocional e a adaptação social da criança.
    
Conversas, abraços, afagos e sorrisos são meios do pai demonstrar ao filho seu apoio e não significam a diminuição da força masculina ou do poder patriarcal.

A quebra das reproduções tradicionais de paternidade possibilita a este pai realizar-se como ser humano, ser carinhoso e sensível às necessidades dos filhos e da família sem culpa. E isso, seguramente, só acarreta benefícios para a saúde psicológica das crianças e dos futuros pais e mães.

Assim, quero cumprimentar principalmente esses pais que estão em busca de um novo caminho, de um novo modo de se relacionar com seus filhos, de um novo jeito de ser homem e de ser pai. Um jeito mais humano, mais benéfico e mais maduro. A vocês, bravos pais, meus parabéns!

OBS: Quando falo em função paterna, não estou me referindo especificamente ao pai biológico, mas também aquele que de uma certa forma assume essa função na vida da criança, podendo ser o avô, o tio, ou até mesmo a mãe.


Joselaine Garcia
Psicóloga - CRP07/18433




AMANHE A BELEZA QUE EXISTE EM VOCÊ


Neste post vamos falar de como a pessoa se torna bela.

Inicio dizendo que em primeiro lugar você deve aprender a se amar verdadeiramente, como???

Buscando se conhecer melhor para assim, aprender a aceitar-se, e assim cultivar e desenvolver sua auto-estima.

Somos dotados de uma fonte infinito de amor, com ampla habilidade para dar e receber.

O bem-estar que contraímos no processo de autoconhecimento é incontável.

Em segundo lugar, é preciso ser brilhante aos nossos próprios olhos, sem carecer buscar a validação das próprioa ações nos outros.

Quando uma pessoa está feliz consigo mesma, ela irradia uma energia que será captada pelas demais pessoas.

O foco da atenção precisa ser em relação à sua referência e valores internos. Igualmente é importante aprender a lidar com a incompreensão e a incoerência das pessoas.

É necessário adquirir segurança e fortalecimento interno para ser capaz de suportar e lidar com todas as circunstâncias, desfrutando dos bons momentos e lidando adequadamente com os contingentes e inevitáveis obstáculos.

Feito isso, é cuidar da própria aparência, de acordo com aquilo que lhe parece bonito e acessível.

Não implica que aparência física a pessoa tenha, ela sempre sairá ganhando se investir alguma energia no sentido de se conhecer melhor e fortalecer-se internamente, aprendendo a procurar dentro de si os recursos emocionais de que dispõe, desenvolvendo-os por meio da reflexão constante, procurando ser feliz.

Uma pessoa verdadeiramente feliz consigo mesma só faz bem para aqueles que estão a sua volta, porque quem está bem de fato não nutre sentimentos negativos, é a companhia que sempre agrada a todos e é uma extraordinária companhia para si mesmo.
Joselaine de Fátima G. Garcia
Psicóloga, CRP07/18433
Especializando em Docência Universitária
Consultório Psicológico em Cruz Alta/RS
Rua Barão do Rio Branco 1701, sala 101
Fone (55) 9167-7928

O adoecimento emocional/mental tem um alto custo, individual e social. Pode causar mortes, ou ocasionar depressões, ansiedades, irritações, insônia e agressividade. Assim como sabotar relacionamentos, destruir famílias, causar perdas de emprego. Precisamos de coragem e humildade para procurar ajuda, de um psicólogo e/ou psiquiatra, quando necessário.

domingo, 7 de agosto de 2011

CASAMENTO "MORNO"!!!!!!!!!!!!!



ü  Dra. Gostaria de saber quando você acha que um casamento acaba? Até quando insistir?
ü  Dra. Como saber quando é hora de partir pra outra, hora de ficar sozinha ou hora de insistir na relação?
ü  Dra. quando apostar numa relação?
ü  Dra. meu casamento tá muiiiito morno
ü  Dra. Como medir para saber se vale a pena continuar?
ü  Dra. Meu marido acha que tá tudo bem, por mais que eu tente mostrar que pra mim não tá.
ü  Dra. Ele é muito bom para mim, para as crianças, mas o sentimento não é mais o mesmo.
ü  Dra. Me sinto muito sozinha no meu casamento.

QUANTAS VEZES VOCÊ JÁ SE FEZ ESSES QUESTIONAMENTOS?
PERGUNTAS CORRIQUEIRAS NO CONSULTÓRIO!!!!

Essas e outras dúvidas relacionadas são corriqueiras no setting, ou seja, no consultório psicológico

DÚVIDA CRUEL NÃO? 


                                                          SEPARAR 

OU
                                                                CONTINUAR .......   
Enfim chegou a hora, de incluir que o matrimônio é um cálculo e tal como orçamos para casar, fazemos cálculo parecido para sua dissolução.

Porém quando as pessoas casam, não sobrevém ao plano da consciência que estão fazendo uma conta de somar e diminuir.

Você deve estar pensando, nossa que frieza, ela deve ser mal amada, minha amiga, meu amigo, infelizmente muitas vezes precisamos refletir, ver para além do olhar, e só se percebe isso quando se pensa em separação...nesta hora....Quando pensam na separação, a matemática do amor eclode claramente.

Também chegou a hora de você reconhecer que o amor não é tudo! Especialmente o amor no casamento.

Com o passar dos anos todo sentimento se transforma. Algumas vezes, este novo “sentir”, cria uma nova forma de relação e a convívio prossegue

Costumo dizer que a união entre duas pessoas é um cálculo em que o amor é apenas uma parte desta união. Outros personagens adentram na cena, ou seja, vários fatores pesam muito, dentre eles: Filhos, conforto, mudança de endereço, dinheiro, prestígio, partilha de bens, degaste na justiça, brigas com a família, etc.

Quantas coisas não? Será que você está com estrutura suficiente para aguentar???

O que você sente pelo teu companheiro(a) pode tornar-se um pequeno problema, se pensar nas consequências da separação.

O primeiro lance que incide na tua decisão é você avaliar o seguinte:

Se eu me separar a minha vida vai melhorar muito? Ficar sozinha (o), não é nada bom. Não me refiro a ter outro homem, ou outra mulher, mas, a ruptura com os filhos, por exemplo, de que lado eles estarão?

Meu amigo, minha amiga se teu companheiro(a) não consegue perceber a tua insatisfação, não seria porque você ainda não deixou bem claro o teu descontentamento? Ou...

Será que este descontentamento não é com você? Muitas vezes, se está cansado (a) da própria mesmice. Apenas você e ela. Talvez por isto a solidão, o descontentamento. Talvez o problema esteja em você não no companheiro! Pense nisso e se necessário busque ajuda.

Uma separação prematura é, sem dúvida, fonte de muito arrependimento!!!

Antes de ir direto ao tema separação, recomendo que deixe inteiramente manifesto o teu descontentamento.

Sabe, costumo dizer às pessoas casadas, principalmente àquelas cuja obrigação é a de permanecer em casa cuidando dos filhos “Busque pensar num projeto para a tua vida, para além dos filhos e do casamento”.  Pois isto ajudará você a se edificar.

Muitas vezes é preciso mudar tua vida. Caso não modifique, permanecerá padecendo. No entanto, nosso psiquismo nos ilude com a expectativa: “o amanhã será melhor”.

Hoje é o melhor dia para mudar!!!!

Reflita!!!

Se você não fizer algo diferente, coisa nenhuma de diferente ocorrerá. 
Aproveite a crise para mudar!

Após você me diz o que aconteceu. OK?

Querido leitor, querida leitora, quero deixar claro que cada caso é um caso, o texto acima não serve para:
  • Casamentos conturbados, pois, um casamento que sempre foi conturbado não chegou a ser um “casamento”;
  • Casamentos com violência; dentre outros.
Cada caso é um caso!!!

Joselaine Garcia
Psicóloga - CRP 07/18433


QUE TAL MARCAR UMA CONSULTA!!!!
ESTOU ESPERANDO POR VC!!!

LIGUE: (55) 9167-7928

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

NASCEU AO CONTRARIO ESTAMIRA - CATADORA DE LIXO PROTAGONISTA DE DOCUMENTÁRIO.

Hoje recebi um e-mail onde falava da morte de Estamira...num primeiro momento me choquei, fiquei com a voz embargada, após veio a revolta.

Estamira se tornou um clássico nas Universidades, após assistir o documentário na época da academia, lembro-me do misto de sentimentos que assolou a turma toda.

Sua história foi vencedora de 23 prêmios, mas ela morre solitária e abandonada como sempre viveu...NO LIXO!
"TUDO QUE É IMAGINÁRIO TEM, EXITE, É" (Estamira)


Joselaine Garcia


ESTAMIRA, PRESENTE!
Curitiba - 28/07/11

No dia 27 de julho de 2011, Estamira Gomes de Souza, mulher negra da classe trabalhadora, catadora de lixo no Aterro do Gramacho (Rio de Janeiro) nasceu ao contrário. Tinha 72 anos e morreu cansada, mal cuidada e principalmente: não ouvida (paradoxalmente tão escutada no mundo inteiro). 

A protagonista do filme que leva seu nome, dirigido por Marcos Prado e lançado em 2004 agonizou por horas no Hospital Miguel Couto, na Gávea, desassistida pelo SUS e incapaz – como a imensa maioria dos trabalhadores – de comprar sua assistência em um hospital particular.

Os trocadilos apontam que a razão de sua morte se chama 'septicemia', uma infecção generalizada. Poderiam dizer que por ter transtornos mentais, Estamira deveria ter sido assistida em um asilo, ou um hospital/hospício psiquiátrico para que de lá não saísse e morresse em paz, longe do lixo, das moscas, longe da família, longe daquele mar que lhe era tão importante. Do outro lado, os que acreditam cegamente nos governos, acreditam que a construção da rede de atenção psicossocial substitutiva à lógica manicomial está consolidada, amplificada e atuante. Não desconsideramos os avanços da instalação da rede, determinada pela lei 10216/2001. Mas, como Estamira nos alertou: existe esperteza ao contrário, não inocência.

De toda forma, Estamira passou sua vida em pé, trabalhando, replicando sua existência dentro dum lixão, desatenta aos levantes manicomiais de empresários-da-saúde-mental que discorrem trocadilos sobre técnicas arcaicas repaginadas, assistência integral, novos medicamentos, cuspindo cifras.. Alheia aos professores de Psicologia que passam o filme nas aulas e todos saem das salas com mal estar, surpresos, com pena. No ano que vem, uma nova turma assistirá sua história. Tudo bem: esta arte nos permite a distância, a contemplação, o não envolver-se e o não implicar-se.

Escutamos Estamira e observamos mais uma que sofre numa massa de trabalhadores negros, homens e mulheres que apodrecem todos os dias. Estamira é apenas mais uma entre os milhares de loucos da classe trabalhadora que já não valem mais nada ao sistema do capital e que por isto – e só por isto – são jogados no lixo para se confundirem ao inútil e ao descuido nos aterros e favelas do país.

O cinismo deste sistema traveste seu discurso delirante, denunciativo, agressivo e violento em “poesia”, “uma forma atípica de expressão”, “obra de arte”. Esta forma de arte não nos importa. Não queremos lembrar de Estamira apenas quando seu filme recebe mais um prêmio internacional. Acreditamos que não basta lamentar sua morte em cento e quarenta caracteres, num pio. Reivindicamos a vida e obra produzida ao longo dos dias de vida de Estamira. Com todos os seus direitos humanos negados, todos os serviços de saúde de má qualidade, sua péssima condição de moradia, seu trabalho precarizado, a educação negada. Seus e de todos os trabalhadores.

Não nos interessa a mera constatação de que algo vai errado. Interessa a luta pela efetividade da atenção à saúde mental no Brasil. Interessa a consolidação de equipes multidisplinares, a efetivação da Reforma Psiquiátrica, a redução de danos, a porta aberta nos equipamentos, a defesa intransigente de uma vida digna e sem desigualdade social para todos os trabalhadores. Lutando, honramos Estamira e todos os seus irmãos e companheiros desconhecidos, que nunca estrelarão um filme mas que também querem visitar o mar.



Estamira! Mulher negra, resistente, trabalhadora!

Presente!
texto do e-mail recebido escrito por "César Fernandes, psicólogo militante da luta contra os manicômios e pela construção do socialismo."


Joselaine Garcia
Psicóloga

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

RASGUE TODOS OS RÓTULOS!!!



Na infância precisamos ser reconhecidos e valorizados, caso isso não ocorra poderemos atingir a vida adulta e nos transformamos em pessoas co-dependentes, Somos condicionado a aceitação dos outros.  Tombamos na emboscada de pensar: “sem você eu não vivo”.

Viver com dúvida, com medo, desmotivado é o saldo de uma existência sem sonhos, sem planos nem metas.

Pessoas inseguras sentem que os anos estão passando e que a vida lhes escapa por entre os dedos. 

Todos trazem uma imagem de si, e essa imagem configura o que chamamos de autoestima, que poderá ser positiva ou negativa conforme a maneira como nos percebermos, nos olharmos e nos descrevermos.

Para começar a mudar a forma de ver, comece ignorando todos os comentários negativos que você ouviu sobre si desde a infância, difícil??? Quem disse que seria fácil, mas é uma questão de prioridade, hoje a prioridade é você, comece mudando seu pensamento. 

Ninguém é nada.  As pessoas não são, elas apenas se comportam.  Você pode ter se comportado de maneira indevida uma ou outra vez, mas você é muito mais do que aquele comportamento.  Não se rotule.  Rasgue todos os rótulos negativos que estão grudados em você.  Reinvente-se.  Você não é o que é;  você é quem você pensa que é.  E, este pensamento sobre si mesma você pode mudar a qualquer momento.  Sempre somos livres para pensarmos o que quisermos.  Você é, e todos somos, livres para sairmos de onde estamos e chegar aonde quisermos.

Dependendo do seu grau de insegurança e de ansiedade, se está limitando a sua vida e trazendo perda na qualidade de vida minha recomendação é: Procure também um profissional da área (psicólogo), que ajudará a remover as causas da sua ansiedade e também de sua falta de autoestima. 

Há obrigatoriamente uma escolha em tudo o que faz, por isso, tenha em mente que, no final, a escolha que você faz, é o que faz você.

Joselaine de Fátima G. Garcia

Psicóloga, CRP07/18433