A terapia é importante em muitos casos de obesidade.
Comemos nossas emoções, mas é nosso corpo que sofre as consequências.
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Esse tema faz parte da entrevista concedida por mim, Psicóloga Joselaine Garcia, ao Jornal Diário Serrano - Cruz Alta/RS, matéria que saiu na edição do dia 07 de abril de 2012
Pesquisas apontam que mais de 80% dos casos de obesidade são por problemas emocionais, não adianta somente dizer ao obeso o que pode e não pode comer, que deve fazer uma dieta balanceada, etc.
Assim como o fumante que sabe que o cigarro pode levar a morte o obeso também sabe, na maioria dos casos, como deve proceder, mas há uma força maior que ele próprio que lhe empurra compulsivamente para a comida.
JÁ REPAROU COMO AS EMOÇÕES INFLUENCIAM A MANEIRA QUE VOCÊ SE ALIMENTA?
Associada ao modo de vida e a hereditariedade têm a parte psicológica que influência.
Não rara às vezes, come-se por ansiedade, por medo, por angústia, come-se para se proteger de algo ou alguém. Come-se simplesmente por prazer, por raiva, por decepção amorosa e tantos outros motivos.
As emoções podem influenciar, e muito, no seu peso. O Neuropsiquiatra Sidney Chioro, de São Paulo, calcula que 95% das mulheres saudáveis engordam porque comem para suprir emoções, uma espécie de compensação que, na realidade, só traz prejuízo.
Sentimentos como tristeza, raiva, ansiedade, medo e baixa autoestima estão entre os vilões do excesso de peso.
As emoções mal direcionadas podem boicotar por anos seu sonho corpo esbelto, estimulando até mesmo o efeito sanfona.
Além de malhar e comer corretamente, atentar ao que passa na sua cabeça, diariamente, é tática das mais eficientes para garantir o sucesso da sua dieta.
É imprescindível identificar o que leva este paciente em especial a comer da forma que come, bem como, é preciso aprender a reagir corretamente a cada sentimento.
Mas não esqueça que o excesso de peso deve ser tratado por uma equipe multidisciplinar (psicólogo, nutricionista, preparador físico, médico, etc)
O tratamento da obesidade abarca, essencialmente, a reeducação alimentar, o aumento da atividade física e, eventualmente, o uso de algumas medicações auxiliares, e pode ser utilizada a psicoterapia, em casos extremos se recorre a cirurgias.
Atualmente a psicoterapia com uso de técnicas de condicionamento mental (hipnose clínica), tem sido muito aceita no tratamento da obesidade. A Organização Mundial de Saúde considera a hipnoterapia (hipnose clínica) válida e recomenda-a, também, no tratamento da obesidade.
A PSICOTERAPIA E A HIPNOSE NO TRATAMENTO DO EXCESSO DE PESO E/OU OBESIDADE
Na psicoterapia busca-se em sua história de vida conteúdos, pensamentos e aprendizagens que levam a este comer exagerado.
A partir do diagnóstico é possível traçar estratégias de mudança, e atualmente, um dos segredos para ajudar no combate ao peso extra é psicoterapia com técnicas de hipnose condicionativa.
Na psicoterapia com técnicas de condicionamento mental (hipnose), a pessoa aprende a identificar o que está sentindo e passa a se alimentar para saciar a fome, e não para aplacar apertos do coração mal direcionados.
Neste método, trabalha-se apenas o lado positivo da mente, na forma de ordem e comando, bloqueando os registros negativos existentes.
Essa abordagem ajuda a controlar a ansiedade, e conseqüentemente o excesso de peso, de forma muito breve e segura, trazendo ao paciente qualidade de vida, com motivação e energização.
Dê adeus à gordura emocional!
Joselaine Garcia
PSICÓLOGA – HIPNÓLOGA
ESPECIALISTA EM DOCÊNCIA UNIVERSITÁRIA
CRP 07/18433
Credenciada ao Instituto Brasileiro de Hipnologia
Membro da Sociedade Ibero-Americana de Hipnose Condicionativa