Crianças levadas à terapia
freqüentemente estão refletindo conflitos mal resolvidos da parte de seus pais.
A experiência clínica tem
demonstrado que os “problemas” que elas apresentam expressam, na maior parte das
vezes, os dilemas normais de um ser humano em desenvolvimento.
A criança e seus pais trocam
estímulos, continuamente. Que estímulos são estes e de que modo se manifestam é
fator decisivo nos rumos da história.
O modo como o
casal parental lida com as manifestações infantis está arraigado em suas
próprias vivências e no “contrato secreto”, ou seja, inconsciente, que
caracteriza seu vínculo conjugal. Por vezes, os adultos atribuem a seus filhos
funções antinaturais, projetam neles seus próprios conflitos, e os conduzem
para becos sem saída.
Quanto mais os pais
necessitam de uma criança com problemas – mesmo que acreditem no contrário –
menos chances ela tem de aproveitar bem uma terapia individual.
A abordagem familiar costuma ter resultados
mais rápidos e consistentes. A partir dessa experiência terapêutica, muitos
pais passam a reconhecer as próprias dificuldades pessoais e vinculares,
concluindo que o filho os levou ao tratamento... (Iara L. Camaratta Anton,
Casal diante do espelho, pg 22)
Joselaine Garcia
PSICÓLOGA e HIPNÓLOGA - CRP
07/18433
PSICOTERAPEUTA e HIPNOTERAPEUTA
Pós
Graduada em Docência Universitária
Hipnóloga
credenciada ao Instituto Brasileiro de Hipnologia
Membro da
Sociedade Ibero-Americana de Hipnose Condicionativa
Membro do
Latin American Quality Institute
Psicóloga laureada com diversos prêmios a nível:
Internacional, Nacional e Estadual
Colabora
regularmente com a imprensa escrita, rádio e televisão.
Blog:
joselainegarcia.blogspot.com
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