Mais uma vez nos deparamos com episódio onde uma
mulher foi morta a tiros pelo seu companheiro ....
“Primeiro atleta olímpico sem pernas mata namorada a tiro”
(http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/atualidade/primeiro-atleta-olimpico-sem-pernas-mata-namorada-a-tiro)
O QUE LEVA UMA PESSOA A TAL ATO?
O custo de educar uma criança sem
prepará-la para a frustração é a imaturidade e, muitas vezes, o sujeito que não
desenvolveu a maturidade para aceitar e respeitar o outro como ele é, tendem a
ver a outra pessoa como um prolongamento do seu desejo.
Não rara às vezes, o criminoso,
emocionalmente, é imaturo e descontrolado, possuído de “idéia fixa”. Assimilou
os conceitos da sociedade patriarcal de forma completa e sem crítica. Para ele,
normalmente o uso da agressão é traduzido em “eu sou poderoso e não frágil ou
dependente”.
Muitas vezes, o sujeito agressor
concebe o parceiro como uma extensão de si mesmo, sem lhe conferir espaço de
autonomia, que reivindica, constantemente, para si próprio. O outro vai
completar, por vezes, a falha narcísica do Eu.
Quando ocorre uma frustração, o
ato violento vem à tona, porque se aprendeu que o outro tem que existir em
função do eu, que na maioria das vezes não sabe, dar para receber, se fracassa
nisto, mas se realiza em outro contexto. Há necessidade de somente ganhar com a
presença do outro, contudo o mais benéfico seria oferecer algo de si para
igualmente auferir.
O crime passional manifesta a
inépcia do sujeito de conduzir a sua vida: o medo de perder o outro, que pode
decorrer do ciúmes patológico, por medo de rejeição, real ou fantasiada, de
baixa autoestima, de intolerância à frustração, ou impotência para lidar com a
rejeição real; inabilidade de viver com o sucesso do outro.
Eles podem ser fruto de um
narcisismo excessivo que se expõe com reações doentias tais como os ciúmes
paranóicos, obsessivos e delirantes.
Por fim, pode-se abarcar que num
crime passional tem sempre um fator principal (em sua maioria o ciúme
patológico), porém existem diversos fatores externos que necessitam ser levados
em conta como a história pregressa do agressor, além de seu estado psíquico; o
tipo de relacionamento do casal, motivos externos como a questão financeira,
família, sociedade e amigos.
JOSELAINE GARCIA
Psicóloga e Hipnóloga
CRP 07/18433 e SIAHC 1488
Pós Graduada em Docência Universitária
Hipnóloga credenciada ao Instituto Brasileiro de Hipnologia
e
Membro da Sociedade Ibero-Americana de Hipnose
Condicionativa
Consultório Psicológico em Cruz Alta - RS
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Prêmios
recebidos
* Psicóloga Destaque Nacional, Prêmio Master
Nacional Integrado 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz
Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas.
* Consultório de Psicologia destaque na Região Sul do Brasil, (RS,
PR, SC), Prêmio Master Sul Brasil 2012, conforme pesquisa da Empresa
Master Pesquisas.
* Consultório de Psicologia destaque Estadual, Prêmio Master
Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Estadual 2012, Troféu Master
Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de
Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da empresa Ouro Pesquisa e Publicidade.
* Psicóloga Destaque Municipal 2011, no município de
Cruz Alta/RS, conforme pesquisa da Empresa Sul Pesquisas.
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