O transtorno bipolar é uma doença psiquiátrica crônica que se
caracteriza por instabilidade de humor em dois pólos extremos, ou seja, ora o
portador está agitado e eufórico, se achando o maior do mundo, ora triste e
depressivo.
O transtorno bipolar pode se desenvolver em qualquer fase da vida, mas
geralmente é na adolescência, 60% dos casos antes dos 20 anos de idade, mas
pode ocorrer em qualquer idade.
A origem está ligada a genética e a fatores ambientais, ou seja,
influências do meio em que a pessoa vive que podem agir de forma
combinada.
Sintomas da fase eufórica ou
maníaca são: agitação e irritação; agressividade e hostilidade;
pensamento e fala rápidos; eficiência demais; falar e/ou fazer as coisas sem
medir as consequências; facilidade para se distrair; desejo ou envolvimento de
fato em vários projetos ao mesmo tempo; insônia ou pouca necessidade de sono;
comportamentos impulsivos e de risco, como praticar sexo sem preservativo e até
enfrentar a polícia.
Alguns sintomas da fase
depressiva são: desânimo; falta de eficiência; tristeza profunda;
sensação de vazio; falta de interesse pela alimentação; perda de interesse por
atividades ou assuntos de que gostava; sensação de cansaço; e pensamentos
suicidas e de morte. Cerca de 15% dos portadores que não se tratam tentam o
suicídio, índice que cai para menos de 2% entre os que fazem tratamento.
Apesar
de não ter cura, é possível viver bem e normalmente com o uso de medicamento e
tratamento complementares como psicoterapia.
A psicoterapia objetiva:
- Compreensão do curso, gravidade e conseqüências da doença
- Compreensão da importância na adesão aos medicamentos
- Prevenir recaídas (depressão, mania, hipomania e episódio misto)
- Reduzir sintomas subsindrômico
- Identificar e manejar estressores psicossociais
- Identificar sintomas prodrômicos (o conjunto de sinais e sintomas que prenunciam o inicio de um episódio maníaco ou depressivo
Você, ainda, pode melhorar a qualidade de vida fazendo atividade
física e evitando a ingestão de álcool.
Pacientes
que conseguem se manter em tratamento estável, regular, sem abandono da
medicação e da psicoterapia é que tem a melhor chance de não terem a sua vida e
seu futuro prejudicados pela bipolaridade.
ATENÇÃO: A família é muito importante em
todo o processo do tratamento da doença.
O apoio familiar, somado ao tratamento medicamentoso e psicoterápico
são fundamentais para evitar as crises da doença.
Referencias Bibliograficas
ABRAPA
Kapzinski, Gonçalves e Santin,Psicoterapias: abordagens atuais in - 3ed- Cordioli- Porto Alegre: Artmed, 2009.
Psicóloga Joselaine Garcia
CRP/RS 18.433
Psicóloga Clínica
Especialista em Hipnose Condicionativa
Especialista em Hipnoterapia cognitiva
Pós graduada em Docência Universitária
Psicóloga laureada com diversos
prêmios: Internacional, Nacional e Estadual
CONSULTÓRIO DE PSICOLOGIA
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CRUZ ALTA RS,
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