Os fatos aqui relatados são reais, o depoimento original está
anexado na pasta clinica da paciente, para preservar a paciente seus dados
pessoais foram alterados. O depoimento foi enviado pela paciente e autorizado
sua publicação.
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Eu sou Maria,
tenho 30 anos e sou casada. Conheci a Dra. Joselaine Garcia há quase 2 anos,
quando eu cheguei a conclusão que precisava de ajuda.
Sempre fui
gordinha, a vida toda sofri muito com isso. Sou de uma família de
pessoas gordas,
alguns mórbidos, com cirurgia bariátrica, então em casa eu me sentia normal,
afinal, eu era só mais uma fofinha, mas na rua era diferente, eu me sentia
menos que todo mundo. Para piorar eu era do grupinho das meninas mais “tops” da
escola, eu me cobrava muito para ser como minhas amigas, magrinhas, usar roupas
da moda, namorar... mas mesmo me cobrando tanto, eu não fazia nada para mudar,
continuava comendo muito e, com 1,57m de altura, cheguei a pesar 68kg.
Quando saí da
escola e fui estudar para o vestibular, eu já tinha 18 anos, nunca tinha
namorado sério e isso me incomodava muito...foi quando comecei a mudança, comecei
a estudar muito, fazer exercícios físicos nas horas vagas e comer pouco, assim emagreci
bastante, uns 14kg aproximadamente, e gostei muito da nova vida. Três anos mais
tarde, quando fiz 21 anos, comecei a namorar, me apaixonei, ele também, logo apresentei
para minha família e tudo estava muito bem. No entanto, mesmo sem ele nunca ter
me dito nada, eu tinha certeza que se voltasse a engordar eu o perderia. Foi aí
que me vi numa cilada, pois ao mesmo tempo que eu não queria comer para não voltar
a engordar, eu também queria acompanhá-lo em jantares, sobremesas, cafezinhos.
Lembrei que
minhas antigas amigas da escola costumavam, em dia de festa, vomitar tudo o que
comiam para não “terem” barriga, e assim, comecei devagar, algumas vezes comendo
mais do que devia e logo “colocando tudo para fora”. Com o passar do tempo achei
o máximo poder comer tudo o que eu quisesse, na quantidade que eu quisesse, sem
engordar nadinha, continuei na minha nova vida e fui parar em 42kg me achando gorda
ainda.
Todo esse
processo de bulimia durou 6 anos de uma forma muito forte, sem ninguém perceber
na minha casa e sem eu entender a verdadeira dimensão negativa daquilo que eu
estava fazendo.
Com 27 anos, já
casada com o meu primeiro namorado, em um dia comum
de “comer muito e
expelir tudo”, me senti muito mal. Pedi para que me levassem a um hospital pois
eu tinha certeza que estava morrendo, foi quando contei para minha família o
meu problema, o que eu estava fazendo há muitos anos. Fui para o hospital, não
apenas 1 vez, mas muitas, em uma mesma noite cheguei a visitar 4 vezes um
Pronto Atendimento, sem sucesso dos médicos em descobrir o que eu tinha, até
que o último médico, meio desesperado, me deu uma injeção “sossega leão”(e
mesmo ele dizendo que, no máximo, em 10 minutos eu iria dormir, ela demorou
muito tempo -40minutos- até fazer efeito, devido ao estado em que eu estava!).
Foi então que eu
decidi ir no melhor cardiologista da região, achando seriamente, que eu estava
com um problema sério no coração e que estava a beira da morte. Ele
diagnosticou “Síndrome do pânico”, receitou 1 cp de antidepressivo e 3 cps rivotril
por dia e minha vida mudou, nunca mais tive “ataques de pânico”, mas a bulimia continuava
firme e forte.
Fiz 2 anos de
tratamento, tomava os remédios todos os dias até o dia que começamos a diminuir
a medicação. Parei, aos poucos, o tratamento e nesse momento, na metade do ano
de 2011, resolvi procurar a Dra Joselaine Garcia. Fui a uma consulta de
triagem, conversei com ela, mas bem verdadeiramente, não achei muito
interessante a idéia de visitá-la uma vez por semana para contar meus
problemas, falar de coisas tão pessoais, sobre as quais eu tinha muita
vergonha. Acabei não voltando mais ao consultório, continuei com a bulimia
muito forte e o pânico voltou agressivamente.
Sem tratamento,
sem remédio e sem acompanhamento psicológico minha vida voltou a estaca zero,
todos os problemas afloraram fortemente.
Na primavera de
2012, resolvi que não daria para continuar daquele jeito e que eu teria que me
submeter a conversar sobre meus problemas com uma psicóloga. Voltei à Dra.
Joselaine Garcia e, foi então, que ela me apresentou a técnica de hipnoterapia.
No início não acreditei que aquilo pudesse mudar a minha vida, achava que iria
ser, mais uma vez, dinheiro do meu marido posto fora, mas resolvi tentar,
afinal, eu não tinha mais alternativas.
Bom, na primeira
sessão achei tudo muito estranho, enquanto eu estava sentada no divã, não
acreditava que o que estava acontecendo ali me ajudaria de alguma forma. Acabou
a sessão, fui para casa e já no primeiro dia notei a diferença...a mulher explosiva,
irritada, ansiosa, deu lugar a uma outra calma, tranquila, cheia de esperança.
À medida que as
sessões foram passando, cada dia eu ficava melhor, mais tranquila, mais
confiante, corajosa...mas, ao mesmo tempo, tinha muito medo de me afastar da
Dra Joselaine, da terapia, tinha medo de recaídas. Hoje, depois de 4 meses de tratamento,
me sinto super bem, pronta para enfrentar a vida sozinha.
Claro que não
vivo em um contos de fadas, tenho sempre em mente o que a Dra me falou, que
minha vida não ia ficar maravilhosa do dia para a noite, mas que eu teria que
saber lutar e ter coragem para reagir diante das adversidades que surgissem.
Hoje luto contra
a bulimia, ainda. Tenho pouquíssimas recaídas, já me aceito, aceito meu corpo e
minha idade e, em relação ao pânico, não tive mais crises, nos momentos em que
sinto algo estranho, logo me concentro, penso na hipnose e distraio meus
pensamentos, logo, tudo passa e eu fico bem.
Só tenho a
agradecer a Deus por ter conhecido a Dra Joselaine Garcia e por ela ter sido
uma pessoa tão atenciosa e profissional comigo. Ela, com certeza, mudou a minha
história, mudou a minha vida.
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JOSELAINE GARCIA
Psicóloga e Hipnóloga
CRP 07/18433 e SIAHC 1488
Pós Graduada em Docência Universitária
Hipnóloga credenciada ao Instituto Brasileiro de Hipnologia
e
Membro da Sociedade Ibero-Americana de Hipnose
Condicionativa
Consultório Psicológico em Cruz Alta - RS
É uma triste realidade!!!
ResponderExcluirTem que se cuidar
E correr atrás mesmo!!!!!!!!