Para falar de
lendas urbanas, primeiramente, é necessário falar de medo.
“A emoção mais
forte e mais antiga do homem é o medo, e a espécie mais forte e mais antiga de
medo é o medo do desconhecido.” (H. P. Lovecraft). O medo é um sentimento comum
que faz parte do desenvolvimento emocional. Ele nos segue ao longo da vida e
vai tomando novas dimensões e características.
Tudo já começa
no nascimento, ou quem sabe antes, quando o bebê, que se encontrava numa
situação de total aconchego e proteção, de repente, passa a conviver com um
mundo desconhecido, caótico e confuso. Logo ele vai atribuir a esse mundo
externo tudo que lhe faz mal, como a fome, o frio, a ansiedade. O mundo vai
ficar dividido no que o satisfaz e lhe dá prazer e no que lhe provoca tensão,
frustração e mal-estar.
A criança atravessa
vários estágios. No início, na sua fantasia, ela confere poderes mágicos a seus
pensamentos e desejos, não distinguindo o que imagina do que acontece na
realidade, ou seja, na infância fantasia e realidade acabam se misturando muito
fortemente.
O que ela imagina
em imagens tem relação com a intensidade de suas tendências amorosas ou
destrutivas e com sua capacidade de tolerância à frustração. A qualidade dessa
dinâmica será a medida dos temores e dos medos que sente e, no futuro,
resolverão num plano imaginário, conservando a integridade física.
As lendas costumam
despertar a curiosidade das crianças e exacerbar a fantasia das pessoas, o que
as alimenta ainda mais.
Nos primeiros
anos de vida, esses contos que tanto fascinam são importantes, como uma forma
inconsciente de exorcizar medos reais através de medos fictícios. E
posteriormente servem para aprofundar o processo de amadurecimento pessoal, já
que neles estão em jogo emoções básicas.
A criança tem
certa dificuldade para lidar com a realidade e enfrentá-la por isso a fantasia
têm papel relevante como ferramenta de superação do medo, que é natural no ser
humano, e do enfrentamento dos conflitos internos na constituição do indivíduo.
Todavia, acontece
que, não rara às vezes, pais, avós, familiares, amigos convertem o quase prazer
que esses contos geram em algo aterrador, através do clima de terror estabelecido,
e propositalmente gerando um medo real, como se algo pudesse suceder. E muitos
de nós já fomos vítimas desse terror na infância, quando ouvíamos que uma
infinidade de monstros podiam nos levar. Destarte, deve-se tomar cuidado, não nomeadamente
com o conteúdo, mas com a maneira de emprego da história.
O medo é a
reação mais comum, quando os pais são os responsáveis por contar essas
historias, o medo aumenta e o dano causado às crianças, geralmente, pode variar
da ansiedade a um trauma ou a formação de um adulto inseguro ou até com fobia.
JOSELAINE GARCIA
Psicóloga e Hipnóloga
CRP 07/18433 e SIAHC 1488
Pós Graduada em Docência Universitária
Hipnóloga credenciada ao Instituto Brasileiro de Hipnologia
e
Membro da Sociedade Ibero-Americana de Hipnose
Condicionativa
Consultório Psicológico em Cruz Alta - RS
_______________________
Prêmios
recebidos
* Psicóloga Destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2013,
conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Mercosul, Prêmio Master Mercosul 2013,
conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Nacional, Prêmio Master
Nacional Integrado 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz
Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas.
* Consultório de Psicologia destaque na Região Sul do Brasil, (RS,
PR, SC), Prêmio Master Sul Brasil 2012, conforme pesquisa da Empresa
Master Pesquisas.
* Consultório de Psicologia destaque Estadual, Prêmio Master
Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Estadual 2012, Troféu Master
Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de
Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da empresa Ouro Pesquisa e Publicidade.
* Psicóloga Destaque Municipal 2011, no município de
Cruz Alta/RS, conforme pesquisa da Empresa Sul Pesquisas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário