sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

COMO LIDAR COM A DEPRESSÃO DO FINAL DE ANO

abaixo, entrevista, na íntegra, concedida ao Jornal Diário Serrano, Caderno especial de natal, 24 e 25 de dezembro de 2013 

Psicóloga Joselaine Garcia
Jornal Diário Serrano - Cruz Alta - RS

Entrevistada:
JOSELAINE GARCIA
Psicóloga e Hipnóloga
CRP 07/18433 e SIAHC 1488
Pós Graduada em Docência Universitária
Hipnóloga credenciada ao Instituto Brasileiro de Hipnologia e
Membro da Sociedade Ibero-Americana de Hipnose Condicionativa




Dezembro tradicionalmente é um mês diferente?
A mídia mostra nesta época do ano todo mundo feliz, porém poucos imaginam o final do ano nem sempre é um período de alegria, é muito comum aumentar os casos de depressão ou agravamento da doença nessa época.

As festas de final de ano são grandes potencializadoras das emoções, o Natal é um período considerado de alegria e esperanças otimistas, determinadas pessoas ficam particularmente felizes, mas um grupo maior fica triste e outro ainda se sente profundamente deprimidos.

Por ser um período onde são potencializadas as emoções, facilmente leva a um quadro depressivo nas pessoas que estão mais fragilizadas emocionalmente, ou podem agravar os sintomas naqueles que já convivem com a depressão, um grande grupo de pessoas vêem tudo negro, perdem as forças físicas e também as esperanças, pode ser uma época muito triste e se fazer acompanhada por sentimentos de solidão, desamparo e desânimo.
Alguns, inclusive, ficam mais incomodados, pois estão se sentindo tristes, embora a mídia mostre todo mundo feliz; e isso leva a um sentimento de inadequação e ingratidão.

Por que algumas pessoas ficam deprimidas nesta época de final de ano?

Vários são os gatilhos desencadeantes da depressão de final de ano, dentre eles a solidão, separação, o luto pela morte de um ente querido, a aversão ao consumo exagerado, lembranças da infância, período de avaliar o que se fez ou deixou de se fazer, tempo de avaliações, cobranças, arrependimentos, conquistas, perdas, ganhos, enfim, vários são os fatores desencadeantes.
É comum inúmeros sentimentos manifestarem-se nestes meses, como angústia, alegria, tristeza, tensão, prazer, ansiedade, medo.


Quais são os sintomas da depressão de final de ano?
Os sintomas da depressão podem variar de pessoa para pessoa. Um sinal é quando alguém alegre e sociável se torna irritável e retraído.  Neste período do ano a pessoa que é alegre, fica mais triste, apática, não há nada de errado em ficar triste, a tristeza é uma emoção normal e necessária para qualquer pessoa, ela gera reflexão e isto gera crescimento e evolução, mas devemos ficar alerta, sinais de perigo envolvem transtornos de humor que durem mais de duas semanas, acessos de choro, mudanças no apetite e nos níveis de energia, dificuldades de concentração e até pensamentos sobre morte e suicídio.

Como evita-la?
Para vencer esse momento não temos receita pronta, pois cada caso é um caso, deve-se levar em conta cada historia de vida, mas para amenizar a depressão e o estresse causados pelas festividades de fim de ano sugiro:
1.      Não tentar ignorar a data, achando que o problema vai embora, ao contrário, esteja ciente dessa, para que você lide melhor com essa situação Observe-se para ver se há um problema emocional presente nessas datas.
2.      Não desconsidere as experiências desagradáveis, use-as a seu favor aprenda com os erros.
3.      Lembre-se com carinho e não com tristeza dos que já foram e dos que não estão mais na condição de conjugue, ou namorados.
4.      Nunca tente passar as comemorações só, se estiver distante das pessoas queridas, procure  se ocupar com atividades diversas.
5.      Procure se cercar de pessoas de quem se gosta e aumentar a interação com elas ao máximo possível. Seja um amigo, um namorado ou um vizinho, esteja ao lado de companhias agradáveis. 
6.      Faça o que for possível fazer, respeitando os seus limites, mas faça! 
A vida é um intercambio de chegadas e partidas, portanto curta as lembranças, pois elas fazem parte da vida, só não deixe que a tristeza tome conta de você por muito tempo.

A importância de buscar ajuda e como buscá-la?
A intensidade ou gravidade varia de pessoa para pessoa, em alguns casos os sintomas não são tão severos, mas mesmo assim os indivíduos se sentem tristes. Muitas pessoas ao terminar as comemorações de finais de ano melhoram, no entanto outras o problema pode ser intenso durante o período, podendo levar até mesmo ao suicídio, estudos apontam que a taxa de suicídio nessa época do ano quase dobra. Mas cada caso é um caso.

Caso esse estado de tristeza perdure por mais tempo ou se torne insuportável, se você está se sentindo impossibilitado de executar tarefas do dia-a-dia, está totalmente sem energia, é indicado que consulte um profissional Psicólogo e/ou Psiquiatra imediatamente, não hesite em buscar ajuda profissional, quando o vazio da alma ataca, não é fácil para ninguém.

JOSELAINE GARCIA
Psicóloga e Hipnóloga
CRP 07/18433 e SIAHC 1488
Pós Graduada em Docência Universitária
Hipnóloga credenciada ao Instituto Brasileiro de Hipnologia e
Membro da Sociedade Ibero-Americana de Hipnose Condicionativa
Consultório Psicológico em Cruz Alta - RS 

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Prêmios recebidos em 2013
* Psicóloga Destaque Mercosul, Prêmio Master Mercosul 2013, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Psicóloga Destaque Nacional, Prêmio Master Nacional Integrado 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2013, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2013, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas

Prêmios recebidos em 2012
* Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas.
* Consultório de Psicologia destaque na Região Sul do Brasil(RS, PR, SC), Prêmio Master Sul Brasil 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Consultório de Psicologia destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Psicóloga Destaque Estadual 2012, Troféu Master Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da empresa Ouro Pesquisa e Publicidade.

SÍNDROME DE PETER PAN - NÃO QUERO CRESCER



Superproteção dos pais e valorização excessiva da infância podem ser causadoras do problema

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Eles se recusam a crescer. São inseguros, imaturos, dependentes, irresponsáveis, têm acessos de raiva e dificuldade em manter um compromisso afetivo. Apesar de não demonstrarem, costumam ter baixa autoestima. São muitos e estão em vários lugares, independentemente de país ou conta bancária. Trinta anos atrás, o psicólogo norte-americano Dan Kiley dedicou a eles o livro "The Peter Pan Syndrome: Men Who Have Never Grown Up" (A Síndrome de Peter Pan: Homens que Nunca Crescem, numa tradução livre). No Brasil, publicado simplesmente como "Síndrome de Peter Pan". (Catarina Arimatéia - Do UOL, em São Paulo - 18/05/201309h10)

Abaixo veja a entrevista da Psicanalista Léa Michaan 

O que é a síndrome de Peter Pan? Ela é uma característica, um transtorno ou uma doença?
A Sindrome de Peter Pan foi um termo aceito em psicologia desde a publicação de um livro escrito em 1983 The Peter Pan Syndrome: Men Who Have Never Grown Up ou “síndrome do homem que nunca cresce”, escrito pelo Dr. Dan Kiley. No entanto não é considerada pelos manuais de transtornos mentais como uma síndrome, ou seja, uma doença que possui um conjunto específico de características físicas e psicológicas. Porém, o que este conceito aborda?  Aqueles homens cronologicamente com idade suficiente para terem responsabilidades, trabalho, compromissos, e principalmente casarem-se, e constituir família, mas quanto a sua idade emocional e psiquica eles permanecem meninos. Isto é: vivem no viveogame, brincando de flertar, sem responsabilidades ou compromissos.

É uma síndrome comum?
Sim, hoje em dia, mais comum do que antigamente. Em minha experiência clinica muitas mulheres entre 30 e 40 anos queixam-se de que os homens desta mesma faixa etária não querem compromisso sério, agem como adolescentes só querem ficar e transar sem construir um relacionamento maduro compromissado e com projetos para o futuro.
Penso que isto está acontecendo mais hoje em dia por várias circunstancias do mundo atual:
1º – o custo de vida é alto e as pessoas prolongam ao máximo o tempo em viver na casa e na dependência financeira dos pais.
2º lugar- o mundo da fantasia está tão avançado e evoluído que abarca os adultos: Como por exemplo, videogame, Playstation, as pessoas querem desfrutar, viajar, se divertir, frequentar baladas, etc.
3º lugar – Há uma confusão, as pessoas se enganam pensando que é isto ou aquilo, ou seja: ou me divirto ou serei um homem sério.

Mas há um ledo engano neste pensamento porque é possível construir, ou seja, estudar e se desenvolver como profissional, edificar um relacionamento profundo, longo, duradouro e compromissado, e ao mesmo tempo se divertir – Diria que isto acontece porque muitas pessoas não compreendem que uma vida boa equilibrada ocorre quando podemos transitar nas diferentes possibilidades que a vida nos oferta: brincar, construir, divertir-se, responsabilizar-se, amar sem sentir-se enclausurado nesta relação mas de forma madura, livre e saudável. Em resumo, as pessoas pensam que só há uma maneira de viver, muitos não abrangem que não é isto ou aquilo, mas a vida pode ser isto e aquilo, só é preciso ter bom senso e dosar.

Ela acontece somente entre homens ou também é comum entre mulheres?
Mais entre homens. As mulheres, em geral amadurecem mais cedo e optam por uma vida mais madura e estável. Mas, isto não é regra. Vejo mulheres com mais de trinta anos que vivem em meio as drogas no mundo da fantasia e sem planos para a vida. Isto acontece, tanto em homens como em mulheres, porque quando temos algo em abundancia, seja lá o que for, aquilo vai perdendo a graça, então precisamos mais e mais daquilo para nos satisfazer, e por fim podemos ficar afogados naquilo e mortos para as outras possibilidades (este é o mecanismo dos vícios). No caso da Síndrome de Peter Pan as pessoas mergulham no mundo da fantasia, da não responsabilidade, da brincadeira, enfim do eterno menino.

Qual é a papel dos pais neste processo?
Saber transmitir valores para os filhos é uma arte. Porque se os pais forem severos, rígidos, invasivos em suas colocações podem afastar os filhos de si e estimular que eles se rebelem justamente contra aquilo que os pais tentam incutir.
Quando um pai vê que seu filho está se tornando um eterno adolescente, é o momento de conversar, dialogar, questionar com afeto, nunca acusando, rebaixando ou “jogando pedras”, porque quando a gente joga pedras o outro põe um escudo. Ouvir em primeiro lugar o que o filho tem a dizer sobre o estilo adolescente de vida que leva, e depois conversar. Entrar na questão do isto e aquilo, ou seja, é possível se divertir e construir e crescer e também ser criança, e se for assim, a diversão é bem melhor, porque tudo que existe, só existe no contraste, por exemplo: Só há claro porque há escuro, só há o bonito porque existe o feio, só existem férias porque trabalhamos, caso contrário, as coisas perdem o valor. Se a conversa for produtiva, ótimo, caso contrário, seria útil buscar ajuda profissional (psicólogo), mas o filho precisa desejar ser ajudado, se não quiser, não funcionará.

No que ela prejudica seu “portador”?
Na vida intelectual, profissional e afetiva, de um modo geral. Porque nós construímos quando levamos a sério e nos responsabilizamos.

Como é a forma correta de se livrar desta postura?
Saber que é possível brincar, se divertir e viver no mundo da fantasia e na mesma medida ser responsável, planejar e construir objetos de vida: trabalho, estudos, casamento e família. Que uma possibilidade não anula a outra no nosso jeito de ser. Que é muito bom que a criança que vive em nós nunca morra, mas também que o nosso lado criança não tome conta da nossa faceta adulta impedindo-nos de realizar.
É útil e produtivo ter consciência que a melhor maneira de viver a vida é transitando de forma equilibrada e saudável dando voz aos diferentes Eus que habitam em nós. Com bom senso podemos viver nosso lado criança, adulto, adolescente, construtivo, responsável, brincalhão, sério, maduro, inconsequente… Cada aspecto de nós encontrará seu momento para emergir. Assim a vida ficará bem mais interessante.

Créditos: Léa Michaan – Psicanalista - Pós-graduada em Psicoterapia Psicanalítica pela USP; Mestre em Psicologia Clinica pela PUC - Autora do livro Maly da Primavera Editorial


JOSELAINE GARCIA
Psicóloga e Hipnóloga
CRP 07/18433 e SIAHC 1488
Pós Graduada em Docência Universitária
Hipnóloga credenciada ao Instituto Brasileiro de Hipnologia e
Membro da Sociedade Ibero-Americana de Hipnose Condicionativa
Consultório Psicológico em Cruz Alta - RS 

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Prêmios recebidos em 2013
* Psicóloga Destaque Mercosul, Prêmio Master Mercosul 2013, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Psicóloga Destaque Nacional, Prêmio Master Nacional Integrado 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2013, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2013, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas

Prêmios recebidos em 2012
* Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas.
* Consultório de Psicologia destaque na Região Sul do Brasil(RS, PR, SC), Prêmio Master Sul Brasil 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Consultório de Psicologia destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Psicóloga Destaque Estadual 2012, Troféu Master Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da empresa Ouro Pesquisa e Publicidade.

sábado, 21 de dezembro de 2013

ADEUS, PAPAI NOEL


Ícones da fantasia infantil influem nos relacionamentos na idade adulta!

Por Gérald Bronner


Às vezes descobrir a verdade pode ser muito desagradável e até mesmo violento. Todos nós, no decorrer da vida, passamos pela experiência dolorosa da perda de ilusões. Umas das mais comuns no mundo ocidental é a crença na existência do bom velhinho vestido de vermelho e branco, guiando um trenó puxado por renas que voam e distribuindo presentes para todas as crianças do mundo. A descoberta da ficção ocorre geralmente quando a criança tem por volta de 6 ou 7 anos, Nem todos se recordam do “desaparecimento” desse personagem, mas entre os que conservaram alguma lembrança, muitos lamentam a desilusão que sofreram. E ela não vem sozinha.

O fim da primeira infância é acompanhado pela mudança dos sistemas de representação, pelo abandono de certa visão de mundo. É preciso deixar para trás um universo ao mesmo tempo terrível e encantado, o que gera perdas e ganhos. Desaparece o monstro no armário, mas também a fada capaz de realizar os nossos desejos.

Estes mitos são muitas vezes vistos pelos adultos como tolices sem importância, e alguns pais tendem a considerar o desaparecimento da possibilidade de acreditar em Papai Noel apenas como uma fase necessária no processo de amadurecimento. Desse modo, porém, subestimam aspectos importantes. Um deles é o fato de que essa etapa possa ser fundamental na constituição das bases de relacionamento consigo mesmo e com o outro ao longo da vida. Afinal, não se trata apenas do desaparecimento de uma crença, mas envolve a natureza das relações que a criança mantém com as pessoas que estão à sua volta – ainda que com boa intenção, mentiram para ela. Além disso, os adultos podem menosprezar a capacidade lógica dos pequenos, embora seja justamente na qualidade de ser racional que a criança adere a esse mito, inacreditável aos olhos do adulto – e, numa nova etapa do desenvolvimento cognitivo, se liberta dele.

Então, como enfrentar o problema para permitir que esta ruptura se produza sem traumas? A garantia de continuar a receber presentes parece servir como compensação para a agitação cognitiva – é útil lembrar-se dela quando a criança confessa o fim da própria crença. Além disso, deixando de acreditar em Papai Noel as crianças têm a impressão de entrar no “círculo das pessoas grandes”, em uma espécie de rito de passagem que pode ocorrer de maneira indolor se os pequenos tiverem a impressão de tirar uma vantagem da fantasia. Por exemplo, a passagem será sentida positivamente se a criança tiver irmãos, primos ou amiguinhos menores e aceitará de bom grado transformar-se em um dos atores da pequena comédia anual. Participando do segredo, ela tem a impressão de compartilhar algo do mundo dos adultos: obtém uma missão de confiança.


Se a criança é filha única, com certeza apreciará a idéia de fazer uma brincadeira com os adultos, vestindo-se ela própria de Papai Noel na noite de Natal. Isso lhe permitirá rir com os outros – e não se sentir traída. Em geral, quando a criança começa a ter dúvidas é melhor parar de mentir. Não se trata de lhe dizer brutalmente a verdade, porque o fim inesperado da crença poderia ser mal vivenciado, mas de lhe fazer as mesmas perguntas. Se a criança perguntar por que o Papai Noel não faz isto ou aquilo, basta dizer: “E você? O que você acha?”. Mas, se ela indagar diretamente se o velhinho existe, é possível dizer algo como “É uma pergunta que você deve responder sozinha, talvez você já saiba a resposta”. Se a criança estiver pronta para juntar suas constatações próprias, como os indícios que se conectam no fim de um livro policial para que o enigma seja solucionado, ela apresentará essa conclusão. E, nesse caso, merece receber os cumprimentos por sua perspicácia. Se ainda não for a hora de abrir mão da fantasia cabe aos adultos respeitar – e aguardar. 

Porém, uma última questão permanece suspensa: por que induzir as crianças a acreditar que Papai Noel existe? Não é apenas uma maneira de fazer com que tenham uma decepção no futuro? Todo pai ou mãe deve tomar a própria decisão, mas – sem pretender ter a resposta certa e definitiva – vale lembrar que as pessoas têm a possibilidade de acreditar de maneira tão pura no mundo mágico apenas uma vez na vida. Além disso, as fronteiras do país das maravilhas se fecham cedo, por volta dos 6 ou 7 anos. Mas ele pode deixar boas recordações.


JOSELAINE GARCIA
Psicóloga e Hipnóloga
CRP 07/18433 e SIAHC 1488
Pós Graduada em Docência Universitária
Hipnóloga credenciada ao Instituto Brasileiro de Hipnologia e
Membro da Sociedade Ibero-Americana de Hipnose Condicionativa
Consultório Psicológico em Cruz Alta - RS 
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Prêmios recebidos

* Psicóloga Destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2013, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Mercosul, Prêmio Master Mercosul 2013, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Psicóloga Destaque Nacional, Prêmio Master Nacional Integrado 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas.
* Consultório de Psicologia destaque na Região Sul do Brasil(RS, PR, SC), Prêmio Master Sul Brasil 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Consultório de Psicologia destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Psicóloga Destaque Estadual 2012, Troféu Master Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da empresa Ouro Pesquisa e Publicidade.
Psicóloga Destaque Municipal 2011, no município de Cruz Alta/RS, conforme pesquisa da Empresa Sul Pesquisas.