No inicio de um relacionamento tudo são flores, porém, passada
a fase do relacionamento amoroso em que os parceiros encontravam-se encantados
um com o outro, segue-se um momento em que outras descobertas acontecem ...
Cada parceiro começa a ver o outro mais realisticamente,
identificando nele elementos que passaram despercebidos até então, as mascaras
começam a cair.
Segundo alguns psicanalistas quando você se apaixona você
não se relaciona com alguém de carne e osso, mas com uma projeção criada por
você mesmo.
E a projeção que fazemos é a de um ser absolutamente
perfeito.
Mas, depois de um período, a projeção acaba e você passa a
enxergar a verdadeira pessoa com quem está se relacionando, ou seja, a
idealização começa a ceder lugar para o outro, tal como ele é, na medida em que
vão sendo retiradas as projeções, e esse confronto traz conflitos que terão consequências
sobre o relacionamento como um todo.
Trata-se de um procedimento saudável e imprescindível que,
se bem vivenciado, tornará possível a prosseguimento da relação de um modo mais
intenso e maduro. Porém, pode abarcar muita frustração e sofrimento, pois o sujeito
poderá sentir-se enganado ou traído ao perceber que já não tem diante de si um
ser perfeito, sua “alma gêmea” para completá-lo.
Cada ser humano reagirá a essa experiência com o seu modelo
relacional, isto é, seu jeito próprio de ser, estabelecido a partir de sua
história de vida e que determinou um sistema interno de crenças e valores sobre
relacionamento afetivo.
O processo de modificação do relacionamento igualmente estará
profundamente influenciado pelo grau de maturidade psicológica de cada um e
pelo grau de consciência e autoconhecimento alcançado a respeito de sua própria
dinâmica psíquica.
O tentame de viver demanda que ampliemos nossa capacidade na
administração de conflitos já que estes são inevitáveis.
A relação amorosa, tão importante para avivar nossas vidas,
é um processo que permite um aprendizado contínuo, sobre o sujeito e sobre nós
mesmos, em meio aos entraves que vão aparecendo.
Confrontar-se com dificuldades, compromissos e encontrar
saídas satisfatórias demanda capacidade criadora.
Afastamentos e reconciliações podem fazer parte desse
processo e constituírem dolorosos obstáculos, além de proporcionarem riscos,
mas colorem o convívio.
Por derradeiro não podemos esquecer que cada relação, assim
como cada indivíduo, é única e sua história seguirá em construção enquanto cada
parceiro sentir que vale a pena seguir construindo.
Psicóloga Joselaine Garcia
CRP/RS 18.433
Psicoterapia de orientação Analítica
Hipnoterapeuta Condicionativa e
Cognitiva
Pós Graduada em Docência Universitária
Credenciada ao Instituto Brasileiro de
Hipnologia
Membro da Sociedade Ibero-Americana de
Hipnose Condicionativa
Membro do Latin American Quality
Institute
Colabora regularmente com a imprensa
escrita, rádio e televisão.
Psicóloga laureada com diversos
prêmios: Internacional, Nacional e Estadual
Consultório de Psicologia em Cruz Alta
RS,
Rua Barão do Rio Branco 1701, sala 101
Celular para contato: (55)
9167-7928
Blog: http://joselainegarcia.blogspot.com.br/
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