quinta-feira, 20 de março de 2014

A MULHER E SEUS "SUPER PODERES"

Psicóloga Joselaine Garcia
Entrevista ao Jornal Diário Serrano, ed do dia 08 de março de 2014

Assunto: A mulher e seus "super poderes"

Antes, as mulheres tinham papéis específicos na sociedade: nasciam para serem filhas exemplares e, mais tarde, esposas, donas de casa e mães dedicadas. Passados alguns séculos a mulher passou a buscar a igualdade de gêneros e a conquistar seu espaço no mercado de trabalho. Essa mudança, trouxe que benefícios para as mulher? Há alguma dificuldade nesta trajetória diária?

Quando falamos da mulher moderna pensamos em possibilidades, emancipação, autonomia, campos onde pode se reconhecer e ser reconhecida pelo seu trabalho, essas são algumas reflexões que podemos ter acerca dos ganhos desta “super mulher”, no entanto palavras como Contradições, ambiguidades, frustrações, culpas, também fazem parte da reflexão deste “mundo” feminino.
Os novos papéis assumidos e as exigências advindas com eles interferiram de maneira significativa no dia-a-dia da mulher, ela deixa seu papel de simples reprodutora e volta seus olhares para funções mais preponderantes dentro da sociedade, buscando ascensão financeira desgarrada da via única do casamento.
Essa mudança trouxe muitos benefícios, dentre eles podemos citar a possibilidade da mulher poder desenhar a direção de sua vida, ao conquistar a saída de casa e poder escapar do determinismo social, a mulher se descobriu cidadã e sujeito de seu próprio desejo, ou seja, fazer escolhas com certa liberdade que até então não lhe era permitida. Se antes a mulher tinha pouca escolha, a saída para o mercado de trabalho, o advento da pílula anticoncepcional, entre outros, deram-lhe um poder de decisão e um universo de escolhas.
No entanto com esse universo de escolha surge assim a priorização de uma ou outra atribuição, ocasionando possíveis crises e dúvidas sobre sua identidade feminina. O sofrimento psíquico pode ocorrer de um contíguo de situações de cunho psicológico, que produz sintomas no corpo e nas emoções.
A progressiva conquista de novos lugares e papéis femininos trouxe uma infinidade de ganhos que, como não poderia deixar de ser, teve seu preço, ou seja, carrega em seu escopo à ambivalência entre o prazer de suas conquistas e o sofrimento da “não doação” em sua plenitude. Esta nova condição não é necessariamente boa nem ruim, pois vai depender de como cada mulher encara essa vivência.

Tudo seria lindo se as tarefas não tivessem se acumulado. Hoje, a maioria das mulheres é filha, mãe, esposa, dona de casa, profissional e ainda precisa cuidar da saúde e da aparência. Como a mulher moderna, deve lidar com essa sobrecarga?

Não existe uma receita de bolo, por isso, a mulher precisa encontrar dentro de si o que a torna feliz. Ela deve descobrir seus anseios, o que considera importante, buscar suas respostas, ou seja, a mulher deve buscar reconhecer seus desejos e suas limitações, é imprescindível estabelecer prioridades respeitando seus limites. Reconhecer os próprios limites é uma forma de respeitar a si própria e possibilita que você viva de maneira mais coesa e realista, não cobrando de si mais do que é capaz de proporcionar.

Como ela pode "contar" com o apoio da família? Esse apoio é fundamental?

Apoio muitas vezes é vital, destarte, pedir ajuda dos mais próximos não é sinal de fraqueza ou incompetência.
1.      Divida as tarefas, todo mundo ajuda, inclusive os pequenos, não se esqueça de incluir o maridão nessa.
2.      Quando necessário e possível, busque ajuda das avós, amigas, etc.
3.      Para não sobrecarregar-se com as tarefas em geral conte com pessoas de apoio, quando possível.

Mas lembre-se que o apoio principal é o seu mesmo, perceba que você não será perfeita, por mais que tente a “perfeição” é algo impossível de ser atingida e que a mulher (igualmente como o homem) possui limites que devem ser respeitados. Mais importante do que ser uma “super mulher” livre de falhas, é saber enfrentar seus compromissos com tranqüilidade e poder cuidar de maneira equilibrada dos diversos setores de sua vida.
Considerações finais.

A mulher colhe os frutos da própria emancipação. Ao ingressar no mercado de trabalho e passar a assumir responsabilidades cada vez mais pesadas, ela aglutina funções e não se esquiva das tarefas que sempre executou ao longo dos anos como a de ser mãe, esposa e dona de casa. As “super mulheres” enfrentam desafios e novas vivências ela enfrenta dificuldades, de forma mais evidente, por ter escolhido a luta, ao invés da resignação, portanto a “super mulher” que se empenha em viver é, portanto mais dividida do que a que enterra suas vontades e desejos.
“Super mulher” saiba que tudo na vida demanda dedicação e renúncia, dependendo da etapa e da disponibilidade possível. O que permite viver bem entre as jornadas que a mulher tem que enfrentar só pode ser uma real dimensão de paixão e não estar em nenhuma delas por obrigação, aceitando acima de tudo suas limitações.


Faça o seu melhor, mas sem exigir de você a perfeição!


JOSELAINE GARCIA
Psicóloga e Hipnóloga
CRP 07/18433 e SIAHC 1488
Pós Graduada em Docência Universitária
Hipnóloga credenciada ao Instituto Brasileiro de Hipnologia e
Membro da Sociedade Ibero-Americana de Hipnose Condicionativa
Consultório Psicológico em Cruz Alta - RS

_______________________

Prêmios recebidos em 2013
* Psicóloga Destaque Mercosul, Prêmio Master Mercosul 2013, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2013, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2013, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas

Prêmios recebidos em 2012
Psicóloga Destaque Nacional, Prêmio Master Nacional Integrado 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Consultório de Psicologia destaque na Região Sul do Brasil(RS, PR, SC), Prêmio Master Sul Brasil 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Consultório de Psicologia destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Psicóloga Destaque Estadual 2012, Troféu Master Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas.
Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da empresa Ouro Pesquisa e Publicidade.

Prêmios recebidos em 2011
Psicóloga Destaque Municipal 2011, no município de Cruz Alta/RS, conforme pesquisa da Empresa Sul Pesquisas.


OUTONO: RENOVAÇÃO E AMADURECIMENTO


Entrevista que dei à
 Revista Vitalité para ed. - outono - 2013



No outono os jardins se preparam para uma nova florada. Os pássaros, os bichos se aninham, é um chamamento ao romantismo. É um convite ao amor.


Nietzsche postula que “o outono é mais estação da alma do que da natureza”. O outono nos remete para uma postura mais interiorizada. O clima pede mais cumplicidade, mais companheirismo. Tudo parece seguir em um tempo mais lento e de quietude. Fica um pouco da preguiça saudável.

No entanto, apesar de ser a estação que convida ao amor, os primeiros dias de outono, coincidem também com o final das férias, com a volta a rotina e para muitas pessoas representa desânimo e tristeza.

É no final das férias e durante o outono que se registra uma maior propensão para o aparecimento das depressões, os dias são “mais curtos” e os estímulos sociais decrescem, a baixa exposição à luz durante os dias mais curtos e escuros pode causar depressão, o que chamamos de depressão sazonal.

Segundo algumas pesquisas, do ponto de vista psicológico, os dias mais curtos e a falta de luz conduzem para uma atitude mais interiorizada, onde a energia é desviada para o mundo interno, propiciando a reflexão e produzindo espaço para uma avaliação do período atual e projetos futuros o que poderá levar a um sentimento de tristeza e frustração, destarte, há uma maior probabilidade para o aparecimento de depressões. Nesse período há mais pessoas apresentando sintomas como: tristeza, sensação de vazio, insatisfação, fadiga, perturbações do sono e do apetite, isto é, há uma alteração substancial do estado emocional da pessoa.

Outono é um período de mudança entre os extremos de temperatura. Ele chega logo após o verão, aquela estação de muita luz e em que nossas atuações se direcionam para o mundo externo. Não é à toa que para chegar a uma estação intermediária precisamos das "águas de março", como diz Jobim, “São as águas de março fechando o verão, é promessa de vida no meu coração", ou seja, uma chuva constante que vai refrescando o tempo aos poucos, dando fim ao brilho e a luz do verão.

Ainda que as águas pareçam dar fim ao melhor da festa do verão, na realidade, elas estão nos expondo que a vida segue e novas estações chegarão, a vida assim como as estações do ano é um constante devir com perdas e ganhos.

Toda estação do ano nos convida a novas posturas e nos proporciona uma série de aprendizados para a vida. O outono é um período recheado de significados que podem enriquecer nossas percepções.

Elucubre e abra-se ao abrolhar de um novo tempo, não é simples, nem fácil, ninguém disse que seria, porém também não é impossível. Como tudo na natureza, nossos processos de mudança necessitam de tempo para se estabelecerem. Tempo para ir amadurecendo, Calmamente, reflita sobre os pesos inúteis que podem estar retardando seu caminhar, vá se desapegando e deixando ir. Vale a pena se libertar para deixar nascer um novo tempo.
Comece a estação mais romântica do ano, se apaixonando por você, se trate bem, se cuide, vibre pelos seus sucessos, corra atrás dos seus sonhos. 

JOSELAINE GARCIA
Psicóloga e Hipnóloga
CRP 07/18433 e SIAHC 1488
Pós Graduada em Docência Universitária
Hipnóloga credenciada ao Instituto Brasileiro de Hipnologia e
Membro da Sociedade Ibero-Americana de Hipnose Condicionativa
Consultório Psicológico em Cruz Alta - RS
                                   

Prêmios recebidos em 2013
* Psicóloga Destaque Mercosul, Prêmio Master Mercosul 2013, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2013, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2013, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas

Prêmios recebidos em 2012
Psicóloga Destaque Nacional, Prêmio Master Nacional Integrado 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Consultório de Psicologia destaque na Região Sul do Brasil(RS, PR, SC), Prêmio Master Sul Brasil 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Consultório de Psicologia destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Psicóloga Destaque Estadual 2012, Troféu Master Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas.
Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da empresa Ouro Pesquisa e Publicidade.

Prêmios recebidos em 2011
Psicóloga Destaque Municipal 2011, no município de Cruz Alta/RS, conforme pesquisa da Empresa Sul Pesquisas.

quinta-feira, 13 de março de 2014

O CORPO FALA - DOENÇAS DE FUNDO EMOCIONAL

Popularmente diz-se que doença psicossomática ou doença psicológica é aquela que não apresenta sintoma orgânico real, ou seja, quando você acha que tem uma doença que não existe. Esta definição, embora comum, é errada.

Doenças psicossomáticas são manifestações orgânicas que podem ser causadas ou cujos sintomas podem ser agravados por aspectos psíquicos (mental/emocional).

existem basicamente dois tipos de doenças psicossomáticas:

As doenças por conversão psíquica, quando existe sintoma, porém nenhum tipo de alteração orgânica é percebida em exames. Por exemplo: uma pessoa não consegue andar, mas não tem nenhum tipo de lesão neurológica ou muscular que justifique a paralisia.

E a somatização propriamente dita, Somatizar é manifestar no corpo, na forma de uma doença ou um sintoma, algum conflito emocional. Por exemplo, uma pessoa ansiosa que sente dor de cabeça ou de estômago, como resultado da sua ansiedade

A somatização funciona como uma válvula de escape para emoções e sentimentos com os quais o sujeito não consegue lidar, ou seja, O corpo fala aquilo que a mente não consegue elaborar. Com o tempo, a repressão dos sentimentos, a mágoa, a tristeza, a decepção, a culpa,enfim,  Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna, renite, bronquite, e até mesmo câncer.

Ter uma doença psicossomática não significa que a dor e a enfermidade não existam. Pelo contrário, a pessoa realmente está em sofrimento, sente as dores, observa as feridas, as marcas, queda do seu cabelo ou dos pelos de seu corpo… e mesmo não tendo sido diagnosticada uma causa biológica ou orgânica, a pessoa sabe que há algo errado consigo e isso gera muito sofrimento.

Como saber se está sofrendo de algum tipo de doença psicossomática?

  • Doenças infecciosas junto a quadros emocionais, por exemplo, fique atento com gripes sucessivas em um período depressivo. Isto demonstra claramente a queda na imunidade;

  • Crises de determinadas doenças imediatamente após brigas, sustos e outros fatos desencadeantes;

  • Sintomas orgânicos não justificados por exames clínicos ou laboratoriais: você sente que está doente, mas nenhum médico consegue descobrir o que é e muitas vezes nem acredita em você. Este é o quadro típico da conversão psíquica;

  • Doenças que surgem apenas em períodos de crise emocional, stress ou mudanças na vida ou doenças crônicas que pioram sob essas condições;

  • Muitas doenças orgânicas e pouca emotividade. É o caso, por exemplo, de pessoas que não conseguem sentir a alegria ou a tristeza em situações em que isso seria esperado, como se tudo fosse neutro.
Nosso corpo adoece a medida que não suprimos o que o psiquismo nos pede. A reação saudável, neste caso, é adoecer fisicamente. (Sylvia Labrunetti)

Doenças psicossomáticas podem influir na saúde do corpo de maneira intensa


JOSELAINE GARCIA
Psicóloga e Hipnóloga
Pós Graduada em Docência Universitária
Hipnóloga credenciada ao Instituto Brasileiro de Hipnologia e
Membro da Sociedade Ibero-Americana de Hipnose Condicionativa
Consultório Psicológico em Cruz Alta  RS

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

NOMOFOBIA

doenças cibernéticas

Já parou pra pensar o que seria de você sem mensagem instantânea, sem o Facebook, sem acesso wi-fi, sem smartphone, e tudo o que está conexo a nova vida digital?

À medida que esses itens se tornam imprescindíveis para as pessoas, uma série de complicações e novas doenças vem junto com eles. É o que explica Larry Rosen, professor de psicologia na Universidade Estadual da California, Dominguez Hills, em seu novo livro, iDisorder.

Segundo o professor, alguns distúrbios são formas modificadas de outros já conhecidos, porém adaptados à nova realidade digital. “Interagir com a nossa tecnologia pode fazer-nos exibir sinais e sintomas diversos, que vão desde depressão, narcisismo ou voyeurismo”, afirma Larry. Ao mesmo tempo, outras doenças totalmente novas surgem intimamente ligadas a este universo cibernético. Embora algumas doenças ainda estejam sendo pesquisadas, muitas já foram catalogadas oficialmente. (Fonte: http://www.areah.com.br)

Dentre as catalogadas oficialmente temos:

Cybersickness, Cibercondria ou hipocondria digital, Nomophobia, Síndrome do toque fantasma , Náusea Digital (Cybersickness), Depressão do Facebook, Transtorno de Dependência da Internet, Vício de jogos on-line, O efeito Google

Vamos ver hoje uma das doenças cibernéticas a nomofobia

A nomofobia (medo de ficar sem telefone móvel) - é o aumento acentuado da ansiedade que algumas pessoas sentem quando são separadas de seus telefones, ou seja, é a ansiedade que surge por não ter acesso a um dispositivo móvel.

Sabe aquela horrível sensação de estar desconectado quando acaba a bateria do seu celular e não há tomada elétrica disponível? Para algumas pessoas, há um caminho neural que integra espontaneamente essa sensação desconfortável de privação tecnológica a um acentuado ataque de ansiedade.

Dessa forma, quando essas pessoas se vêem impedidas de se comunicar, sem o telefone celular, elas começam a apresentar a nomofobia. Para as pessoas com nomofobia, ficarem impossibilitadas de utilizar a tecnologia celular pode causar ansiedade e/ou falta de ar, tonturas, tremores, suores frios, batimentos cardíacos acelerados, dor no peito e até ataques de pânico.

Estas pessoas não conseguem imaginar sair à rua sem o telefone celular, e caso se esqueçam voltam atrás para o ir buscar. É, também, comum largarem o que estão a fazer para atender o telefone celular.
Em situações mais graves, este problema pode afetar os relacionamentos interpessoais, havendo um distanciamento do mundo real e conseqüentemente um maior isolamento.

O termo é muito recente e começou a ser conhecido quando o instituto Yougov fez uma pesquisa para os correios britânicos e verificou que mais de 50% da população britânica é possuidora de telefone móvel. A palavra nomofobia surgiu na Inglaterra a partir da expressão “No Mobile Phobia” que significa a fobia de ficar sem telefone celular.


OS PRINCIPAIS SINAIS DE NOMOFOBIA SÃO:
-       a incapacidade de desligar o telefone;
-       estar sempre olhando para o visor do celular, não se desligar do telefone nem um minuto;
-       a tentativa constante de aumentar a vida da bateria;

-       Ser incapaz de sair ou até mesmo ir a banheiro sem levar o telefone celular.

Não se assuste se você se encaixar, em todo caso, se notar que os níveis são alarmantes, a dica é procurar um especialista.

JOSELAINE GARCIA
Psicóloga e Hipnóloga
CRP 07/18433 e SIAHC 1488
Pós Graduada em Docência Universitária
Hipnóloga credenciada ao Instituto Brasileiro de Hipnologia e
Membro da Sociedade Ibero-Americana de Hipnose Condicionativa
Consultório Psicológico em Cruz Alta - RS
 _______________________

Prêmios recebidos em 2013
* Psicóloga Destaque Mercosul, Prêmio Master Mercosul 2013, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2013, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2013, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas

Prêmios recebidos em 2012
Psicóloga Destaque Nacional, Prêmio Master Nacional Integrado 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Consultório de Psicologia destaque na Região Sul do Brasil(RS, PR, SC), Prêmio Master Sul Brasil 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Consultório de Psicologia destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Psicóloga Destaque Estadual 2012, Troféu Master Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas.
Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da empresa Ouro Pesquisa e Publicidade.

Prêmios recebidos em 2011
Psicóloga Destaque Municipal 2011, no município de Cruz Alta/RS, conforme pesquisa da Empresa Sul Pesquisas.


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

RELACIONAMENTOS CONTURBADOS

Psicóloga Joselaine Garcia
Entrevista ao Jornal Diário Serrano - Cruz Alta - RS




Abaixo, entrevista, na íntegra, concedida pela Psicóloga Joselaine Garcia ao Jornal Diário Serrano, ed do dia 27 de janeiro de 2014









O QUE FAZER QUANDO O CASAL TEM UM SENTIMENTO OBSESSIVO UM PELO OUTRO?
Os conflitos e a dependência um do outro por demasiado, além da desconfiança, são algumas das atitudes que demonstram um relacionamento não estar em harmonia.
No amor patológico muitas vezes o que observamos é a codependência, ou seja, a dependência do outro para prover necessidades emocionais internas. Quando isso não acontece, a obsessão aparece, bem como a depressão, entre outros problemas emocionais.
Cada situação é única e cada caso deve ser avaliado, mas uma alternativa para lidar com esse problema é tirar o foco da vida do outro e coloque em si mesmo. Comece uma jornada de autoconhecimento, se valorize e a partir daí estabeleça seus desejos e limites. Não tente controlar o outro, somente a si mesmo, porém muitas vezes isso sozinho não é fácil, pois o sentimento é mais forte que o sujeito, neste caso não hesite em buscar ajuda profissional.
Se você tem um relacionamento obsessivo, o casal necessita se tratar para compreender o que é normal e o que é patológico e buscar preencher e avaliar as suas necessidades, sem depender de outra pessoa, a psicoterapia e tratamentos psiquiátricos muitas vezes são a solução. Liberte-se o quanto antes para amar com qualidade, pois o amor é o melhor sentimento que alguém pode experimentar. Mas o amor saudável e verdadeiro é precedido de equilíbrio e confiança.

COMO LIDAR COM O CIÚME EXAGERADO POR PARTE DO PARCEIRO(A)?
A forma de lidar com o ciúme exagerado dependem de cada caso, e do grau de adoecimento dos parceiros, muitas vezes ambos os parceiros estão adoecidos.
Quando o grau de ciúme não põe em risco o parceiro (a) um bom diálogo, atitudes que colaborem para que o parceiro sinta-se seguro na relação pode ser um bom caminho, no entanto, quando o parceiro (a) é ciumento, inseguro e desconfiado de tudo e de todos, não acreditando que possa ser realmente amado, então é melhor procurar por atendimento psicológico, ajude a si mesmo ou ao seu parceiro se isto estiver acontecendo.
É necessário procurar um atendimento psicoterapêutico porque o sofrimento pode ser muito intenso, ciúmes patológico é apenas um sintoma que deve ser analisado para se saber se está conexo a um quadro mais complexo como um quadro delirante, um transtorno obsessivo compulsivo, entre outros problemas emocionais, muitas vezes o ciúme exagerado, o desejo de posse tem suas raízes profundas na infância e no relacionamento com os pais, o  ciúme tem muita afinidade com o medo, perda, abandono, insegurança etc. Com a terapia você tem a oportunidade de entender o porque dessa insegurança, qual seu histórico de vida que lhe fragilizou tanto.
Um relacionamento abarca não só a química entre duas pessoas, mas também nossas imagens inconscientes daquilo que é ser um homem ou uma mulher. As imagens interiores do homem e da mulher que todos trazemos dentro de nós são retratos de nossas necessidades, expectativas, potenciais, angustias e carências. Cada relacionamento profundo que estabelecemos na vida poderá acionar um aspecto diferente do nosso mundo interior, apresentando-nos desafios diversos e provocando-nos diferentes reações.

NOS CASOS EM QUE HÁ A SEPARAÇÃO, UM DOS DOIS ENTRA EM DEPRESSÃO, COMO A FAMÍLIA E AMIGOS PODEM AJUDAR? É NECESSÁRIO UMA INTERVENÇÃO MÉDICA?
Terminar um relacionamento é sempre doloroso. Mesmo que seja uma opção sua, uma decisão pensada, o sofrimento é inevitável, afinal, aquela pessoa passou algum tempo ao seu lado. Seja um casamento, namoro, noivado, etc, as proporções são sempre diferentes, mas a adaptação ao estado de "solteira(o)" requer algum momento de estranheza e adaptação.
Após a separação, o período de luto pela perda do ser amado varia de pessoa para pessoa. A vivência de sintomas depressivos após uma situação de separação, em muitos casos faz parte da elaboração do luto e como tal é esperada e, na medida do possível, deve ser respeitada. A necessidade de acompanhamento vai depender de cada pessoa e caso. Entretanto quando esse estado de tristeza, falta de energia, etc se prolonga por cerca de 6 meses, já é hora de procurar auxilio de um profissional Psicólogo e/ou Psiquiatra.
A ajuda da família e dos amigos é imprescindível, porém é preciso que a família/amigos perceba que a pessoa deprimida não está assim porque quer ou porque é “fraca”, ele(a) realmente está em sofrimento.
Se você quer realmente ajudar, mais do que dar conselhos, é importante demonstrar que a pessoa deprimida não está sozinha e dar-lhe oportunidade para falar sobre aquilo que sente, escute sem interferir em seus sentimentos, a disponibilidade para ouvir é uma ajuda imprescindível para tornar mínimo o isolamento. Muitas vezes, um abraço e o silêncio são mais eficazes do que um milhão de palavras.

JOSELAINE GARCIA
Psicóloga e Hipnóloga
CRP 07/18433 e SIAHC 1488
Pós Graduada em Docência Universitária
Hipnóloga credenciada ao Instituto Brasileiro de Hipnologia e
Membro da Sociedade Ibero-Americana de Hipnose Condicionativa
Consultório Psicológico em Cruz Alta - RS

 _______________________________________
Prêmios recebidos em 2013
* Psicóloga Destaque Mercosul, Prêmio Master Mercosul 2013, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2013, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2013, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas

Prêmios recebidos em 2012
Psicóloga Destaque Nacional, Prêmio Master Nacional Integrado 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Consultório de Psicologia destaque na Região Sul do Brasil(RS, PR, SC), Prêmio Master Sul Brasil 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Consultório de Psicologia destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Psicóloga Destaque Estadual 2012, Troféu Master Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas.
Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da empresa Ouro Pesquisa e Publicidade.

Prêmios recebidos em 2011
Psicóloga Destaque Municipal 2011, no município de Cruz Alta/RS, conforme pesquisa da Empresa Sul Pesquisas.