sábado, 23 de agosto de 2014

COMPULSÃO: ONDE ESTÁ O PROBLEMA?

Psicóloga Joselaine Garcia
Entrevista concedida para a revista Vitalite,
Setembro de 2013"



Transtorno compulsivo é sinal de que algo não anda bem








O que é compulsão?
Transtorno do Comportamento compulsivo ou aditivo são hábitos aprendidos e seguidos por alguma gratificação emocional, normalmente um alívio de angustia e/ou ansiedade, ou seja, são condutas visivelmente excessivas ao qual o sujeito não consegue, na maioria das vezes, resistir.
O compulsivo não tem domínio sobre o que lhe passa na mente, não controla os pensamentos, os impulsos. Os desejos aparecem impulsivamente. A pessoa atua para suprir estas necessidades.

Há diversos tipos de comportamentos compulsivos como: Comprar compulsivo (Oniomania), Atividade Física Compulsiva (Vigorexia), Trabalhar Compulsivo (Workaholic), Comer Compulsivo (Binge-Eating), O jogo compulsivo, comportamento Sexual Compulsivo, etc.

Comer, comprar ou fazer algo compulsivamente é algo grave? Compulsão é uma doença?
Em muitos casos pode ser considerada doença sim. Cada caso é um caso e, por isso, difícil de explicar em poucas linhas, mas de maneira geral a compulsão manifesta-se em maior ou menor gravidade, em cada tipo de compulsão temos conseqüências especificas e estas podem levar a sério comprometimento da qualidade de vida e da saúde do sujeito, causando Complicações Clínicas, Sociais, familiares e pessoais.

Quando ela é considerada doença?
Para discorrer sobre este assunto, dentro das compulsões, teríamos que separar os transtornos compulsivos e elencar cada um separadamente, porém isso não é possível em poucas linhas, então falando aqui de forma generalizada, pode-se dizer que, normalmente os Comportamentos Compulsivos, para serem consideradas doenças, precisam causar algum tipo de interferência no desempenho das atividades cotidianas ou provocar prejuízos significativos à vida da pessoa e/ou ao seu entorno sócio-familiar bem como gerar sofrimento ao sujeito.
Aqui discorrendo, especificamente, na compulsão alimentar pode-se dizer que, Segundo o Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais (DSM-IV-TR), a compulsão alimentar pode ser compreendida como transtorno quando ocorrem episódios freqüentes (pelo menos duas vezes por semana) e quando esse comportamento se prolonga por um período específico (6 meses) e contando com alguns critérios abaixo: 
1.  comer muito e mais rapidamente do que o normal;
2.  comer até sentir-se incomodamente repleto;
3.  comer grandes quantidades de alimentos, quando não está fisicamente faminto;
4.  comer sozinho por embaraço devido à quantidade de alimentos que consome;
5.  sentir repulsa por si mesmo, depressão ou demasiada culpa após comer excessivamente.
Neste transtorno, em específico, existe um risco significativo de evolução para obesidade e nestes casos temos todas as conseqüências físicas, patológicas apresentadas pelos obesos.

Ela pode estar aliada a outras patologias como a depressão?
Sim, por traz deste comportamento compulsivo existe uma dificuldade emocional disfarçada.
Podemos dizer que apesar de sua origem ser multifatorial (sociocultural, familiar, genética e psicológica), a compulsão está muito mais relacionado com o funcionamento psíquico da pessoa, as emoções movimentam o ato compulsivo e vice-versa. O sintoma acaba provocando um ciclo vicioso (impulso – culpa – impulso), por exemplo: comprar – tristeza – comprar (a tristeza se dá, muitas vezes, por culpa, pois o sujeito não conseguiu resistir ao ato).
Como diz a Psiquiatra Ana Beatriz Silva “Trata-se de um sofisticado quebra-cabeça que determina a forma como cada cérebro vai funcionar e gerar suas interpretações singulares”.

Existe tratamento?
Sim, existe tratamento, porém, primeiramente a pessoa tem que reconhecer que existe o problema, é a primeira condição para buscar atendimento e ajuda adequada.
É necessário que haja um acompanhamento contínuo, ter a assistência de um psicólogo e/ou de um psiquiatra. Dependendo da gravidade e dos outros aspectos concomitantes, pode ser necessário o uso de medicamentos.
É de extrema importância que no trabalho terapêutico, o sujeito tome conhecimento do porque se desencadeia sua compulsão, os sentimentos presentes.
A terapia envolve tanto a compreensão racional de seus atos, a busca de soluções práticas como o entendimento das emoções básicas não atendidas que resultaram em compulsão. Muitas vezes há intensos eventos na história de vida deste compulsivo que contribuíram na instalação do sintoma, não rara vezes os acontecimentos não são tão claros assim. Informações disfuncionais absorvidas ao longo da vida de maneira muito sutil, imperceptível, podem ter fortes influências.

 Quando uma pessoa deve procurar ajuda?
Deve-se procurar ajuda quando a compulsão causar algum tipo de interferência no desempenho das atividades cotidianas ou provocar prejuízos significativos à vida da pessoa e/ou ao seu entorno sócio-familiar bem como quando estiver gerando sofrimento ao sujeito.

Para Finalizar, é imprescindível salientar que alguns teóricos apontam que existe uma grande semelhança entre comportamentos compulsivos e dependência química. A angústia gerada pelo impedimento do ato, os sintomas emocionais da abstinência, tais como, sudorese, tremores, taquicardia, a maneira compulsiva e repetitiva das atitudes, a importância que essas atuações ocupam na vida da pessoa, o comprometimento na qualidade da vida afetiva, familiar, profissional e social. Tudo isso são eventos que aproximam muito os comportamentos compulsivos com a dependência química.
O prazer e a gratificação alcançados por meio dos comportamentos compulsivos deixam de levar em conta os prejuízos que os mesmos podem causar à própria pessoa.


JOSELAINE GARCIA
Psicóloga, Hipnóloga, 
Pós Graduada em Docência Universitária. 
Formada pela segunda turma de Psicologia da URI Campus Santiago. 
Hipnóloga credenciada ao Instituto Brasileiro de Hipnologia, 
Membro da Sociedade Ibero-Americana de Hipnose Condicionativa. 
Psicóloga Laureada com diversos prêmios em âmbito Internacional, nacional, estadual e municipal.
Consultório Psicológico em Cruz Alta – RS
Rua Barão do Rio Branco 1701, sala 101 – centro.





"Entrevista concedida para a revista Vitalite, de Cruz Alta, no ano de 2013"

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

DEPRESSÃO É UMA DAS GRANDES DOENÇAS DE NOSSO TEMPO!

DEPRESSÃO MATA!!!! A depressão pode levar a casos extremos como o suicídio. A doença está associada à morte de cerca de 850.000 pessoas por ano, conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). 

No contexto clínico, o termo depressão não se refere somente a um humor deprimido, mas sim a um complexo sindrômico caracterizado por alterações de humor, de psicomotricidade e por uma variedade de distúrbios somáticos e neurovegetativos (Assumpção-Junior, 1998).
Cabe salientar que uma doença depressiva não é um desânimo ou um "baixo astral" passageiro. Também não é sinal de fraqueza ou uma condição que possa ser superada apenas pela vontade ou com esforço. A depressão é uma doença reversível, se tratada adequadamente.
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SINTOMAS
A depressão varia de pessoa para pessoa, mas há alguns sinais e sintomas que são comuns.

Sinais e sintomas comuns da depressão:

1) Estado deprimido: sentir-se deprimido a maior parte do tempo, quase todos os dias;
2) Anedônia: interesse ou prazer diminuído para realizar a maioria das atividades;
3) Alteração de peso: perda ou ganho de peso não intencional;
4) Distúrbio de sono: insônia ou hipersônia praticamente diárias;
5) Problemas psicomotores: agitação ou apatia psicomotora, quase todos os dias;
6) Falta de energia: Sente-se cansado, lento, e fisicamente esgotado. Todo o seu corpo pode sentir-se pesado e até mesmo pequenas tarefas são difíceis de realizar ou a demorar mais tempo para serem concluídas.
7) Auto-aversão: Culpa excessiva, ou seja, sentimento permanente de culpa e inutilidade;
8) Dificuldade de concentração: Dificuldade para se concentrar, tomar decisões, ou lembrar as coisas.
9) Idéias suicidas: pensamentos recorrentes de suicídio ou morte.
10) Irritabilidade ou inquietação: Sente-se agitado, e inquieto. O seu nível de tolerância à frustração é baixo, qualquer coisa lhe incomoda.
11) Dores inexplicáveis: Um aumento do número de queixas físicas, como dores de cabeça, dores nas costas, dores musculares e dor de estômago.

CAUSAS
A depressão é uma condição muito pessoal que é acarretada por uma variedade de razões, ou seja, as causas da depressão são múltiplas, de maneira que somadas podem iniciar a doença. Dentre as múltiplas causas podemos citar:

ü  Problemas de relacionamento ou conjugal
ü  Recentes experiências de vida stressantes
ü  História familiar de depressão
ü  Solidão
ü  Falta de apoio social
ü  Uso de álcool ou drogas
ü  Tensão financeira
ü  Trauma ou abuso de infância
ü  Situação de desemprego ou o subemprego
ü  Problemas de saúde ou de dor crônica

TRATAMENTO
O tipo de tratamento depende da avaliação diagnóstica de cada paciente, do tipo de depressão.

Pode haver depressões leves, com poucos aspectos dos problemas mostrados anteriormente e com pouco prejuízo sobre as atividades da vida diária. Nesses casos, o acompanhamento médico é fundamental, mas o tratamento pode ser apenas psicoterápico.

Pode haver também casos de depressões bem mais graves, com maior prejuízo sobre o dia-a-dia do sujeito, podendo ocorrer também sintomas psicóticos (como delírios e alucinações) bem como ideação ou tentativas de suicídio. Nesse caso, o tratamento medicamentoso se faz obrigatório, assim como o acompanhamento psicoterápico.

Importante salientar que o tratamento não pode ser reduzido apenas à medicação, pois a depressão é causada por uma combinação de fatores biológicos, psicológicos, sociais e ambientais, portanto a PSICOTERAPIA É FUNDAMENTAL.

O desespero e a desesperança que se manifesta junto com a depressão pode levar a pensamentos  sobre o suicídio, a pessoa sente que colocar término à vida é  a única forma de escapar à dor.

Pensamentos de morte ou suicídio é um sintoma grave de depressão, assim sendo qualquer conversa ou comportamento que dê sinal dessa possibilidade deverá ser levado a sério, pois muitas vezes a pessoa sente que colocar término à vida é  a única forma de escapar à dor.

Os sinais de alerta para o suicídio incluem:
·         Expressar sentimentos fortes de desespero ou de se sentir encurralado
·         Falar em morrer ou prejudicar-se a si mesmo
·         Querer telefonar ou visitar algumas pessoas para dizer adeus
·         Uma preocupação incomum com a morte ou em morrer
·         Comportar-se de forma imprudente, como se tivesse um desejo de morte (por exemplo, excesso de velocidade , passar no sinal vermelho)
·         Verbalizar frases como “todos ficariam melhor sem mim” ou “qualquer dia acabo com isto tudo.”

Infelizmente, ainda há muito preconceito por parte dos outros e até do próprio paciente em lidar com o diagnóstico da depressão.  A depressão ainda é vista como fraqueza, frescura, sinal de preguiça, comodismo bem como o  psiquiatra e o psicólogo ainda são classificados para loucos, por isso muitos atingidos optam por calar a doença, temendo que a sociedade não saiba como lidar com seu estado.


LEMBRE-SE DEPRESSÃO É DOENÇA E MATA! PROCURE AJUDA!!

JOSELAINE GARCIA
Psicóloga e Hipnóloga
CRP 07/18433 e SIAHC 1488
Pós Graduada em Docência Universitária
Hipnóloga credenciada ao Instituto Brasileiro de Hipnologia e
Membro da Sociedade Ibero-Americana de Hipnose Condicionativa
Consultório Psicológico em Cruz Alta - RS

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Prêmios recebidos em 2013
* Psicóloga Destaque Mercosul, Prêmio Master Mercosul 2013, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2013, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2013, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas

Prêmios recebidos em 2012
Psicóloga Destaque Nacional, Prêmio Master Nacional Integrado 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Consultório de Psicologia destaque na Região Sul do Brasil(RS, PR, SC), Prêmio Master Sul Brasil 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Consultório de Psicologia destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Psicóloga Destaque Estadual 2012, Troféu Master Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas.
Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da empresa Ouro Pesquisa e Publicidade.

Prêmios recebidos em 2011
Psicóloga Destaque Municipal 2011, no município de Cruz Alta/RS, conforme pesquisa da Empresa Sul Pesquisas.

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Entrevista com Psicóloga Joselaine Garcia
Jornal Diário Serrano - Cruz Alta/RS
Assunto: Inteligência Emocional

Entrevista concedida a repórter Rúbia Ester Kercher,
Jornal Diário Serrano, ed. do dia 17 de agosto de 2014
Assunto: Inteligência Emocional



- COMO SE DEFINE INTELIGÊNCIA EMOCIONAL? TODOS TÊM?

Podemos definir a Inteligência emocional como a capacidade de administrar nossas emoções de forma que facilite alcançar nossos objetivos. É saber identificar sentimentos próprios e os dos outros, de motivar a si mesmo e de gerir bem as emoções dentro de si e no relacionamento com os outros.

Sim todos podem ter inteligência emocional, o êxito pode ser produzido por qualquer indivíduo, desde que tenha capacidade para controlar seus impulsos, agindo de forma coerente e com uma inteligência emocionalmente construída.

- EXISTEM DIFERENTES TIPOS DE INTELIGÊNCIA?

Falando de inteligência de uma maneira geral podemos dizer que envolvemos mais de uma habilidade, hoje as competências são classificadas em torno de nove.

O psicólogo Gardner da Universidade de Harward, sugere “uma visão pluralista da mente” ele alvitra uma nova visão da inteligência, dividindo-a em sete diferentes competências, porém, nos anos 90 Goleman, também psicólogo da Universidade de Harward, afirma que ninguém tem menos que nove inteligências (competências), portanto hoje, além das sete aludidas por Gardner, Goleman acresce mais duas competências que se integram, pois sempre, na solução de problemas, envolvemos mais de uma habilidade.

Os tipos de inteligências citadas por Gardner e acrescida por Goleman são:

1.      Inteligência Verbal ou Lingüística: habilidade para lidar criativamente com as palavras. 
2.      Inteligência Lógico-Matemática: habilidades para raciocínio dedutivo; capacidade para solucionar problemas envolvendo números e demais elementos matemáticos.
3.      Inteligência Cinestésica Corporal: capacidade de usar o próprio corpo de maneiras diferentes e hábeis.
4.      Inteligência Espacial: noção de espaço e direção.
5.      Inteligência Musical: capacidade de organizar sons de maneira criativa.
6.      Inteligência Interpessoal: habilidade de compreender os outros; a maneira de como aceitar e conviver com o outro.
7.      Inteligência Intrapessoal: capacidade de relacionamento consigo mesmo, autoconhecimento. Habilidade de administrar seus sentimentos e emoções a favor de seus projetos. É a inteligência da auto-estima.
8.      Inteligência Pictográfica: habilidade que a pessoa tem de transmitir uma mensagem pelo desenho que faz.
9.      Inteligência Naturalista: capacidade de uma pessoa em sentir-se um componente natural.

Todas as pessoas têm um pouco das nove combinados dentro de si, porém, em virtude das relações com o ambiente e aspectos culturais, cada pessoa tem um deles desenvolvido de modo mais forte e que se sobrepõe sobre os outros, no entanto mesmo que existam predominâncias, as inteligências se integram.

Falando agora especificamente em inteligência emocional podemos dividir, didaticamente, em dois tipos: inteligência intrapessoal e inteligência interpessoal.

A inteligência intrapessoal refere-se às habilidades relacionadas à própria pessoa. É a base da inteligência emocional e é desenvolvida a partir de três condições básicas: autoconhecimento, automotivação  e autodomínio.

A inteligência interpessoal refere-se às habilidades de relacionamento com outras pessoas. Tem como características duas condições básicas: empatia e aptidões sociais.

- DO QUE SE TRATA A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL?

Inteligência emocional vai além de conhecimentos técnicos ou saberes intelectuais. É ser capaz de gerenciar as emoções, produzindo um equilíbrio capaz de lidar com situações adversas e a solução de problemas. É ter pleno controle das emoções e aplicar a inteligência para obter êxito nos relacionamentos afetivos, sociais e profissionais.

Goleman mapeia a Inteligência Emocional em cinco áreas de habilidades:

1.      Auto-Conhecimento Emocional - reconhecer um sentimento enquanto ele ocorre. 
2.      Controle Emocional - habilidade de lidar com seus próprios sentimentos, adequando-os para a situação.
3.      Auto-Motivação - dirigir emoções a serviço de um objetivo é essencial para manter-se caminhando sempre em busca.
4.      Reconhecimento de emoções em outras pessoas.
5.      Habilidade em relacionamentos interpessoais.
   
As três primeiras acima se referem à Inteligência Intra-Pessoal. As duas últimas, a Inteligência Inter-Pessoal.

- EM QUE SITUAÇÕES ELA É UM DIFERENCIAL? NO TRABALHO? NOS
RELACIONAMENTOS?

Saber agir emocionalmente com inteligência pode trazer diversas vantagens no dia a dia, nos relacionamentos afetivos, sociais e profissionais.

Profissionais apresentarão melhores chances de crescimento e condições de assumir cargos de chefia. Estudantes conseguirão melhor aproveitamento na escola. Jovens terão melhores condições de impetrar seu primeiro emprego, e arquitetar uma carreira de sucesso desde o início.

Enfim, a Inteligência Emocional poderá ser a diferença entre uma trajetória bem sucedida, com uma vida cheia de realizações. Pessoas que desenvolvem a inteligência emocional são diferentes e fazem a diferença, são mais compreensivas, receptivas, tranqüilas, dispostas, criativas, humanizadas e sem dúvida mais saudáveis e felizes.


- A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL PODE SER DESENVOLVIDA? DE QUE FORMA?

Sim, toda competência pode ser desenvolvida! A inteligência emocional pode ser aprendida, aprimorada e estimulada, no entanto, não podemos simplesmente ler sobre inteligência emocional ou dominá-la através da memorização. 

A inteligência emocional se compõe de alguns elementos básicos como o autoconhecimento, auto-regulação, a auto-motivação, a empatia e as habilidades de relacionamento.

Para sermos inteligentes emocionalmente devemos respeitar nossas emoções, valida-las, sejam elas agradáveis ou não, compreendê-las equilibradamente, controlá-las ou mesmo liberá-las no momento propício, promovendo o crescimento emocional e intelectual, ou seja, nos dar o direito de sentir o que sentimos, mas não deixar que elas nos dominem quando forem prejudiciais.

Simples? Na teoria sim, mas na prática nem tanto, pois para usufruir dessa gama de qualidades é necessário em primeiro lugar conhecer a si próprio, demanda excelente controle sobre si mesmo, este controle é obtido quando você tem bom nível de autoconhecimento, já identificou suas qualidades, desejos, anseios, suas fraquezas, de onde elas vieram e sabe qual caminho para superá-las.
Pessoas “analisadas” (que fazem terapia) tem mais condições de controle de suas emoções, a psicoterapia é um bom caminho para se adquirir inteligência emocional.


JOSELAINE GARCIA
Psicóloga e Hipnóloga
CRP 07/18433 e SIAHC 1488
Pós Graduada em Docência Universitária
Hipnóloga credenciada ao Instituto Brasileiro de Hipnologia e
Membro da Sociedade Ibero-Americana de Hipnose Condicionativa
Consultório Psicológico em Cruz Alta - RS

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Prêmios recebidos em 2013
* Psicóloga Destaque Mercosul, Prêmio Master Mercosul 2013, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2013, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2013, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas

Prêmios recebidos em 2012
Psicóloga Destaque Nacional, Prêmio Master Nacional Integrado 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Consultório de Psicologia destaque na Região Sul do Brasil(RS, PR, SC), Prêmio Master Sul Brasil 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Consultório de Psicologia destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Psicóloga Destaque Estadual 2012, Troféu Master Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas.
Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da empresa Ouro Pesquisa e Publicidade.

Prêmios recebidos em 2011
Psicóloga Destaque Municipal 2011, no município de Cruz Alta/RS, conforme pesquisa da Empresa Sul Pesquisas.


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

LEIA DA PALMADA - USO DA FORÇA FÍSICA PODE DETERIORA VÍNCULOS AFETIVOS

Psicóloga Joselaine Garcia
Entrevista - assunto Lei da palmada
Entrevista concedida a repórter Rúbia Ester Kercher, do Jornal Diário Serrano, ed. do dia 19 de junho de 2014 - Assunto: Lei da Palmada

- Qual a sua visão sobre o uso do castigo na educação das crianças em
ambiente familiar?
Se necessário, quando a criança se comporta mal, você pode utilizar o castigo, todavia Coerência na hora do castigo é essencial. Quanto maior o grau da infração, maior o castigo, por exemplo: diminua passeios ou tire algo que a criança goste da rotina, sempre explicando o motivo do castigo. Castigue quando o ato necessite de tal atitude e não porque está cansado ou com raiva.
O que carecemos enquanto pais é aprender mecanismos de fazer com que nossa autoridade prevaleça, que nossos limites sejam atendidos no que entendemos que é certo e errado, mas sem agressividade. Uma das maneiras de colocar limites aos filhos é por meio do diálogo, é o pai argumentar, dar bronca seguida de explicação. É necessário a criança compreender que está fazendo algo errado, para que a criança ou o adolescente aprenda as regras de convívio, isso fará a criança apreender que é necessário respeitar as Leis, regras etc.
É possível orientar, educar, aconselhar e mesmo disciplinar de forma não violenta, de modo a promover o crescimento psicoemocional da criança e do adolescente. As crianças e os adolescentes têm o direito de serem educados e cuidados sem o uso de qualquer forma de violência. Nada justifica o castigo físico!
O uso de violências físicas na educação e disciplinamento familiar viola a integridade psicológica e física da criança, ocasionando conflitos que podem comprometer até mesmo a vida adulta. Além disso, ao bater em uma criança, o exemplo transmitido é de que se trata de um comportamento legítimo inclusive para outras situações da vida.

- O castigo, especialmente o castigo físico, pode causar alguma
conseqüência negativa de caráter psicológico no desenvolvimento da criança?
A força física apenas gera medo e o medo faz obedecer, mas não transmite princípios, nem impõe respeito.
A agressão física pode diminuir a autoestima, aflorar sua agressividade, seu medo e insegurança, pesquisas têm evidenciado, também, que esse tipo de comportamento, além de não surtir efeitos disciplinares práticos, deteriora os vínculos afetivos entre pais e filhos.
O uso de violências físicas no disciplinamento familiar facilita, ainda, o surgimento de desvios no comportamento da criança, como ocultar ou dissimular seus erros para escapar dos castigos físicos.
A prática de bater para educar não é benéfica, nem tão pouco inofensiva, com a agressão física, seja ela uma simples palmada, a criança vai apreender que os conflitos são resolvidos com agressões físicas. Muitas vezes o ato recorrente da agressão pode levar a criança ou adolescente a sentir raiva do adulto e aprender que a força é um meio cabível de impetrar o que quer.

 - Pergunto como repórter e como mãe: Quais as ferramentas de que os pais devem se utilizar na educação das crianças, considerando situações negativas?

A criança que se sente amada e decepciona os pais com atitudes erradas se frustra consigo mesma, assim sendo, um olhar de repreensão, censura, além de palavras severas dos pais, muitas vezes, geram melhor resultado do que a agressão física.
A educação é um processo longo, para o qual não há receitas prontas, mas os pais precisam educar, ou construir o seu modo de educar pautado em valores e princípios éticos. 

Deixo aqui algumas orientações:

1.      Calma - É imprescindível manter a calma, corrigir o comportamento com voz firme, autoridade e convicção de sua atitude,
2.      Não grite, converse sempre dê essa abertura a seus filhos e, a partir daí, tente achar uma solução em conjunto.
3.      Repreenda com rigidez e sempre com objetivo, olhando para a criança e fazendo com que perceba que você está aborrecida com a tal atitude e não propriamente com ela, por exemplo: nunca diga “Como você é feio” e sim “Que coisa feia você fez”.
4.    Castigo coerente: Se necessário você pode utilizar o castigo, entretanto Coerência na hora do castigo é fundamental.
5.    Exemplo: direcione seu filho dando exemplos, de nada vale divulgar as regras para seus filhos, explicar as causas e as conseqüências, se você mesmo, como adulto, diz uma coisa e faz outra. A criança percebe de imediato a dicotomia entre a palavra e a atitude.

- Orientações para os pais de maneira geral.
Mamãe, papai! Educar é também dar exemplos e assim direcionar os filhos para um bom desenvolvimento emocional e para isso é imprescindível os pais terem consciência do seu próprio funcionamento, ou seja, o que faz, para que faz e não só o porquê faz. Conduza seu filho dando exemplos, ensine sendo e aprenda fazendo, não adianta o adulto almejar educar a criança se ele mesmo não lida bem com suas limitações. É necessário ter paciência, colocar limites, regras e conversar com seu filho, com certeza haverá mais bem estar e confiança entre pais e filhos.
Quem educa com amor, ensina o amor!

JOSELAINE GARCIA
Psicóloga - CRP 07/18433
Pós Graduada em Docência Universitária
Hipnóloga credenciada ao Instituto Brasileiro de Hipnologia e
Membro da Sociedade Ibero-Americana de Hipnose Condicionativa

Prêmios recebidos em 2013
* Psicóloga Destaque Mercosul, Prêmio Master Mercosul 2013, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2013, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2013, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas

Prêmios recebidos em 2012
Psicóloga Destaque Nacional, Prêmio Master Nacional Integrado 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Consultório de Psicologia destaque na Região Sul do Brasil(RS, PR, SC), Prêmio Master Sul Brasil 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Consultório de Psicologia destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Psicóloga Destaque Estadual 2012, Troféu Master Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas.
Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da empresa Ouro Pesquisa e Publicidade.

Prêmios recebidos em 2011
Psicóloga Destaque Municipal 2011, no município de Cruz Alta/RS, conforme pesquisa da Empresa Sul Pesquisas.