terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

AS AULAS RECOMEÇARAM! É HORA DE RETOMAR A ROTINA!


Volta às aulas é motivo de felicidade, é hora de rever os amigos e contar as novidades: ... mas sempre resta aquele sentimento de tristeza porque as férias acabaram.
Nada mais de festas todo final de semana, encontros diários com amigos e poder dormir e acordar a hora que quiser. As férias vão passando e quando nos damos conta, as aulas já começaram.
Depois de alguns dias de descanso, é natural que você demore um pouco para voltar ao ritmo normal de estudo e fique disperso, desatento e mais lento.


Pois bem, chega de reclamar! É hora de parar e pensar a melhor maneira de se preparar para o ano letivo que está iniciando!

Veja 4 passos para organizar a rotina na volta às aulas

1.         Comece dando “uma geral no seu quarto”. Coloque fora papéis usados que não irá mais precisar, separe nas prateleiras os materiais, coloque etiquetas nas pastas, separando materiais de cada disciplina diferente e providencie um mural para colocar os horários das aulas, dias de provas e compromissos que não poderá esquecer!
2.         Aprenda a administrar seu tempo para que consiga realizar tanto as atividades prazerosas quanto cumprir as obrigações relacionadas à escola. Fazer uma tabela com seus horários e separar a hora de estudo da hora do lazer em frente ao computador, é uma idéia!
3.         Programe-se para não deixar tarefas para a última hora. A melhor saída é ir organizando-se aos poucos com relação a como estudar ao longo do ano: com calma e sem pressões, fica mais fácil aprender e estudar.
4.         Não espere as aulas ganharem ritmo acelerado para se organizar. Comece, desde já, a mexer no material diariamente e a dar uma “espiadinha” nos conteúdos que vai aprendendo. Assim, você já entra no ritmo das aulas e quando as provas começarem você já estará preparado!
Seguindo essas dicas, o ano certamente vai correr bem, vai sobrar tempo para o lazer, para o computador, para ir na casa dos amigos e não será preciso passar pelo “aperto” do final do ano passado, lembra?



Psicóloga Joselaine Garcia
CRP  07.18433
Psicóloga Clínica
Hipnóloga Clínica
Psicoterapeuta
Hipnoterapeuta
Especialista em Hipnose Cçínica
Especialista em Terapia de Casal
Especialista  em Docência Universitária
Premiada Internacionalmente

Membro do Latin American Quality Institute

   B L O G U E I R A -    Blog: http://joselainegarcia.blogspot.com.br/

Colabora regularmente com a imprensa escrita, rádio e televisão.

Psicóloga laureada com diversos prêmios: Internacional, Nacional e Estadual 

CONSULTÓRIO DE PSICOLOGIA 
Rua Barão do Rio Branco 1701, sala 101  | Fone : 55.99167-7928
CRUZ ALTA RS

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

VOCÊ COSTUMA BELISCAR A PELE DO ROSTO?


CUIDADO, você pode estar sofrendo de uma psicopatologia chamada Skin Picking, também conhecida como Dermatillomania.

Pessoas que têm compulsão por beliscar o rosto examinam-se no espelho por longas horas



DERMATILLOMANIA: consiste em Tocar, Coçar, Cutucar, Arranhar, Furar, Escoriar determinadas regiões da pele, de modo tão intensivo ou repetitivo que acaba provocando o aparecimento de feridas cicatrizes, descolorações na pele.

"Não, eu não tenho acne, câncer, AIDS, um "mal habito", uma doença infecciosa e eu não uso drogas. Eu cutuco a minha pele e isso é um distúrbio real." (fala de um Skin Picking ou Dermatillomaniaco)

“Nós machucamos nossa pele para reduzir a ansiedade, mas ficamos ainda mais ansiosos por causa das visíveis marcas que criamos daí voltamos a machucar para reduzir essa ansiedade, criando um circulo vicioso.”(fala de um Skin Picking ou Dermatillomaniaco)

O ato de beliscar o rosto constantemente também conhecido por dermatillomania é considerado um transtorno do controle do impulso, mas também pode ser pensado como um tipo de transtorno obsessivo compulsivo (TOC) na medida em que ambos envolvem “engajamento em comportamentos repetitivos, com diminuição do controle” e também de modo geral diminuir a ansiedade.

Dermatillomania pode causar sensação de intensa culpa e vergonha nos indivíduos que possuem esta doença, e isso aumenta muito o risco de danos em si.

Como uma desordem do controle de impulso. Indivíduos com o problema não sabem que estão beliscando sua pele, é um ato completamente inconsciente. Eles fazem isso, normalmente, por três MOTIVOS: porque o ato de beliscar a pele tem efeito relaxante, porque eles têm necessidade de estímulo ou porque são perfeccionistas. Existem duas formas de TRATAMENTO: MEDICAÇÃO E PSICOTERAPIA.

Na Psicoterapia várias técnicas podem ser utilizadas para tratar a compulsão de beliscar a pele, dentre as técnicas podemos citar: A técnica de terapia reversa, o auto-monitoramento, a terapia de controle de estímulos e hipnoterapia (Hipnose Clínica) podem ser usadas.

 Joselaine Garcia
CRP/RS 18.433

Psicóloga Clínica
Hipnóloga Clínica
Hipnoterapeuta  Condicionativa
Hipnoterapeuta   Cognitiva
Especialista em Docência Universitária

Credenciada ao Instituto Brasileiro de Hipnologia
Membro da Sociedade Ibero-Americana de Hipnose Condicionativa
Membro do Latin American Quality Institute

  Colabora regularmente com a imprensa escrita, rádio e televisão.

Psicóloga laureada com diversos prêmios: Internacional, Nacional e Estadual 

CONSULTÓRIO DE PSICOLOGIA EM CRUZ ALTA RS,
Rua Barão do Rio Branco 1701, sala 101  l  Fone : 55.9167-7928


domingo, 16 de fevereiro de 2020

O AMOR ROMÂNTICO COMEÇA A SAIR DE CENA



A fusão proposta pelo amor romântico é extremamente sedutora. A grande maioria das pessoas acredita que não há remédio melhor para o nosso desamparo do que a sensação de nos completarmos na relação com outra pessoa. Entretanto, nesta primeira década do século XXI, com tantas opções de vida, o que homens e mulheres mais desejam: estabilidade nas relações amorosas ou liberdade? Vivemos um período de grandes transformações no mundo, e, no que diz respeito ao amor, o dilema atual parece se situar entre o desejo de simbiose com o parceiro e o desejo de liberdade.

Elisabeth Badinter, em (Um é o outro, Nova Fronteira, 1986.) apresenta nosso triplo desafio: conciliar o amor por si próprio e o amor pelo outro; negociar nossos dois desejos — de simbiose e de liberdade —; adaptar, enfim, nossa dualidade à do nosso parceiro, tentando constantemente ajustar nossas evoluções recíprocas. O peso do indivíduo coloca o casal em xeque. A duração da relação passa a ser um ideal e não mais uma obrigação

"Novos mundos, novos sujeitos, novas emoções. No momento, estamos, pouco a pouco, aceitando que a experiência amorosa é fugaz e seu destino é a provisoriedade. Resta saber, portanto, para onde vai migrar a vontade de ir além do bom senso, o desafio de realizar o impossível ou o ímpeto de vencer a brevidade, em matéria de felicidade emocional. O amor romântico encarnava essas promessas. Em sua ausência, quem ou o que vai se ocupar do sentido da vida de cada dia ou da fantasia da redenção afetiva? Ainda o mesmo amor? Outras formas de amar? Ou outras maneiras de criar um mundo emocional sem a onipresença do romantismo? Difícil de responder; impossível não querer responder; a cada um a tarefa de procurar responder"

Fonte Bibliográfica:

Lins, Regina Navarro, 1948-
A cama na varanda: arejando nossas idéias a respeito de amor e sexo: novas tendências / Regina Navarro Lins. - Ed. rev. e ampliada. - Rio de Janeiro: BestSeller, 2007, pg 330.


Psicóloga Joselaine Garcia

CRP  07.18433
Psicóloga Clínica
Hipnóloga Clínica
Psicoterapeuta
Hipnoterapeuta
Especialista em Hipnose Cçínica
Especialista em Terapia de Casal
Especialista  em Docência Universitária
Premiada Internacionalmente

Membro do Latin American Quality Institute

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“O excesso de alguma coisa é a falta de alguma coisa.”


Mas o que estará faltando? 

  A obesidade em questão



Há um ditado árabe que diz que “o excesso de alguma coisa é a falta de alguma coisa”. Já Aristóteles assinalava que a virtude está no meio, entre dois extremos, um por falta e outro por excesso. Em se tratando de obesidade, o excesso é evidente, mas o que poderia estar faltando?

A obesidade deixou de ser vista apenas como uma questão estética e passou a ser considerada como doença crônica, como um problema de saúde, envolvendo dificuldades muito grandes para o sucesso de seu tratamento.

Os pacientes muitas vezes conseguem emagrecer, mas a dificuldade maior não é apenas o emagrecimento em si, mas a manutenção do peso após o emagrecimento, ocorrendo freqüentemente o que costuma ser chamado de “efeito iôiô” ou “efeito sanfona”

Assim, o tratamento da pessoa obesa é particularmente complexo, requerendo uma abordagem multidisciplinar que envolve médicos de diferentes especialidades como: endocrinologista, cirurgião especializado em cirurgia bariátrica, nutricionistas, psicólogos, psiquiatras. (Dependendo muito do grau da obesidade)

Winnicott (1936) observa que “voracidade é uma palavra com um significado bastante preciso, fazendo com que se junte o psíquico e o físico, amor e ódio, o que é aceitável e o que não é aceitável para o ego” (p. 111). Pereira (1985) diz que os pacientes por ela observados apresentavam uma estrutura psíquica predominantemente narcísica, com algumas das características das perturbações narcísicas de personalidade, como um frágil sentimento de identidade, com a conseqüente acentuada vulnerabilidade do sentimento de auto-estima. Em suas histórias de vida, expressavam graves lesões narcísicas e sérias perturbações no relacionamento com a figura materna. No entender da autora, o material inconsciente desses pacientes quase sempre expressa o sentimento de que não são queridos, de que precisam mostrar-se sempre de acordo com os demais, em detrimento de seus próprios valores ou opiniões, o que lhes dá a sensação de serem pouco reais. Tende a permanecer dentro deles um acentuado sentimento de vazio e de falta de completude, mesmo que não estejam sós. Qualquer alteração mais ou menos acentuada no esquema corporal e na representação que têm de seu próprio corpo no psiquismo pode acarretar sérios transtornos no sentimento de identidade. Ingestão repetida de alimento pode estar relacionada à necessidade de evitar o sentimento de desintegração.

Essas defesas se organizam de forma a que a pessoa alcance um equilíbrio psíquico, ainda que (muito) patológico, e alterá-las representa uma ameaça de desmoronamento psíquico, o que mobiliza muita angústia. A obesidade parece compor com esse esquema defensivo rígido e parece implicar inúmeras funções no psiquismo do sujeito.
Emagrecer pode, assim, representar uma grande ameaça, assim não conseguem perder peso, ou perdem e recuperam, ou perdem e estacionam, nas patologias do vazio, evita-se a realidade interna, tida como insuportável, e mantêm-se as estratégias defensivas empregadas. O corpo passa a ser sede e testemunha das emoções e do pensamento.

A compulsão repetitiva busca um renascimento psíquico, que acaba não se dando pela inexistência de um bom encontro, o qual entendemos não depender apenas do objeto, mas também das projeções que se dão sobre ele, tais como expectativas de preenchimento impossíveis de se realizarem, reeditando-se assim a frustração e o vazio.

Há um buraco sem fundo a ser preenchido, um buraco devido à falta de sentido das experiências vividas, que, por sua vez, decorre da restrita capacidade de simbolização, e que se busca preencher com “coisas”, como comida, bebida, drogas, compras etc.

Cabe lembrar que a adição está presente, por diferentes vias, como a adição a drogas, as neo-sexualidades, a promiscuidade, os distúrbios alimentares (bulimia, anorexia, obesidade), os transtornos psicossomáticos etc.


Dessa forma, vemos como é difícil para o obeso fazer reparações.

Assim sendo, é imprescindível a psicoterapia para resultado satisfatório, hoje podemos contar, também, com a Hipnose Clínica no tratamento, trazendo excelentes resultados.


Psicóloga Joselaine Garcia

CRP  07.18433
Psicóloga Clínica
Hipnóloga Clínica
Psicoterapeuta
Hipnoterapeuta
Especialista em Hipnose Cçínica
Especialista em Terapia de Casal
Especialista  em Docência Universitária
Premiada Internacionalmente

Membro do Latin American Quality Institute

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